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Morning Call ADVFN – Inflação e balanços nos EUA, Trump impõe tarifas ao Brasil, ministro sancionado, notícias de Bradesco

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Esse é o Morning Call ADVFN,  31 de julho de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  Os futuros americanos operam em alta, após o anúncio de um acordo comercial entre EUA e Coreia do Sul. O movimento também é sustentado pelos bons resultados das big techs Meta e Microsoft, enquanto o mercado aguarda os números de Amazon e Apple e a divulgação do índice de inflação PCE.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam em alta. Ontem, o Federal Reserve (Fed) confirmou as expectativas e manteve as taxas juros no patamar de 4,25% a 4,5%. No entanto, a decisão apresentou a primeira dissidência formal desde 1993. Os diretores Christopher Waller e Michelle Bowman votaram por um corte de 0,25 ponto percentual, “sinalizando crescente pressão interna por afrouxamento monetário”.

Balanços: A Meta surpreendeu o mercado com lucros acima das expectativas e projeções mais fortes, mesmo diante do aumento dos investimentos em inteligência artificial (IA). A Microsoft também apresentou desempenho sólido, reforçando sua liderança em computação em nuvem e IA.

Após o fechamentos dos mercados, Trump anunciou que os EUA haviam fechado um acordo comercial com a Coreia do Sul. O acordo inclui uma tarifa de 15% sobre as importações do país, mas os EUA não serão cobrados com tarifa, de acordo com a publicação de Trump no Truth Social.

Hoje os investidores aguardam os números de Amazon e Apple e a divulgação do índice de inflação PCE, a medida de preços preferida pelo Federal Reserve (Fed).

Na Europa,  as bolsas operam em alta, com lucros positivos impulsionando o otimismo em relação à resiliência dos lucros corporativos. O índice Stoxx Europe 600 subiu 0,4%, liderado pela Shell, que apresentou lucros acima do esperado, e pela Rolls-Royce Holdings, que elevou sua perspectiva para o ano em meio a economias.

Da temporada de balanços, a Rolls-Royce era destaque positivo, com salto de 9,5% em Londres, após a empresa britânica de engenharia e defesa elevar seu guidance para o ano graças a um forte desempenho no primeiro semestre. A cervejaria AB InBev, controladora da Ambev no Brasil, perdia quase 10% em Bruxelas, depois de decepcionar com seu volume de vendas. A mineradora Anglo American sofria queda de 4,6%, enquanto a petrolífera Shell avançava 2%.

A taxa de desemprego da zona do euro permaneceu na mínima recorde de 6,2% em junho, vindo um pouco abaixo do esperado.

Na Ásia,  os mercados fecharam sem direção única, após o Banco do Japão (BoJ) deixar seu juro básico inalterado e enquanto investidores avaliaram tarifas “recíprocas” dos EUA para Coreia do Sul e Índia, além de dados fracos da atividade econômica chinesa.

O índice japonês Nikkei subiu 1,02% em Tóquio, a 41.069,82 pontos, após o BoJ mais uma vez deixar sua principal taxa de juros em 0,5%, nível em que se encontra desde janeiro, e elevar projeções de inflação. Na China continental, o Xangai Composto teve baixa de 1,18%, a 3.573,21 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 1,39%, a 2.175,10 pontos, após PMIs oficiais da indústria e de serviços do país caírem mais do que o esperado em julho.

O sul-coreano Kospi caiu 0,28% em Seul, a 3.245,44 pontos, e o Hang Seng registrou queda de 1,60% em Hong Kong, a 24.773,33 pontos, enquanto o Taiex avançou 0,34% em Taiwan, a 23.542,52 pontos.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ontem um acordo para reduzir tarifas “recíprocas” a produtos da Coreia do Sul, de 25% para 15%. Trump disse também que a Índia será tarifada em 25% (ante 26% anteriormente) e pagará “uma penalidade” por ser grande compradora de petróleo e armas da Rússia.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 69,92  (-0,11%).

Brent  é negociado a US$ 73,14  (-0,14%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 118.661,26   (+1,75%).

Ouro:

Negociado a US$ 3.302,07  a onça-troy (+0,54%).

Minério de ferro: 

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -2,38%, a 779 iuanes (US$ 108,54).

Brasil:

Tarifas: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva impondo tarifa adicional de 40% sobre produtos importados do Brasil, elevando o total das tarifas para 50%. A medida, que entra em vigor em 6 de agosto, foi justificada por violações de direitos humanos e riscos à segurança nacional.

STF-Lei Magnitsky: O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de violar seriamente os direitos humanos e abusar da sua posição ao autorizar detenções antes de julgamento e “privar a liberdade de expressão”, em comunicado divulgado pelo seu departamento na quarta, 30. Desde 2016, o projeto de lei, que se aplica globalmente, autoriza o governo dos Estados Unidos a punir aqueles que considera violadores dos direitos humanos, congelar seus ativos e proibi-los de entrar nos Estados Unidos. Saiba mais

Economia:.

✔️ Selic:  A decisão do Copom divulgada na véspera trouxe a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano. O comunicado reforça que os juros devem continuar elevados por um período prolongado, com o Banco Central adotando postura vigilante diante das pressões inflacionárias e da instabilidade internacional. Saiba mais

✔️ Bradesco: O Bradesco registrou um lucro líquido recorrente de R$ 6,1 bilhões no segundo trimestre de 2025.  A cifra equivale a um avanço de 28,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 3,5% frente ao trimestre passado. O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) subiu 3,2 pontos percentuais no ano e 0,2 pp no trimestre, para 14,6%. O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que previa um lucro médio de R$ 5,969 bilhões para o período, de acordo com estimativas compiladas pela Bloomberg.

✔️ Tarifas: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quarta-feira, 30, o decreto que impõe uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros que chegam ao país. A medida passa a valer sete dias após a publicação do texto, ou seja, em 6 de agosto. Mas apesar da confirmação do tarifaço ao Brasil, o decreto estabeleceu exceções, incluindo suco e polpa de laranja, celulose, aeronaves, castanhas, combustíveis, fertilizantes e minérios. Ao todo, são 694 produtos. Por outro lado, manteve a alíquota para produtos de peso nas exportações brasileiras, como o café e a carne. A lista completa com os produtos que não serão taxados está no Anexo I da Ordem Executiva assinada pelo presidente Trump, publicada no site da Casa Branca.

✔️ A indiana Tata Motors vai comprar o italiano Iveco Group por US$ 4,4 bilhões (R$ 25 bilhões), com o objetivo de criar “um campeão global” no setor de veículos comerciais, anunciaram as duas empresas na quarta-feira (30). O acordo não inclui a divisão de defesa da Iveco, fabricante de veículos blindados, que será vendida ao grupo italiano de defesa e aeroespacial Leonardo em um acordo de € 1,7 bilhão (R$ 11 bilhões).

✔️ Impostos: O governo editou uma MP que tira a isenção de Imposto de Renda de LCI, LCA, CRI e CRA a partir de 2026. Os títulos passarão a ter tributação de 5% de IR, enquanto o Tesouro Direto terá alíquota fixa de 17,5% (não mais a tabela regressiva).

Títulos privados: de 0% para 5% de IR. Tesouro Direto: de até 22,5% para 17,5% fixo.

E quem já tem investimentos: continua isento até o vencimento do seu título.

O governo quer aumentar arrecadação e tornar o Tesouro Direto mais competitivo para financiar a dívida pública com custo menor. Esta mudança redefine todo o jogo da renda fixa no Brasil. Por anos, LCIs e LCAs eram praticamente imbatíveis por causa da isenção total – agora o Tesouro Direto volta a brigar de igual para igual.

O investidor vai precisar refazer as contas. O Tesouro fica mais atrativo, especialmente para quem busca segurança máxima. Mas títulos privados ainda oferecem diversificação e potencial de retorno maior.

Menos dinheiro fluindo automaticamente para LCIs/LCAs pode afetar o financiamento imobiliário e do agronegócio – dois setores que se beneficiavam dessa “canalização” de recursos via isenção fiscal. Esta pode ser a maior mudança no mercado de renda fixa desde a criação do Tesouro Direto. Agora é aguardar se o Congresso aprova.

 

Agenda Econômica:

🇪🇺 06h00 – Zona do euro/Eurostat: taxa de desemprego de junho
🇧🇷 08h30 – BC: Resultado primário do setor público consolidado de junho
🇩🇪 09h00 – Alemanha/Destatis: CPI preliminar de julho
🇧🇷 09h00 – IBGE: PNAD Contínua de junho
🇺🇸 09h30 – EUA/Deptº do Comércio: Índice de preços dos gastos com consumo (PCE) de junho
🇺🇸 09h30 – EUA/Deptº do Trabalho: Índice de Custo de Emprego do 2TRI
🇺🇸 09h30 – EUA/Deptº do Trabalho: pedidos de auxílio-desemprego da semana até 26/7
🇺🇸 10h45 – EUA/ISM/Chicago: PMI de julho
🇯🇵 21h30 – Japão/S&P Global/Jibun Bank: PMI industrial final de julho
🇨🇳 22h45 – China/S&P Global/Caixin: PMI industrial final de julho

Balanços ⚠️
📈 EUA/antes da abertura: International Paper e Mastercard
📈 EUA/após o fechamento: Amazon e Apple
📈 Brasil/antes da abertura: Ambev
📈 Brasil/ após o fechamento: CSN, CSN Mineração, Gerdau, Marcopolo e Vale

 

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,95%, encerrando o pregão aos 133.989 pontos. O desempenho foi impulsionado especialmente pelas ações da Embraer, Petrobras e WEG, favorecidas pela inclusão de seus produtos — como peças de aeronaves, derivados de petróleo e motores elétricos — na lista de exceções tarifárias dos EUA. O volume financeiro somou R$ 17,5 bilhões, superando a média.

Maiores altas do Ibovespa

EMBR3
+10.93%
R$ 76,25
PCAR3
+5.80%
R$ 3,65
MGLU3
+5.16%
R$ 7,34
YDUQ3
+4.60%
R$ 13,18
COGN3
+4.14%
R$ 2,77

Maiores baixas do Ibovespa

EGIE3
-2.39%
R$ 40,81
RADL3
-2.17%
R$ 13,55
BRAP4
-1.85%
R$ 15,90
VALE3
-1.79%
R$ 53,84
USIM5
-1.43%
R$ 4,14

Dólar:

O dólar fechou em alta de 0,35%, cotado a R$ 5,5892.

IFIX:

O índice fechou em queda de 0,31%, aos 3.420,23 pontos. A mínima foi de 3.416,37 pontos e a máxima de 3.434,40 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)

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