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Petrobras (PETR4): lucro líquido de R$ 35,2 bilhões 1T25, alta de 48,6%

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A Petrobras terminou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 35,2 bilhões, alta de 48,6% em comparação com o lucro de R$ 27,7 bilhões apurado no mesmo intervalo do ano passado.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado no trimestre ficou em R$ 61,08 bilhões. A projeção LSEG era de R$ 62,94 bilhões.

A receita, por sua vez, foi de R$ 123,14 bilhões, enquanto a projeção LSEG era de R$ 124,93 bilhões.

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“Iniciamos o ano de 2025 com resultados operacionais e financeiros robustos, que refletem a capacidade técnica da Petrobras em superar desafios e gerar valor para a sociedade brasileira. Aumentamos a nossa produção em 5,4% em relação ao último trimestre de 2024 e assim alcançamos um caixa de US$ 8,5 bilhões com as nossas operações, que nos permite investir para continuar gerando valor e remunerar os nossos acionistas”, afirmou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em nota.

O resultado financeiro foi favorecido pela valorização de 7% do câmbio (real em relação ao dólar) ao final do trimestre, segundo a companhia. Ao desconsiderar esse impacto da variação cambial e outros eventos específicos do período, o lucro líquido registrado foi de R$ 23,7 bilhões (US$ 4 bilhões), o que representa um aumento de 31% em comparação ao 4T24.

A petroleira estatal publicou em abril que sua produção média no Brasil no primeiro trimestre foi de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo, o que representou uma queda de 1% na comparação anual, mas um aumento de 5,9% em relação ao trimestre anterior.

A companhia encerrou o primeiro trimestre com uma dívida bruta de cerca de US$64,49 bilhões, alta de 6,9% em comparação com o fechamento de 2024.

INVESTIMENTOS E DÍVIDA

Quanto aos investimentos, a Petrobras aportou no primeiro trimestre US$4,07 bilhões, o que representa 22% do guidance anual, disse o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da estatal, Fernando Melgarejo, no relatório de resultados.

O montante representa uma alta de 33,6% ante os três primeiros meses de 2024.

“Esses investimentos estão concentrados em projetos do pré-sal, com destaque para os campos de Búzios e Atapu” disse o executivo.

“Estamos realizando mais perfurações e interligações de poços e avançando na construção das novas unidades que sustentarão o crescimento da nossa curva de produção.”

A companhia encerrou o primeiro trimestre com uma dívida bruta de cerca de US$64,49 bilhões, alta de 6,9% em comparação com o fechamento de 2024.

O aumento da dívida ocorreu principalmente em função do início da operação do FPSO afretado Almirante Tamandaré de Búzios 7 e a prorrogação do contrato do FPSO de Cidade de Angra dos Reis até 2030, que juntos adicionaram US$3 bilhões ao endividamento da companhia.

Os resultados da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 12/05/2025.

VISÃO DO MERCADO

A Petrobras divulgou resultados bons e praticamente em linha com as expectativas do mercado, ainda que com dividendos um pouco abaixo das projeções, mas com alguns pontos de atenção, conforme apontam os analistas.

A estatal divulgou os resultados do 1T25 com um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado recorrente de aproximadamente US$ 10,7 bilhões, ligeiramente abaixo do consenso compilado pela empresa (2%), conforme aponta o Goldman Sachs. A empresa também anunciou a distribuição de aproximadamente US$ 2,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões) em dividendos ordinários, seguindo a política de remuneração aos acionistas da Petrobras (mas cerca de 6% abaixo do consenso).

“Nossa visão é mista. Por um lado, vemos os resultados como ligeiramente negativos, dada a ligeira diferença nos dividendos (6% abaixo do consenso) e também o nível de investimentos realizados no trimestre ligeiramente acima do esperado (8% acima do consenso). Pelo lado positivo, notamos que o capex foi sequencialmente menor (-29% em relação ao trimestre anterior) e os dividendos foram sequencialmente maiores (+31% em relação ao trimestre anterior)”, avalia o Goldman.

Para a XP Investimentos, no geral, os resultados foram uma pequena discrepância das estimativas, mas não fora da incerteza comum nas previsões financeiras, com um Ebitda ajustado 4% abaixo da sua projeção, enquanto o lucro ficou 16% acima das suas projeções. A equipe de análise também ressaltou esperar que os investidores se concentrassem nos dividendos e no fluxo de caixa livre.

