As ações da Uber Technologies (NYSE:UBER) recuavam 4,7% no pré-mercado de quarta-feira (7), na última verificação, apesar de apresentar lucro de US$ 1,78 bilhão no primeiro trimestre de 2025, equivalente a US$ 0,83 por ação, superando com folga os US$ 0,50 estimados por analistas. A Uber Technologies também é negociada na B3 através da BDR (BOV:U1BE34).
O lucro foi impulsionado por reavaliações de investimentos, revertendo o prejuízo de US$ 654 milhões no mesmo período de 2024. O que desapontou os investidores foi a receita trimestral, que subiu 14% ano a ano, alcançando US$ 11,53 bilhões, abaixo das expectativas de Wall Street de US$ 11,62 bilhões.
As reservas brutas cresceram 14%, somando US$ 42,8 bilhões, mas também abaixo dos US$ 43,1 bilhões projetados. Em moeda constante, o avanço nas reservas foi de 18%. A valorização do dólar frente a moedas latino-americanas pesou nos resultados internacionais, segundo o CFO Prashanth Mahendra-Rajah.
O segmento de mobilidade, principal fonte de receita da Uber, gerou US$ 21,18 bilhões em reservas brutas, alta de 13%.
A unidade de entregas somou US$ 20,38 bilhões, crescimento de 15%. Por outro lado, o setor de fretes recuou 2%, totalizando US$ 1,26 bilhão.
A empresa registrou fluxo de caixa operacional e livre de US$ 2,3 bilhões, e EBITDA ajustado de US$ 1,87 bilhão, um avanço de 35% sobre o ano anterior.
A margem EBITDA ajustada subiu de 3,7% para 4,4%. A base mensal de usuários ativos atingiu 170 milhões, com 3,04 bilhões de viagens concluídas no trimestre.
Perspectivas
A diversificação geográfica segue no foco da empresa. Recentemente, a Uber anunciou a aquisição de 85% da Trendyol Go, plataforma turca de entregas, por US$ 700 milhões.
A empresa mira a expansão na Turquia com a compra, sendo o país considerado seu terceiro maior mercado de entregas inexplorado, atrás apenas de Índia e Brasil.
A aposta em veículos autônomos teve avanço com a parceria com a Waymo em Austin, onde cerca de 100 robotaxis já estão em operação.
Segundo o CEO Dara Khosrowshahi, esses veículos realizam mais viagens diárias que 99% dos motoristas da cidade, e novas implantações são esperadas nos EUA e no exterior.
Para o segundo trimestre, a Uber projeta reservas brutas entre US$ 45,75 bilhões e US$ 47,25 bilhões, com EBITDA ajustado entre US$ 2,02 bilhões e US$ 2,12 bilhões.
A previsão representa crescimento de até 20% em reservas e até 35% em EBITDA na comparação anual.
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