A Orizon Valorização de Resíduos reportou prejuízo líquido de R$ 3,557 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o lucro de R$ 30,194 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
Apesar do resultado negativo no lucro, a companhia apresentou crescimento de 15% na receita operacional líquida, que alcançou R$ 240,8 milhões, e aumento de 5% no ebitda Ajustado, totalizando R$ 109,911 milhões.
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Em comunicado, o CEO Milton Pilão Jr. destacou a resiliência do modelo de negócios e a “assertividade da estratégia de crescimento sustentável” da empresa.
A administração reforçou o foco em projetos em andamento, como a maturação dos aterros sanitários com ênfase em biogás e créditos de carbono, expansão de projetos de biometano e a construção da URE Barueri (Waste to Energy).
A Orizon também busca crescimento inorgânico por meio de aquisições de ativos de destinação final, com “vários ativos em estágio avançado de análise para aquisição”. No final de abril, a empresa realizou uma oferta primária de ações que trouxe um novo acionista de referência, a Circular Holding, composta por EB Capital e acionistas controladores, visando melhorar sua estrutura de capital e fortalecer sua governança.
O ebitda do 1T25 registrou crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 104.289 mil para R$ 109.911 mil, representando um crescimento de 13% em relação ao 4T24.
Os custos e despesas operacionais, excluindo depreciação e provisões para fechamento de aterros, totalizaram R$ 133 milhões no 1T25, representando aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2024 e 4% acima do 4T24.
O lucro bruto, excluindo depreciação e provisões para fechamento de aterros, totalizou R$ 143,6 milhões, representando um crescimento de 18% em relação ao 1T24. A margem bruta ajustada registrou uma expansão de 1,3 ponto percentual, passando de 58,3% no 1T24 para 59,6% no 1T25.
O resultado financeiro líquido totalizou uma despesa de R$ 55,2 milhões no 1T25, aumento de 13% em relação ao 4T24, reflexo principalmente da redução de 35% nas receitas financeiras, impactadas por uma menor posição média de caixa no período.
Durante o 1T25, a Companhia investiu R$ 112,1 milhões, com alocação concentrada em frentes estratégicas para expansão e diversificação de receita. No segmento de tratamento e destinação final, destacaram-se os investimentos de R$ 4,5 milhões em Estações de Tratamento de Chorume e R$ 9,7 milhões em obras e expansões nos Ecoparques. Na vertical de energia, biometano, biogás e créditos de carbono, foram aplicados R$ 1,6 milhão em plantas de biogás, sendo o montante remanescente majoritariamente direcionado às plantas de biometano em implantação. Já no segmento de beneficiamento de resíduos e valorização energética (WtE), o principal destaque foi o investimento de R$ 33,2 milhões na Usina de Recuperação Energética.
A OrizonVR encerrou o 1T25 com alavancagem de 3,07x (dívida líquida/EBITDA Ajustado), representando um aumento de 0,3x em relação ao 4T24, mas uma redução superior a 0,4x na comparação com o 1T24. Esse patamar reflete o avanço contínuo da execução do plano de investimentos da Companhia, com destaque para projetos em fase final de implantação, que devem entrar em operação nos próximos trimestres e contribuir para a geração futura de caixa.
Os resultados da Orizon (BOV:ORVR3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 16/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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