O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, recuperando-se das perdas de segunda-feira, e na esteira de Wall Street, após rodada adicional de desescalada do conflito no Oriente Médio, além de falas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, que contribuíram para queda adicional das Treasuries yields.
O Índice Bovespa encerrou com alta de 0,45%, aos 137.164 pontos. O volume de negociação foi de R$ 21,2 bilhões, abaixo da média móvel dos últimos 50 pregões, de R$17,4 bilhões.
Os vértices da curva de juros encerraram sem direção definida, com a cauda curta e intermediária recuando até 8,0 pontos-base, em linha com as Treasuries yields. Já os vértices longos da curva de juros subiram até 2,0 pontos-base na sessão regular.
Ao fim do dia, o dólar futuro operava em alta de 0,24%, cotado a R$5,519. O índice Dólar DXY, que mede o desempenho da moeda ante uma cesta de divisas, recuava 0,49%, aos 97,8 pontos.
Localmente, investidores acompanharam divulgação da ata da mais recente decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom), que pontuou que grande parte do impacto da Selic sobre a atividade econômica “ainda está por vir”, diante das defasagens da política monetária.
O BC também apontou, no documento, sinais mistos de desaceleração, com setores menos sensíveis ao ciclo econômico, como agropecuária, fortes, enquanto observa “certa moderação no crescimento” em demais setores, mais sensíveis ao ciclo de aperto monetário.
A ata também ilustrou haver “reversão parcial” do consumo das famílias. “Indicadores mais recentes de comércio, serviços e indústria sugerem um crescimento mais moderado, e os indicadores de confiança se mantêm em níveis mais baixos, apesar de alguma reversão recente.”
Viés inclinado para o “dovish” na ata do colegiado pressionou para baixo as caudas curtas e intermediária da curva de juros. Itaú disse que Copom sinalizou “barra alta” para novos aumentos de Selic.
Também mais cedo, Tesouro vendeu oferta integral de 1,4 milhão de NTN-B e 894,5 mil LFT, ante 900 mil ofertadas. Na semana passada, para efeitos de comparação, foram vendidos integralmente os lotes de 1,55 milhão de NTN-B e 900 mil LFT.
No cenário político local, presidente Lula anunciou que participará amanhã de reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que deverá votar aumento da mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no óleo diesel.
No noticiário corporativo, Copel aprovou migração para o Novo Mercado da B3, que será apreciada em assembleia e foi bem recebida por analistas. Iguatemi fechou diversos acordos para vendas de fatias em shoppings, e Azzas revelou plano de abertura de lojas da nova marca Farm Etc, segundo Brazil Journal.
Entre as ações, as maiores contribuidoras do Índice Bovespa foram as PN de Itaú, Itaúsa e UNITS de BTG, que subiram 1,89%, 2,16% e 2,17%, respectivamente.
Entre destaques nas altas percentuais do Ibovespa, figuravam as ON de Vamos, Engie e CVC, que subiram 7,23%, 5,19% e 4,80%, na sequência.
Os futuros do petróleo Brent aceleraram trajetória de perdas ao fim do dia, recuando 5,51%, a US$67,54, em meio a comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizando que a China poderia comprar petróleo do Irã, potencialmente aliviando a pressão sobre sanções às refinarias do país asiático por comprarem petróleo iraniano.
De acordo com o Financial Times, a China compra a maior parte dos cerca de 1,5 milhão de barris de petróleo exportados por dia pelo Irã, fornecendo a Teerã uma importante fonte de renda, ao mesmo tempo em que deixa Pequim exposta a qualquer endurecimento das sanções dos EUA.
Os futuros do minério de ferro de Dalian encerraram a sessão regular em alta de 0,42%, a US$97,9 a tonelada, em meio a sinais de oferta e demanda robustas, de acordo com analistas da Nanhua Futures, segundo o Dow Jones Newswires.
Data | Variação | Pontuação | Volume Financeiro |
02/06/2025 | -0,18% | 136.786,65 | R$ 20,8 bilhões |
03/06/2025 | 0,56% | 137.546,26 | R$ 21,6 bilhões |
04/06/2025 | -0,40% | 137.001,58 | R$ 21,7 bilhões |
05/06/2025 | -0,56% | 136.236,37 | R$ 22,0 bilhões |
06/06/2025 | -0,10% | 136.102,10 | R$ 24,4 bilhões |
09/06/2025 | -0,30% | 135.699,38 | R$ 19,7 bilhões |
10/06/2025 | 0,54% | 136.436,07 | R$ 20,5 bilhões |
11/06/2025 | 0,51% | 137.128,04 | R$ 21,4 bilhões |
12/06/2025 | 0,49% | 137.799,74 | R$ 28,6 bilhões |
16/06/2025 | 1,49% | 139.258,34 | R$ 22,0 bilhões |
17/06/2025 | -0,30% | 138.840,02 | R$ 22,6 bilhões |
18/06/2025 | -0,09% | 138.716,64 | R$ 32,9 bilhões |
20/06/2025 | -1,15% | 137.115,83 | R$ 31 bilhões |
23/06/2025 | -0,41% | 136.550,50 | R$ 20,4 bilhões |
24/06/2025 | 0,45% | 137.164,61 | R$ 21,2 bilhões |
Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.
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💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥
Ambipar (AMBP3)
A Ambipar decidiu retirar as projeções relacionadas à potencial parceria entre a companhia e a Dow Brasil, que atende aos mercados de embalagens, infraestrutura, mobilidade e outros, embora o eventual acordo permaneça em fase de estudos, desenvolvimento e negociação. Saiba mais…
Azul (AZUL4)
Em meio ao delicado processo de reestruturação financeira que atravessa, a companhia aérea Azul recorreu à Justiça dos Estados Unidos para impedir a suspensão do fornecimento de combustível por parte da Raízen. A decisão, segundo a aérea, visa proteger a continuidade de suas operações e garantir o sucesso do plano de recuperação judicial. Saiba mais…
Celesc (CLSC4)
A Centrais Elétricas de Santa Catarina – Celesc divulgou que seu conselho de administração aprovou a alienação da participação acionária detida por sua subsidiária integral, Celesc Geração, na Companhia Energética Rio das Flores, correspondente a 26,07% do capital social. Saiba mais…
Copel (CPLE6)
O Conselho de Administração da Copel aprovou a proposta de migração para o chamado Novo Mercado da B3, onde estão companhias com práticas de governança corporativa mais elevada. Agora, será convocada uma assembleia geral extraordinária (AGE) para 4 de agosto. Saiba mais…
C&A (CEAB3)
A C&A comunicou o fim oficial de sua parceria com o Banco Bradesco e com a Bradescard, vigente desde 2009. O acordo era voltado à oferta de produtos e serviços financeiros aos clientes da varejista. Saiba mais…
Iguatemi (IGTI11)
O conselho de administração da Iguatemi aprovou a venda de participações em shopping centers e empreendimentos que somam R$ 500 milhões. Saiba mais…
IRB (Re)
O IRB(Re) teve lucro líquido de R$ 21,2 milhões em abril, abaixo dos R$ 31,6 milhões apurados um ano antes, de acordo com dados disponibilizados pela resseguradora na véspera. Saiba mais…
JBS (JBSS32)
A JBS USA, parte do grupo brasileiro JBS, precificou uma emissão de US$ 3,5 bilhões em dívida com vencimentos em 10, 30 e 40 anos, na maior e mais longa emissão da história da companhia, segundo comunicado da processadora de alimentos divulgado ao mercado. Saiba mais…
Oi (OIBR3)
A Oi, em recuperação judicial, informou que os credores de dois títulos de dívida — as Notas Sênior Garantidas com vencimento em 2027 e as Debêntures da 13ª emissão — concordaram em capitalizar os juros com vencimento em 30 de junho de 2025, ou seja, converter os juros em valor principal. Saiba mais…
Prio (PRIO3)
A PRIO aprovou a 6ª emissão de debêntures simples, não conversivéis, em duas séries, no montante de R$ 2,4 bilhões. Saiba mais…
São Martinho (SMTO3)
O lucro líquido da São Martinho foi de R$ 105,0 milhões no 4T25, recuo de 83,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Saiba mais…
Totvs (TOTS3)
A Totvs, em razão de notícia intitulada “Totvs avança em negócio com Stone e se aproxima de acerto por Linx” veiculada pela “Veja Negócios” em 20 de junho, informou que, conforme divulgado em 25 de abril, segue em um período de exclusividade de negociações junto à STNE Participações para discutir a potencial aquisição do negócio de software conhecido como “Linx”, cuja “conclusão depende da finalização satisfatória das suas análises”.
Trisul (TRIS3)
A Trisul anunciou que os serviços de formador de mercado para suas as ações ordinárias serão prestados pela BTG Pactual CTVM. Saiba mais…
Vale (VALE3)
A mineradora Vale iniciou as obras para a descaracterização da barragem a montante Xingu, na Mina Alegria, em Mariana (MG). É a terceira estrutura a montante do Complexo Mariana a ter as obras iniciadas, e a previsão é de que a remoção seja concluída em 2034. Saiba mais…
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