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Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuam com novas tarifas de Trump sobre Canadá

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Os principais índices dos Estados Unidos abriram em queda nesta sexta-feira, 11 de julho de 2025, revertendo ganhos recentes após preocupações renovadas sobre a imposição de tarifas comerciais pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Ás 10h32 (horário de Brasília), o Dow Jones (DOWI:DJI) recuava 280,19 pontos, ou 0,63%. O S&P 500 caía 31,26 pontos, ou 0,50%, enquanto o Nasdaq cedia 71,71 pontos, ou 0,35%. A taxa de retorno dos títulos do Tesouro de 10 anos subia para 4,399%.

Após dois dias consecutivos de alta, o mercado enfrenta uma sessão negativa, influenciada diretamente pelas novas tarifas anunciadas contra o Canadá.

Trump confirmou, através do Truth Social, uma tarifa de 35% sobre as importações canadenses a partir de agosto, justificando a medida pela suposta falha canadense em impedir o tráfico de fentanil para os Estados Unidos. Ele advertiu ainda que poderá ampliar as tarifas caso haja retaliação do país vizinho.

Trump também revelou planos de ampliar tarifas gerais, atingindo entre 15% e 20% dos produtos importados dos principais parceiros comerciais dos EUA. A expectativa é de que países da União Europeia também sejam notificados em breve sobre essas novas tarifas.

A sessão também marca o início da temporada de divulgação de resultados trimestrais das grandes empresas americanas, com o calendário de anúncios trazendo os grandes bancos, com investidores a investigar os efeitos das tarifas no desempenho corporativo.

Analistas ressaltam que uma recuperação sustentável no mercado dependerá da confirmação de que as novas tarifas não afetaram negativamente os lucros empresariais.

Próxima semana também inclui dados econômicos importantes, como indicadores de inflação.

Em verificação feita às 10h12, as ações da Coinbase (NASDAQ:COIN), MicroStrategy (NASDAQ:MSTR) e MARA Holdings (NASDAQ:MARA) subiam 0,7%, 2,8% e 3,7%, respectivamente, com a alta do Bitcoin (COIN:BTCUSD), que alcançou US$ 118.000, atingindo máxima histórica após entrada recorde em ETFs.

As ações da Nvidia (NASDAQ:NVDA) recuavam 0,5% após atingir recorde de fechamento de US$ 164,10 na quinta-feira. A empresa, primeira a ultrapassar US$ 4 trilhões em valor de mercado, acumula valorização superior de 65,3% em três meses.

As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) caíam 0,5%, após subir 4,73% na quinta-feira, impulsionada por planos de expansão do serviço de robo-táxi em Austin. Elon Musk anunciou uma reunião anual em 6 de novembro, atendendo à pressão de acionistas preocupados com questões de governança corporativa.

Empresas do setor de defesa, AeroVironment (NASDAQ:AVAV) e Kratos (NASDAQ:KTOS), subiam 4,1% e 3,7%, respectivamente, após o Pentágono acelerar a produção de drones, seguindo ordens do Secretário de Defesa Pete Hegseth, em resposta às crescentes demandas militares globais.

Boeing (NYSE:BA) tinha leve queda de 0,4%, à medida que a Índia preparava um relatório preliminar sobre o acidente do voo 171 da Air India em 12 de junho, envolvendo um Boeing 787 Dreamliner. As ações já recuperaram cerca de 6% desde a queda inicial pós-acidente.

A gigante britânica BP Plc (NYSE:BP) informou expectativas positivas para resultados na comercialização de petróleo e aumento na produção upstream nos EUA, porém alertou sobre perdas potenciais devido a preços menores do petróleo e gás, estimadas em até US$ 1,1 bilhão. Suas ações listadas nos EUA subiam 1,9%.

Na frente de fusões e aquisições, as ações do Performance Food Group Company (NYSE:PFGC) subiam 6,6%, impulsionadas por rumores divulgados pela Bloomberg News sobre possível aquisição pela US Foods (NYSE:USFD).

