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Ibovespa sobe com impulso de Embraer, Petrobras, WEG e isenção tarifária dos EUA

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O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira (30), revertendo as perdas da abertura e contrariando o movimento de queda em Wall Street. O avanço refletiu o alívio nos ativos locais após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarar Emergência Nacional e anunciar isenções tarifárias para diversos produtos brasileiros, o que estimulou o apetite ao risco.

O principal índice da bolsa brasileira subiu 0,95%, encerrando o pregão aos 133.989 pontos. O desempenho foi impulsionado especialmente pelas ações da Embraer, Petrobras e WEG, favorecidas pela inclusão de seus produtos — como peças de aeronaves, derivados de petróleo e motores elétricos — na lista de exceções tarifárias dos EUA. O volume financeiro somou R$ 17,5 bilhões, superando a média dos últimos 50 pregões, de R$ 15,7 bilhões.

Mesmo com a alta da bolsa, a curva de juros encerrou o dia com avanço de até 7 pontos-base, acompanhando o movimento dos títulos do Tesouro americano. O dólar futuro, por sua vez, teve leve alta de 0,03%, negociado a R$ 5,581, destoando da valorização mais expressiva do índice DXY, que avançou 0,96%, alcançando 99,80 pontos — maior patamar desde o fim de maio.

A virada no mercado brasileiro aconteceu após a Casa Branca divulgar oficialmente a lista de produtos brasileiros que ficarão isentos da nova tarifa adicional de 40%, agora adiada para 6 de agosto. Segundo a ordem executiva assinada por Trump, itens como suco de laranja, papel, madeira, peças de aviões e minério não serão atingidos pela alíquota extra e seguirão com a tarifa de 10%, imposta anteriormente em abril. Já outros produtos importantes, como café, carnes e frutas tropicais, não foram poupados.

No documento que estabelece a nova tarifa, o governo dos EUA afirma que a medida é uma resposta a “políticas e práticas recentes do Brasil” que representariam “ameaça extraordinária à segurança nacional e à economia americana”. O texto menciona nominalmente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, chamando-o de “tirano” e acusando-o de censura e perseguição a opositores políticos, inclusive a empresas dos EUA.

No início do dia, o Ibovespa chegou a tocar a mínima da sessão e o dólar futuro a registrar a máxima, após o Tesouro dos EUA aplicar sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, justificou a medida afirmando que o ministro lidera uma “caça às bruxas ilegal” e atua com “detenções arbitrárias” e “processos politizados”.

Diante do agravamento da tensão diplomática, o presidente Lula convocou uma reunião emergencial no Palácio do Planalto. Segundo o jornal O Globo, o governo brasileiro deve analisar com cautela a lista de produtos isentos da tarifa de Trump e avaliar seus próximos passos. Moraes, por sua vez, deve se pronunciar na sexta-feira (1º), durante a reabertura das atividades do Supremo Tribunal Federal. A Advocacia-Geral da União, por meio do advogado-geral Jorge Messias, repudiou publicamente as sanções impostas pelos EUA, classificando-as como “grave ataque à soberania brasileira”.

Na bolsa, o destaque ficou com a Embraer, que disparou mais de 10% após ter seus produtos incluídos nas exceções tarifárias. A ação chegou a entrar em leilão por oscilação máxima. Também apagaram as perdas e fecharam com forte alta as ações da Weg e da Suzano.

Entre as principais contribuições para o avanço do Ibovespa estavam Embraer ON (+10,93%), Itaú PN (+1,15%) e Petrobras PN (+1,02%). Em termos percentuais, os maiores ganhos foram de Embraer ON (+10,93%), GPA ON (+5,80%) e Magazine Luiza ON (+5,16%).

Na ponta oposta, figuraram Engie ON (-2,39%), RD Saúde ON (-2,17%) e Bradespar PN (-1,85%).

Nos mercados internacionais, o petróleo Brent subia 0,37%, negociado a US$ 72,77 por barril, em meio às ameaças de Trump de impor sanções contra países que ainda compram petróleo russo. Já o minério de ferro recuou 0,44% na bolsa de Dalian, após um dia de oscilação leve durante as negociações comerciais entre China e EUA.

