
Índice Bovespa fecha em baixa no pregão desta quarta-feira, com maioria das ações no vermelho, destaques positivos pontuais em commodities e petróleo e reação negativa a notícias corporativas no varejo e serviços.
O Ibovespa (BOV:IBOV) encerrou o pregão desta quarta-feira (17/12) em queda de 0,79%, aos 157.327 pontos, refletindo um dia amplamente negativo para a bolsa de valores brasileira. A sessão foi marcada por pressão relevante sobre ações de varejo, consumo e setor financeiro, enquanto papéis ligados a commodities e energia conseguiram sustentar ganhos pontuais. Do total de ações que compõem o índice, 13 registraram alta, 59 fecharam em baixa e 1 terminou estável, evidenciando um pregão de viés claramente defensivo.
Entre os principais contribuintes negativos para o índice estiveram empresas de grande peso, como bancos, varejistas e companhias de serviços, enquanto as altas ficaram concentradas em poucas ações ligadas a petróleo, mineração e papel e celulose.
As cinco maiores altas do dia no Ibovespa foram lideradas pela Brava Energia (BOV:BRAV3), que disparou 3,69%. A companhia atua no setor de petróleo e gás, com foco em exploração e produção onshore e offshore, e foi impulsionada pelo anúncio de um robusto plano de investimentos para 2026, reforçando sua estratégia de crescimento de longo prazo. Na sequência, a Suzano (BOV:SUZB3) avançou 1,78%; a empresa é uma das maiores produtoras globais de celulose, com portfólio voltado a papel, embalagens e biomateriais, beneficiando-se do movimento positivo das commodities. A PetroReconcavo (BOV:RECV3) subiu 1,54%, apoiada pela valorização do petróleo e pela visão positiva sobre sua geração de caixa. A Bradespar (BOV:BRAP4) teve alta de 1,35%, acompanhando o desempenho favorável da Vale, enquanto a Vale (BOV:VALE3) fechou em valorização de 1,27%, sustentada pela estabilidade do minério de ferro no mercado internacional.
No lado oposto, as cinco maiores baixas do dia refletiram forte aversão ao risco em setores mais sensíveis ao ciclo econômico. A maior queda ficou com a Vivara (BOV:VIVA3), que recuou 5,10%; a empresa atua no setor de varejo de joias, com marcas como Vivara e Life, e sofreu com ajustes após movimentos recentes de alta e preocupações com consumo. Em seguida, a Porto Seguro (BOV:PSSA3) caiu 4,41%, pressionada por realização de lucros no setor de seguros. A Direcional Engenharia (BOV:DIRR3) recuou 4,26%, refletindo cautela com o setor imobiliário. A Sendas Distribuidora – Assaí (BOV:ASAI3) perdeu 3,78%, em meio a preocupações com margens no varejo alimentar, enquanto a Localiza (BOV:RENT3) caiu 3,73%, afetada por ajustes no setor de locação de veículos e serviços de mobilidade.
Entre os destaques corporativos do dia no Momento B3, algumas ações conseguiram se sobressair positivamente. A Brava Energia (BOV:BRAV3) liderou as altas entre os papéis citados, reagindo diretamente ao anúncio de investimentos de US$ 550 milhões previstos para 2026. A Petrobras (BOV:PETR4 | BOV:PETR3) também teve desempenho positivo, com alta de 1,11% nas preferenciais e 0,68% nas ordinárias, após anunciar a aquisição de 49,99% da operação brasileira da Lightsource bp, reforçando sua estratégia de diversificação em energia solar. A Vale (BOV:VALE3) figurou novamente entre os destaques positivos, acompanhando o mercado de minério. Já a Suzano (BOV:SUZB3) e a PetroReconcavo (BOV:RECV3) completaram o grupo de melhor desempenho entre as empresas citadas nas notícias do dia.