Entre as empresas que divulgaram os números, as ações da PriceSmart (NASDAQ:PSMT) subiam 7,6% depois que reportou lucro de US$ 35,2 milhões no 3º trimestre fiscal, ou US$ 1,14 por ação, superando a estimativa de US$ 1,12. A receita subiu 7,1%, para US$ 1,32 bilhão, com alta de 7% nas vendas comparáveis.

As ações da Levi Strauss (NYSE:LEVI) subiam 8,0% após resultados positivos do segundo trimestre, com lucro ajustado de 22 centavos por ação sobre receitas de US$ 1,45 bilhão, superando previsões de analistas. A empresa também elevou dividendos e melhorou sua projeção anual, prevendo crescimento de até 2%, apesar das tarifas comerciais elevadas.

O iShares MSCI Canada ETF (AMEX:EWC) recuava 0,7%, afetado pela nova tarifa de 35% anunciada por Trump sobre importações canadenses. A mineradora Cameco (NYSE:CCJ) e o TD Bank (NYSE:TD), ambos do Canadá, operavam em baixa de 1,3% e 0,4%, respectivamente.

Por fim, a AMC Entertainment (NYSE:AMC) registrava alta de 7,0% após a Wedbush melhorar sua recomendação para “outperform”, elevando o preço-alvo de US$ 3 para US$ 4, citando que a rede de cinemas deve se beneficiar de um calendário estável de lançamentos futuros e da conclusão de sua última grande emissão de ações.

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Commodities

O contrato de minério de ferro mais negociado de setembro na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China fechou o pregão diurno com alta de 1,8% a US$ 106,56 a tonelada métrica.

Às 10h18 (de Brasília), o ouro (PM:XAUUSD) subia 1,31% a US$ 3.369,60.

O petróleo bruto West Texas Intermediate para agosto operava em alta de 1,10%, para US$ 67,30 por barril, enquanto o Brent para setembro avançava 1,43%, para US$ 69,62 por barril.

Os preços do petróleo oscilaram em meio à incerteza geopolítica e aumento da oferta. Investidores aguardam um anúncio de Trump sobre a Rússia, que pode incluir sanções mais duras. Ao mesmo tempo, a Arábia Saudita ampliou a produção além da cota da OPEP+, enquanto a demanda do verão no hemisfério norte ajuda a sustentar os preços.

Apesar do risco de tarifas sobre o Canadá e aumento da produção acordado pela OPEP+, o Brent caminha para fechar a semana em alta. A previsão da AIE aponta crescimento global de demanda em apenas 700 mil barris/dia em 2025, o menor ritmo em 16 anos, fora a pandemia. Ainda assim, não há sinais de queda acentuada nos preços.

Dados econômicos

Na agenda econômica de hoje, às 15h00 (horário de Brasília), será divulgado o resultado orçamentário federal do mês.

Opções – Acompanhe o Mercado de Opções dos Estados Unidos em Tempo Real e identifique oportunidades de trades baseados no fluxo de ordens de opções (preços em tempo real para mercados NASDAQ, NYSE, AMEX e OPRA).

Fechamento dos EUA de quinta-feira

Os índices de ações dos EUA encerraram o pregão de quinta-feira em alta moderada, com o Dow Jones subindo 192,34 pontos (+0,43%) para 44.650,64, o S&P 500 ganhando 17,20 pontos (+0,27%) para 6.280,46, e o Nasdaq avançando 19,33 pontos (+0,09%) para 20.630,66. Mesmo com a perda de força no fim do dia, o Nasdaq e o S&P 500 renovaram suas máximas históricas, sustentados por resultados corporativos positivos e dados econômicos mais resilientes do que o esperado.

Apesar da instabilidade causada pelas novas ameaças tarifárias de Trump, incluindo uma tarifa de 50% sobre o cobre e produtos brasileiros, com início em 1º de agosto, o mercado mostrou resiliência. Investidores passaram a relativizar os anúncios de Trump, focando nos fundamentos.

Dados do Departamento do Trabalho mostraram queda nos pedidos iniciais de auxílio-desemprego, de 232.000 para 227.000, contrariando a expectativa de alta para 235.000. No setor corporativo, o destaque foi a Delta Air Lines (NYSE:DAL), que disparou 12% após o balanço trimestral ajudando o índice NYSE Arca Airline a saltar 7,8%, seu melhor fechamento em quatro meses.

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