O JPMorgan apontou que esperava uma pequena reação negativa, ressaltando que o Ebitda geral ficou ligeiramente abaixo do JPMorgan em 3% e do consenso.

Os analistas do banco apontam que o principal segmento de upstream (exploração, perfuração e produção de petróleo e gás natural) da Petrobras teve um bom trimestre, com um Ebitda de US$ 10 bilhões, 3,9% acima da projeção do banco, principalmente porque a empresa conseguiu entregar uma melhor realização de preço no período, o que mais do que compensou os maiores custos de extração.

A maior parte da perda no trimestre veio do segmento de Refino, que viu o Ebitda cair 28,7% trimestre a trimestre, principalmente devido aos custos mais altos e aos efeitos dos estoques. O segmento de Gás e Energias de Baixo Carbono também teve um trimestre fraco. Mesmo com a perda, a Petrobras teve um FCF (fluxo de caixa livre) positivo de US$ 2,8 bilhões (yield, ou rendimento, anualizado de 14,2%).

Para a Genial Investimentos, a empresa reportou números sólidos e razoavelmente em linha com suas estimativas em Ebitda e lucro líquido acima das suas estimativas e do consenso devido ao impacto de variações cambiais na linha de despesa financeira.

“Além do resultado sólido do ponto de vista operacional, a empresa anunciou a distribuição de R$ 11,7 bilhões (R$ 0,91/ação) – apenas dividendos regulares. O rendimento em dividendos do trimestre foi de 2,9% no trimestre, representando um rendimento de 11,4% em termos anualizados – o que naturalmente não deve acontecer caso os preços do brent permaneçam no patamar atual (US$ 60-65/barril)”, reforça a casa de research. Sendo assim, apesar dos resultados sólidos, é cético quanto a uma resposta positiva do mercado a tese da empresa como um todo tendo em vista o cenário de preços do brent pressionando e maiores investimentos.

Enquanto isso, o capex estruturalmente mais alto deve causar alguma preocupação por parte do mercado em relação à tese da companhia (ainda que o patamar atual de investimentos já é considerado em nossas estimativas).

Sendo assim, aponta, o foco deve passar a ser o patamar do brent tendo em vista o case da Petrobras estar muito relacionado a tese de dividendos. Portanto, um trimestre com (i) maior aperto de custos e despesas, (ii) um preço mais comprimido do Brent, (iii) maior produção em E&P (exploração e produção), (iv) margens de refino ainda operando em patamares de eficiência limitada e (v) capex estruturalmente mais alto, dado o atual mandato e plano estratégico mais agressivo com investimentos.

Assim, a política mais agressiva de investimentos deve tornar esse ponto ainda mais relevante para os acionistas.

O Morgan Stanley, por sua vez, aponta que, após o susto com o fluxo de caixa livre (FCF) do trimestre anterior, acredita que uma demonstração do fluxo de caixa sem surpresas poderia ser recebida positivamente pelo mercado. Os comentários da administração sobre a aplicação do capital de giro nos próximos trimestres serão importantes para ancorar as expectativas para o rendimento de dividendos à frente, avalia.

O capex, na visão do Morgan, foi o número mais importante do trimestre: os investimentos de US$ 3,98 bilhões foram menos de 1% superiores à estimativa do banco de US$ 3,95 bilhões, o que representa um grande alívio.

O FCF de US$ 3,94 bilhões (US$ 1,85 bilhão após arrendamentos) aumentou 18% em relação ao trimestre anterior e 34% em relação ao ano anterior devido à dinâmica do capex.

O Morgan Stanley segue com recomendação overweight (exposição acima da média, equivalente à compra) para os ativos da Petrobras negociados no exterior (ADRs). O banco aponta que o case de investimento da estatal permanece centrado na remuneração aos acionistas, que – para o bem ou para o mal – está diretamente ligada à alocação de capital e ao nível dos preços do petróleo.

“Os fluxos de caixa são muito resilientes e podem suportar os baixos níveis dos preços do petróleo. Estamos confiantes na capacidade da empresa de pagar um rendimento atrativo sobre seus dividendos base e vemos boa possibilidade de dividendos extraordinários caso os preços do petróleo se recuperem da recente queda”, avalia o banco.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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