Por outro lado, entre as empresas mencionadas no Momento B3, as maiores baixas ficaram com a B3 S.A. (BOV:B3SA3), que caiu 3,43% mesmo após anunciar planos de lançar uma stablecoin em 2026, movimento que acabou sendo ofuscado pelo ambiente negativo do mercado. A Eneva (BOV:ENEV3) recuou 2,22%, após esclarecer que não há negociações em curso para aquisição de ativos da Brava Energia. A Azzas 2154 (BOV:AZZA3) caiu 0,54%, apesar do anúncio de dividendos relevantes, enquanto a Allos (BOV:ALOS3) recuou 1,94%, mesmo com a aprovação de dividendos extraordinários. A Itaúsa/Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) também figurou entre as pressões, refletindo o movimento negativo do setor bancário no pregão.
No recorte específico de Vale e Petrobras, ambas tiveram papel relevante na sustentação parcial do índice. A Vale (BOV:VALE3), maior mineradora do país, atua na produção de minério de ferro, níquel e cobre, e avançou 1,27%, acompanhando a estabilidade dos preços da commodity e expectativas positivas sobre a demanda chinesa. A Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3), gigante do setor de petróleo, gás e energia, fechou em alta após anunciar sua entrada mais agressiva no segmento de energia solar, movimento bem recebido pelo mercado em um dia de recuperação do petróleo.
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Índices de Ações da B3
Entre os índices setoriais, a maior alta do dia ficou com o Índice de Materiais Básicos (BOV:IMAT), que subiu 0,06%, impulsionado principalmente por Vale e Suzano. Já a maior baixa foi registrada pelo Índice de Consumo (BOV:ICON), que caiu 1,78%, pressionado por ações como Lojas Renner, Assaí, Magazine Luiza e Vivara, refletindo o mau humor com o varejo.
Destaques Diários do Momento B3
Entre os destaques positivos do Momento B3, Brava Energia, Petrobras, Vale, Suzano e PetroReconcavo lideraram os ganhos, todos com desempenho alinhado a anúncios estratégicos, investimentos ou melhora no ambiente de commodities. No campo negativo, B3 S.A., Eneva, Allos, Azzas 2154 e Itaú Unibanco concentraram as maiores quedas entre as empresas citadas, mostrando que nem sempre notícias positivas conseguem se sobrepor ao sentimento geral do mercado.
O Momento B3, disponível diariamente, reúne os principais fatos corporativos do pregão, como aquisições, investimentos, dividendos, esclarecimentos ao mercado e decisões estratégicas, sendo uma leitura essencial para investidores que buscam entender os movimentos das ações além dos números.
Resumo dos Eventos Corporativos do Dia
B3 S.A. (BOV:B3SA3) – Anunciou planos de lançar uma stablecoin própria em 2026 e ampliar a tokenização de ativos; apesar do caráter inovador, a ação caiu 3,43% em um pregão negativo para o setor financeiro.
Brava Energia (BOV:BRAV3) – Divulgou plano de investimentos de US$ 550 milhões para 2026, impulsionando a ação em 3,69%, a maior alta do Ibovespa no dia.
Eneva (BOV:ENEV3) – Negou negociações para compra de ativos da Brava Energia; o esclarecimento não evitou queda de 2,22%.
Petrobras (BOV:PETR4 | BOV:PETR3) – Anunciou joint venture em energia solar com a Lightsource bp, o que contribuiu para a alta das ações no pregão.
Allos (BOV:ALOS3) – Aprovou dividendos extraordinários de R$ 438 milhões, mas as ações recuaram 1,94%, refletindo o viés negativo do setor imobiliário.
Azzas 2154 (BOV:AZZA3) – Anunciou dividendos de R$ 320 milhões; ainda assim, os papéis fecharam em leve baixa.
Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) – Informou resgate antecipado de notas subordinadas no valor de US$ 500 milhões; as ações recuaram acompanhando o setor bancário.
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