Data Variação Pontuação Volume Financeiro
01/07/2025 0,50% 139.549,43  R$ 17 bilhões
 02/07/2025  -0,36% 139.050,93 R$ 24,0 bilhões
03/07/2025 1,35% 140.927,86 R$ 16,4 bilhões
04/07/2025 0,24% 141.263,56 R$ 8,9 bilhões
07/07/2025 -1,26% 139.489,70 R$ 17,0 bilhões
08/07/2025 -0,13% 139.302,85 R$ 18,4 bilhões
09/07/2025 -1,31% 137.480,79 R$ 22,2 bilhões
10/07/2025 -0,54% 136.743,26 R$ 26,2 bilhões
11/07/2025 -0,41% 136.187,31  R$ 19,3 bilhões
14/07/2025 -0,65% 135.298,99 R$ 18,7 bilhões
15/07/2025 -0,04% 135.250,10 R$ 18,1 bilhões
16/07/2025 0,19% 135.510,99  R$ 20,4 bilhões
17/07/2025 0,04% 135.564,74 R$ 17,8 bilhões
18/07/2025 -1,61% 133.381,58 R$ 26,1 bilhões
21/07/2025 0,59% 134.166,72  R$ 17,5 bilhões
22/07/2025 -0,10% 134.035,72  R$ 18,1 bilhões
23/07/2025 0,99% 135.368,27 R$ 16,5 bilhões
24/07/2025  -1,15% 133.807,59 R$ 15,6 bilhões
25/07/2025 -0,21% 133.524,18 R$ 14 bilhões
28/07/2025  -1,04%  132.129,26 R$ 17,5 bilhões
29/07/2025 -0,45% 132.725,68 R$ 16,3 bilhões
30/07/2025 0,95% 133.989,74 R$ 22,5 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Ambipar (AMBP3)

    Após quatro meses de análise, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) reconsiderou sua posição e concluiu que não há elementos que justifiquem a obrigatoriedade de uma oferta pública de aquisição (OPA) por aumento de participação por parte do acionista controlador da Ambipar e dos demais investidores envolvidos. Saiba mais…

    Brava (BRAV3)

    A agência de classificação de risco Fitch reafirmou os ratings de crédito da Brava Energia, mantendo os IDRs (Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local em ‘BB-’ e o Rating Nacional de Longo Prazo em ‘AA-(bra)’. Saiba mais…

    Eternit (ETER3) 

    A Eternit aprovou a incorporação da Tégula, sua empresa controlada, pela própria Eternit S.A. Saiba mais…

    Intelbras (INTB3) 

    A Intelbras registrou lucro líquido de R$ 136 milhões no segundo trimestre de 2025, crescimento de 15,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Saiba mais…

    Marfrig (MRFG3)

    A Marfrig, uma das maiores produtoras de carne bovina do mundo, suspendeu temporariamente, desde 17 de julho, a produção destinada ao mercado dos Estados Unidos em seu complexo localizado em Várzea Grande (MT). Saiba mais…

    Motiva (MOTV3)

    A Motiva registrou lucro líquido de R$ 897,24 milhões no segundo trimestre, mais do que o triplo dos R$ 267,92 milhões apurados no mesmo período do ano passado. O lucro líquido ajustado foi de R$ 398 milhões, recuo de 3,2% na comparação com o mesmo período de 2024. Saiba mais…

    Orizon (ORVR3) 

    A Orizon anunciou a conclusão do registro do projeto de créditos de carbono do Ecoparque Paulínia junto à Verra, uma das principais instituições globais de certificação no mercado voluntário de carbono, reconhecida por seu alto padrão técnico. Saiba mais…

    Petrobras  (PETR3/PETR4)

    A Petrobras anunciou que sua produção de petróleo no Brasil cresceu 7,6% entre abril e junho em comparação ao mesmo período de 2024. Esse avanço foi impulsionado pela entrada em operação de novas plataformas, mesmo diante de paradas programadas e da natural redução em campos mais maduros. Saiba mais…

    Priner (PRNR3) 

    A Priner Serviços Industriais anunciou a assinatura de um term sheet não vinculante para adquirir 60% do capital social de uma empresa cujo nome não foi divulgado. A operação tem como objetivo fortalecer a atuação da Priner no setor de mineração, com a criação de uma quinta vertical de serviços. Saiba mais…

    Santander (SANB11)

    O Santander Brasil registrou um lucro líquido gerencial de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre de 2025, resultado 9,8% superior ao do mesmo período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, no entanto, houve recuo de 5,2%. O valor ficou levemente abaixo das expectativas do mercado, que projetava lucro de R$ 3,73 bilhões, segundo o consenso da LSEG. Saiba mais…

    Taesa (TAEE11)

    A Taesa anunciou a 18ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, do tipo quirografário, divididas em duas séries e com valor total de R$ 800 milhões. Saiba mais…

    Ultra (UGPA3) 

    A Ultra concluiu seu programa de recompra de ações. Saiba mais…

    (Com informações da TCMover e Momento B3)

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