A Under Armour (NYSE:UA) encerrou o quarto trimestre fiscal com prejuízo líquido de US$ 67 milhões, ou US$ 0,16 por ação, revertendo lucro de US$ 6,6 milhões no mesmo período do ano anterior. O prejuízo ajustado, de US$ 0,08 por ação, veio em linha com as estimativas de analistas. A receita caiu 11%, para US$ 1,2 bilhão, mas superou as projeções de Wall Street.

As ações da Under Armour recuavam 1,5% no meio da tarde de terça-feira, 13 de maio de 2025. A Under Armour também é negociada na B3 através da BDR (BOV:U1AI34).

A empresa destacou um ambiente macroeconômico desafiador e incertezas sobre políticas comerciais como motivos para não divulgar projeções para o ano fiscal completo.

Ainda assim, a Under Armour espera lucro ajustado entre US$ 0,01 e US$ 0,03 por ação no primeiro trimestre de 2026, superando as previsões de equilíbrio dos analistas.

A margem bruta no trimestre subiu 180 pontos-base, para 46,7%, impulsionada pela queda nos custos de frete e produtos, além da redução de descontos ao consumidor. No entanto, o desempenho foi impactado por queda de 11% nas receitas de vestuário e de 17% nos calçados. A receita de acessórios cresceu 2%.

O prejuízo operacional foi de US$ 72 milhões, mas ajustado ficou em US$ 36 milhões. A Under Armour reconheceu US$ 16 milhões em encargos de reestruturação no trimestre e, ao longo de 2025, já acumulou US$ 89 milhões em despesas relacionadas à reformulação iniciada em maio de 2024.

No acumulado de 2025, a receita caiu 9%, para US$ 5,2 bilhões. A margem bruta anual avançou 180 pontos-base, para 47,9%. O prejuízo líquido foi de US$ 201 milhões, ou US$ 0,47 por ação, enquanto o lucro ajustado por ação foi de US$ 0,31.

Para o 1º trimestre fiscal de 2026, a empresa projeta queda de 4% a 5% na receita, com recuos na América do Norte e Ásia-Pacífico, parcialmente compensados por crescimento na EMEA. A margem bruta deve aumentar até 60 pontos-base, com lucro operacional ajustado estimado entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões.