☀️ Morning Call ADVFN – Segundo dia de reunião EUA-China, dados do IPCA, Gerdau dispara com recomendação de compra e mais

Esse é o Morning Call ADVFN,  10 de junho de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  Os futuros americanos operam em baixa, o foco segue no segundo dia da reunião entre representantes dos EUA e da China que discutem questões comerciais desde segunda-feira (9). O presidente dos EUA, Donald Trump, estaria disposto a flexibilizar as restrições à venda de chips semicondutores para a China em troca de um acordo que acelere as exportações chinesas de terras raras.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam no campo negativo, no segundo dia de negociações comerciais entre a gestão Trump e a China, com os investidores permanecendo cautelosos diante da ausência de progresso significativo na disputa entre os dois países. Representantes dos dois países devem se reunir novamente nesta manhã em Londres e devem focar as negociações em terras raras e tecnologia.

Enquanto isso, os investidores aguardam a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de maio, prevista para quarta-feira. O relatório deve oferecer novas pistas sobre o comportamento da inflação. Analistas projetam uma aceleração das pressões inflacionárias no mês passado, o que pode influenciar as expectativas em relação aos próximos passos do Federal Reserve (Fed).

Na Europa,  as bolsas operam no campo positivo, com os investidores atentos às negociações comerciais entre Estados Unidos e China, que devem prosseguir em Londres hoje.

No centro das discussões estão os minerais de terras raras — insumos estratégicos para a produção de armamentos e tecnologias de defesa —, cuja exportação foi restringida pela China em abril, em retaliação às tarifas impostas por Washington sobre produtos chineses.

Na Ásia,  os mercados fecharam sem direção única, enquanto investidores aguardam o segundo dia de negociações comerciais entre EUA e China. O índice japonês Nikkei subiu 0,32% em Tóquio, a 38.211,51 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,56% em Seul, a 2.871,85 pontos, e o Taiex apresentou desempenho mais robusto, com alta de 2,07% em Taiwan, a 22.242,14 pontos.

Na China continental os mercados ficaram no vermelho. O Xangai Composto caiu 0,44%, a 3.384,82 pontos, interrompendo uma sequência de cinco pregões de ganhos, enquanto o Shenzhen Composto recuou 0,79%, a 2.010,20 pontos. Em Hong Kong, o tom foi levemente negativo, com perda de 0,08% do Hang Seng, a 24.162,87 pontos.

Representantes dos EUA e da China se reuniram em Londres ontem na tentativa de fechar um acordo tarifário, após um recente impasse nas negociações. O presidente americano, Donald Trump, comentou que a China “não é um país fácil”, mas ressaltou que as negociações estão “indo bem”. As conversas na capital inglesa serão retomadas hoje.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 65,34 (+0,08%).

O Brent  é negociado a US$ 67,12   (+0,10%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 109.283,08  (+0,61%).

Ouro:

Negociado a US$ 3.334,20  a onça-troy (+0,19%).

Minério de ferro: 

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,85%, a 698,50 iuanes (US$ 97,27).

Brasil:

Inflação: na agenda,  a divulgação do IPCA, índice oficial de inflação, que deve nortear as expectativas para a próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para os dias 17 e 18. O resultado do indicador poderá ser determinante para que o Banco Central opte por manter a taxa Selic em 14,75% ou promova um novo aumento de 25 pontos-base, como alguns agentes do mercado projetam.

Descontrole fiscal: há expectativa sobre a proposta de Medida Provisória que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentará ao presidente Lula. A proposta surge como alternativa ao aumento do IOF e pode prever a tributação de investimentos atualmente isentos, como LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e debêntures incentivadas, além da elevação da alíquota do Imposto de Renda sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP), o que pode gerar impactos relevantes sobre o mercado financeiro e as decisões de alocação de capital.

Impostos: A isenção de Imposto de Renda (IR) para Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) pode estar com os dias contados. De acordo o jornal Valor Econômico, o governo deve propor uma medida provisória (MP) prevendo a cobrança de IR com alíquota de 5%.

Economia:

✔️ Gerdau (GGBR4): As ações preferenciais da Gerdau (GGBR4) saltaram 6,41% na segunda-feira, 9, e fecharam cotadas a R$ 17,76. O UBS BB elevou a recomendação de “neutro” para “compra”. O preço-alvo também foi elevado: de R$ 17 para R$ 22 por ação. Em relatório o UBS BB ressalta que a Gerdau é uma opção barata para quem quer alguma exposição à indústria siderúrgica dos Estados Unidos. Vale lembrar que o governo do presidente americano Donald Trump elevou as tarifas de importação sobre o aço nos Estados Unidos. A Gerdau, que também tem unidades em solo americano, é impactada positivamente.

✔️ O fundo imobiliário TRX Real Estate anunciou na segunda-feira a assinatura de contrato para a aquisição de 13 imóveis no estado de São Paulo, cuja maioria está locada para grandes varejistas, como Pão de Açúcar, Extra e Assaí, além do laboratório de análises clínicas Delboni.

✔️ Impostos: O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse que o setor está disposto a discutir medidas para reduzir a dívida pública, porém enfatizou que a política fiscal não pode ser feita onerando o crédito.

O presidente da Abrainc, Luiz França, disse em entrevista que a taxa de juros para o financiamento de imóveis será maior com a tributação das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

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Perspectivas para os produtos de cripto

Com o avanço das criptomoedas, o mercado financeiro tem lançado cada vez mais produtos atrelados a esses ativos. Para Gabriel Fioravante, professor da FIA Business School, isso mostra um amadurecimento do mercado. “A evolução tem sido bastante positiva. Nos últimos anos, vimos o surgimento de diversos fundos e ETFs que oferecem exposição ao mercado cripto de forma regulada, transparente e acessível. Isso ajuda a trazer o investidor tradicional pro mundo cripto sem precisar abrir conta numa corretora internacional ou lidar com carteira digital. É um sinal de maturidade do mercado e mostra que o cripto está se consolidando no sistema financeiro tradicional”, conclui o professor.

Além dos fundos e ETFs, uma outra forma de investir em criptoativos é por meio do mercado futuro. No dia 16 de junho, a B3, que já negocia o contrato futuro de Bitcoin, passará a negociar também os contratos futuros de Ethereum e Solana.

Agenda Econômica:

🇧🇷 05h00 – FIPE: IPC semanal
🇧🇷 08h00 – FGV/IGP-M: 1ª prévia de junho
🇧🇷 09h00 – IBGE: IPCA de maio ⚠️
🇧🇷 10h00 – ABCR/Tendências: Fluxo em estradas pedagiadas de maio

Eventos ⚠️
🇺🇸 06h00 – EUA e China retomam negociações em Londres
🇺🇸 13h00 – NY: Representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, participa de evento

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,30%, aos 135.699 pontos, com índice financeiro (IFCN) como destaque de baixa, diante da queda de ações de bancos e outros potencialmente afetados, como B3 e Nubank. O volume de negociação foi de apenas R$14,6 bilhões, abaixo da média móvel.

Dólar:

O dólar fechou em baixa de 0,13%, a R$ 5,5625.

IFIX:

O índice fechou em queda de 0,96%, aos 3.416,25 pontos, interrompendo o movimento positivo observado na sessão anterior e registrando recuo no índice de fundos imobiliários.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)