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Dólar fecha em leve alta, refletindo o aumento da aversão ao risco fiscal após fala de Hugo Motta sobre IOF

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O dólar à vista fechou em leve alta diante do real, refletindo o aumento da aversão ao risco fiscal, após as declarações de Hugo Motta, de que vai colocar em votação o projeto de decreto legislativo que derruba o aumento do IOF porque “o clima não é favorável na Câmara” para aumento de impostos.

O câmbio doméstico ignorou o tombo da moeda americana frente aos pares no exterior, com investidores reagindo às novas ameaças de tarifas de Donald Trump. Ele sinaliza que tarifas sobre automóveis importados, hoje em 25%, podem subir em breve.

Trump também voltou a dizer que planeja enviar cartas aos parceiros comerciais dos EUA nas próximas duas semanas definindo tarifas unilaterais antes do prazo final de 9 de julho.

O dólar à vista fechou em leve alta de 0,09%, a R$ 5,5426, após oscilar entre R$ 5,5254 e R$ 5,5588. Às 17h06, o dólar futuro para julho caía 0,03%, a R$ 5,5565.

Lá fora, o índice DXY recua 0,72%, para 97,924 pontos. O euro ganhava 0,79%, a US$ 1,1579. E a libra subia 0,43%, a US$ 1,3604.

O que aconteceu com dólar hoje?

Os movimentos do real nesta sessão tiveram como pano de fundo a forte queda do dólar no exterior, uma vez que os investidores melhoraram suas perspectivas para cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve e diminuíram sua exposição a ativos dos EUA em meio à disputa comercial com a China.

Os mercados ainda reagiam aos dados de inflação ao consumidor dos EUA melhores do que o esperado na véspera, o que fomentava as apostas de cortes de juros pelo Fed, provocando a queda dos rendimentos dos Treasuries e pressionando a divisa norte-americana.

Reforçando o otimismo quanto aos preços, o governo dos EUA informou mais cedo que a inflação ao produtor também registrou resultado abaixo do esperado, com ganho de 0,1% em maio em relação ao mês anterior, ante expectativa de avanço de 0,2%.

Os operadores estão precificando 100% de chance de duas reduções de juros neste ano, com o primeiro corte possivelmente em setembro. Antes dos dados, a probabilidade de uma segunda redução era alta, mas não estava totalmente precificada.

O dólar também foi pressionado pela cautela em relação ao acordo comercial firmado entre as duas maiores economias do mundo nesta semana para retomar uma trégua tarifária acordada no mês passado.

O acordo também abordou os controles de exportação chineses para minerais de terras raras, mas deixou de fora o impasse em torno das remessas de chips dos EUA para a China, sinalizando que o confronto entre os dois países ainda pode voltar a escalar.

“Existe uma percepção de que o resultado das negociações comerciais entre EUA e China em Londres foi bastante modesto e há uma preocupação sobre a fragilidade do relacionamento comercial daqui para frente”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisões — caiu 0,75%, para 97,716.

Por outro lado, havia outros fatores que impediam a moeda brasileira de sustentar ganhos nesta sessão. O aumento das tensões no Oriente Médio gerou aversão a ativos mais arriscados, com ações recuando no mundo todo.

Os EUA estão preparando uma retirada parcial de funcionários de sua embaixada no Iraque e permitindo que familiares de militares deixem locais no Oriente Médio devido ao aumento dos riscos de segurança na região, disseram fontes norte-americanas e iraquianas na quarta-feira.

“Os mercados começam o dia com aversão ao risco, apesar do fluxo de notícias mais construtivas sobre as perspectivas de inflação e o progresso nas negociações com a China. As geopolíticas concentradas no Oriente Médio estão se intensificando novamente”, disseram analistas do BTG em nota.

Na cena doméstica, existe cautela quanto à MP editada pelo governo para compensar os recuos no decreto do Imposto sobre Operações Financeiras.

O governo publicou na quarta-feira um decreto calibrando para baixa parte dos aumentos do IOF e uma MP que eleva a tributação sobre apostas, institui a tributação sobre ganhos com títulos isentos, altera o imposto de aplicações financeiras e prevê algumas medidas de contenção de despesas.

A iniciativa veio ao final de um dia em que as lideranças da oposição e o próprio presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, manifestaram forte resistência às propostas de elevação da arrecadação que não sejam acompanhadas de iniciativas “estruturais” do lado dos gastos.

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Data Compra Venda Variação Variação
2/6/2025 5,6744 5,675 -0,75% -0,043
3/6/2025 5,6351 5,6352 -0,7% -0,0398
4/6/2025 5,6441 5,6447 0,17% 0,0095
5/6/2025 5,5849 5,5855 -1,05% -0,0592
6/6/2025 5,569 5,5696 -0,28% -0,0159
7/6/2025 5,5613 5,5619 -0,14% -0,0077
10/6/2025 5,5698 5,5699 0,14% 0,008
11/6/2025 5,5375 5,5381 -0,57% -0,0318
12/6/2025 5,542 5,5421 0,07% 0,004

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🇪🇺 – US$ 1 = €$ 0,86

🇬🇧 – US$ 1 = £$ 0,73

(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)

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