Esse é o Morning Call ADVFN, 12 de maio de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam com forte alta, após acordo entre EUA e China sendo tornado público. Os dois países concordaram em suspender temporariamente a maioria das tarifas sobre produtos um do outro por 90 dias. A medida sinaliza uma trégua nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, após negociações na Suíça.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta. EUA e China concordarem em uma redução temporária de tarifas durante negociações realizadas no fim de semana na Suíça. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que as negociações com a China foram “muito produtivas” e que ambos os países concordaram em cortar as tarifas de “reciprocidade” em 115% por 90 dias. Isso reduz as tarifas americanas sobre produtos chineses para 30% e as tarifas chinesas sobre importações americanas para 10%.
Na agenda desta semana, o destaque fica por conta da divulgação de indicadores econômicos importantes, como os índices de inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI), além dos dados de vendas no varejo, produção industrial e confiança do consumidor.
Na Europa, as bolsas operam em alta, com destaque para ações de mineração, do setor de luxo e de petróleo, após EUA e China revelarem detalhes de um acordo comercial negociado nos últimos dias. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,98%, a 543.23 pontos. Apenas o subíndice de mineração saltava 6,15%, enquanto o do setor de bens de luxo subia 5,15% e o de petróleo e gás tinha alta de 2,4%.
Após um fim de semana de intensas discussões na Suíça, EUA e China anunciaram hoje que irão suspender as tarifas impostas a produtos um do outro de 125% a 10% por um período de 90 dias. Tarifas relacionadas à questão do fentanil seguem em vigor.
A agenda de indicadores e balanços da Europa de hoje está praticamente esvaziada, mas o UniCredit divulgou informe trimestral que superou expectativas de lucro e receita. No horário acima, a ação do banco italiano exibia robusta alta de 3,7% em Milão.
Na Ásia, os mercados fecharam em alta, na expectativa de detalhes do acordo comercial entre EUA e China, que foram divulgados por volta das 4h (de Brasília), impulsionando o mercado de Hong Kong, que ainda não havia encerrado os negócios. Liderando os ganhos na Ásia, o índice Hang Seng saltou 2,98% em Hong Kong, garantindo a maior alta diária em mais de dois meses, a 23.549,46 pontos.
Após um fim de semana de intensas negociações na Suíça, EUA e China anunciaram hoje que irão suspender as tarifas impostas a produtos um do outro de 125% a 10% por um período de 90 dias. Tarifas relacionadas à questão do fentanil seguem em vigor. O japonês Nikkei subiu 0,38% em Tóquio, a 37.644,26 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 1,17% em Seul, a 2.607,33 pontos, e o Taiex registrou alta de 1,03% em Taiwan, a 21.129,54 pontos.
Na China continental, onde as bolsas também já estavam fechadas, o Xangai Composto subiu 0,82%, a 3.369,24 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 1,70%, a 2.004,13 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 62,41 (+2,28%).
O Brent é negociado a US$ 65,26 (+2,11%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 104.291,85 (+1,45%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.216,80 a onça-troy (-3,30%).
Minério de ferro:
Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +3,16%, a 718,50 iuanes (US$ 99,28).
Brasil:
Renda Fixa: A atratividade da renda fixa segue em destaque, dado que será difícil para o investidor encontrar alternativas com tal risco/retorno. No curto prazo, pensando em até dois anos, os títulos pós-fixados apresentam as melhores projeções de rentabilidade, segundo Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank. “Os juros estão altos e a expectativa é que continuem nesse período. Como o pós-fixado é um porcentual em cima do CDI, que acompanha a Selic, ele captura isso”, afirmou.
Imóvel: O aumento da taxa Selic para 14,75% pelo Banco Central, anunciado na última quarta-feira (7), reacendeu alertas no mercado imobiliário. Embora o setor da construção civil venha apresentando bons resultados até o primeiro trimestre de 2025 — com crescimento de 17% nas vendas de apartamentos e R$ 38,3 bilhões liberados via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) —, a escalada dos juros tende a exigir mais cautela e planejamento por parte de consumidores e incorporadoras. O impacto é direto: cada ponto percentual na Selic eleva em média 0,43 ponto as taxas de financiamento imobiliário. Isso pressiona principalmente a classe média, que depende de crédito para concretizar o sonho da casa própria.
Economia:
🚨 Investidores em Alerta: Temporada de Balanços movimenta a bolsa em abril e maio. Veja calendário dos balanços 1T25
CVM: A Comissão de Valores Mobiliários está prestes a lançar o “CVM Fácil”, novo regime que simplifica a entrada de pequenas e médias empresas (faturamento até R$ 500 milhões) no mercado de capitais.
O que muda: Empresas podem captar até R$ 300 milhões a cada 12 meses sem registro na CVM. Não precisarão contratar coordenador líder para oferta. Divulgação de resultados será semestral, não trimestral.Nova categoria de listagem específica será criada
O Brasil tem um gargalo histórico no financiamento de PMEs, que dependem quase exclusivamente de empréstimos bancários caros.Esta mudança regulatória preenche a lacuna entre o crowdfunding (limitado a R$ 15 milhões) e os tradicionais IPOs (viáveis apenas para grandes empresas), permitindo que mais negócios consigam capital para crescer com menos burocracia e custos menores.
A B3 e outras bolsas precisarão criar segmentos específicos para essas empresas. A norma deve ser implementada ainda em 2025, inicialmente em caráter experimental.
Pátria venderá R$ 2,3 bi em ações da SmartFit. A gestora prepara oferta secundária após forte valorização da rede de academias, atraindo investidores para o setor de fitness em plena recuperação pós-pandemia.
Combustível: O Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig) aprovou o uso de cerca de R$ 2 bilhões do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) para garantir financiamentos destinados à compra de combustíveis de aviação por companhias aéreas brasileiras. A decisão agora será analisada pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex, que definirá os critérios da nova modalidade de seguro, incluindo limites por empresa, exigências de mitigação de risco, prazos máximos e contrapartidas ambientais.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a proposta foi apresentada pela Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), e deve permitir melhores condições de crédito ao setor. Como garantia para acessar os recursos, as companhias estudam oferecer recebíveis de cartões de crédito e débito próprios.
O uso de recursos do FGE ocorre paralelamente às negociações sobre o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), que prevê R$ 4 bilhões para investimentos em compra de aeronaves e peças, mas que enfrenta entraves devido à exigência de garantias reais. A ideia de usar recebíveis ganhou força diante da resistência do governo em cruzar garantias entre os fundos FGE e Fnac.
Banco Master: O Banco Master apresentou um pedido formal ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para viabilizar uma linha de empréstimo que permita rolar cerca de R$ 10 bilhões em dívidas com vencimento nos próximos dois anos. A solicitação ocorre após a cisão e venda parcial de seus ativos ao Banco Regional de Brasília (BRB), que deixou de fora os papéis de maior risco.
Entre os compromissos do Master estão CDBs emitidos com taxas muito acima da média do mercado, o que amplia o desafio da instituição para manter sua liquidez. A expectativa é de que a linha do FGC cubra vencimentos mensais estimados em R$ 500 milhões, enquanto a instituição tenta vender ativos paralelos pertencentes ao controlador Daniel Vorcaro, como participações na Itaminas e na seguradora Kovr.
O banco não se pronunciou sobre o pedido. O FGC, por sua vez, declarou que não comenta assuntos relativos às instituições associadas. Internamente, o fundo avalia que qualquer liberação de crédito só pode ocorrer após o Banco Central autorizar oficialmente a operação de compra do BRB, cuja assinatura está temporariamente suspensa por decisão da Justiça.
Agenda Econômica:
🇧🇷 05h00 – Fipe: IPC semanal
🇧🇷 08h00 – FGV: Primeira prévia de maio do IGP-M
🇧🇷 08h25 – BC: Pesquisa Focus
🇧🇷 15h00 – MDIC: Balança comercial semanal
Eventos⚠️
🇺🇸 EUA anunciam pela manhã detalhes da negociação com a China⚠️
🇺🇸 11h25 – Adriana Kugler (Fed) discursa em evento do BC da Irlanda
Balanços⚠️
📉 Brasil/antes da abertura: BTG Pactual
📉 Brasil/depois do fechamento: Petrobras, Natura, Sabesp, Yduqs, Brava Energia,
Direcional, Even, IRB Re, Telefônica Brasil e Terra Santa
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,21%, aos 136.511 pontos, com Itaú, Itaúsa e B3 entre os destaques, após balanços. O Ibovespa chegou a operar acima dos 137 mil pontos em seu melhor momento na sessão, mas cedeu ao longo do dia. No dia, o volume de negociação foi de R$23,5 bilhões em termos semanais, o Ibovespa acumulou alta de 1,02%.
Maiores altas do Ibovespa
PSSA3 |
+5.66%
|
R$ 46,65
|
RECV3 |
+5.49%
|
R$ 14,21
|
ITUB4 |
+5.41%
|
R$ 37,23
|
LREN3 |
+4.92%
|
R$ 16,20
|
CVCB3 |
+4.52%
|
R$ 2,31
|
Maiores baixas do Ibovespa
AZUL4 |
-11.89%
|
R$ 1,26
|
MRVE3 |
-11.22%
|
R$ 5,46
|
CSNA3 |
-9.87%
|
R$ 8,68
|
PETZ3 |
-8.80%
|
R$ 4,04
|
BRKM5 |
-8.48%
|
R$ 10,25
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,11%, a R$ 5,6548.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,53%, aos 3.407,91 pontos. A máxima foi de 3.408,87 pontos e a mínima de 3.389,80 pontos. No acumulado da semana, o índice registrou queda de 0,34%.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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