Esse é o Morning Call ADVFN, 15 de julho de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam sem direção única. Os investidores estão à espera de dados de inflação e da abertura da temporada de balanços nos Estados Unidos. JPMorgan Chase, Wells Fargo e Citigroup divulgam seus resultados trimestrais hoje, enquanto Bank of America, Goldman Sachs e Morgan Stanley apresentam seus números na quarta-feira.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam mistos. As tensões comerciais e as projeções de inflação e lucros pesam sobre a próxima decisão do Federal Reserve, marcada para daqui a pouco mais de duas semanas. A maioria do mercado aposta na manutenção dos juros em julho, com um corte previsto para setembro.
Hoje será divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI) de junho. O mercado projeta alta mensal de 0,3% e inflação acumulada de 2,7%, de acordo com estimativas da Reuters. O dado pode oferecer novos sinais sobre os impactos das tarifas comerciais adotadas pelo governo Trump.
Balanços: JPMorgan Chase, Wells Fargo e Citigroup divulgam seus resultados trimestrais hoje, enquanto Bank of America, Goldman Sachs e Morgan Stanley apresentam seus números na quarta-feira.
Na Europa, as bolsas operam em alta. Os destaques de lucros na Europa nesta terça-feira incluem Experian, Ericsson e Barratt Redrow. Também serão divulgados os dados mensais de vendas no varejo do Reino Unido.
Petróleo: Os preços do petróleo operam em baixa , com investidores assimilando o prazo de 50 dias dado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para a Rússia encerrar a guerra na Ucrânia e evitar sanções aos compradores de seu petróleo, enquanto as preocupações sobre as tarifas comerciais de Trump continuavam a persistir .
Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em alta, após a economia chinesa crescer um pouco mais do que o esperado no último trimestre e com investidores monitorando o andamento de negociações tarifárias do governo Trump.
Liderando ganhos na região asiática, o índice Hang Seng avançou 1,60% em Hong Kong, a 24.590,12 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,55% em Tóquio, a 39.678,02 pontos, o sul-coreano Kospi garantiu alta de 0,41% em Seul, a 3.215,28 pontos, e o Taiex, de 0,98% em Taiwan, a 22.835,94 pontos.
Os mercados da China continental ficaram no vermelho, com baixa de 0,42% do Xangai Composto, a 3.505,00 pontos, e perda de 0,06% do Shenzhen Composto, a 2.118,67 pontos.
Dados oficiais mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) da China teve expansão anual de 5,2% no 2º trimestre, superando levemente o consenso de analistas, de acréscimo de 5,1%, em um momento de trégua tarifária entre Pequim e Washington. Apenas em junho, a produção industrial chinesa aumentou 6,8% na comparação anual, bem mais do que o previsto, enquanto as vendas no varejo avançaram 4,8%, ligeiramente menos do que se esperava.
Em relação ao comércio global, analistas estão esperançosos de que o presidente dos EUA, Donald Trump, acabe recuando depois de ameaçar punir vários grandes parceiros comerciais, incluindo Japão, União Europeia e Canadá, com elevadas tarifas “recíprocas” a partir de 1º de agosto.
“Acreditamos que (o governo Trump) esteja usando esta última rodada de escalada tarifária para maximizar sua alavancagem de negociação e que, em última análise, irá recuar, especialmente se houver um novo surto de volatilidade acentuada nos mercados de ações e de títulos,” diz a chefe global de ações da UBS Global Wealth Management, Ulrike Hoffmann-Burchardi.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 66,48 (-0,75%).
O Brent é negociado a US$ 68,80 (-0,59%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 116.788,93 (-2,57%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.362,94 a onça-troy (+0,52%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,13%, a 767,00 iuanes (US$ 107,01).
Brasil:
Aluguel: O Índice FipeZAP registrou um aumento médio de 0,51% no aluguel em junho/2025, resultado que representou uma nova rodada de desaceleração dos preços, após as altas apuradas em abril (+1,15%) e maio (+0,59%). O aluguel residencial das 36 cidades monitoradas pelo índice acumulou uma valorização média de 11,02% nos últimos 12 meses e se manteve acima da variação do IPCA/IBGE (+5,35%).
FGTS: O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço) agendou sua próxima reunião para o dia 24 de julho. Nesta data, será decidido o montante do lucro do fundo a ser distribuído para os trabalhadores até o final de agosto. Segundo a legislação, o valor deverá ser depositado nas contas até 31 de agosto. O FGTS consegue lucros através de investimentos em áreas como habitação, saneamento básico e infraestrutura. Parte do lucro é compartilhado nas contas desde o ano de 2016, quando uma lei definiu a obrigatoriedade da distribuição com o objetivo elevar a rentabilidade das contas vinculadas do trabalhador.
No ano passado, foram distribuídos R$ 15,2 bilhões aos trabalhadores.
Recessão? Economia brasileira pisa no freio em maio. A prévia do PIB caiu 0,74% em maio, primeira queda do ano e pior resultado desde o início de 2025. O recuo surpreendeu negativamente analistas, que esperavam retração menor. Reflexo do aperto monetário e incertezas fiscais começando a frear a atividade econômica.
Economia:.
✔️ Banco de Brasília – BRB (BSLI3; BSLI4): A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) instaurou um processo sancionador contra toda a cúpula do Banco de Brasília – BRB (BSLI3; BSLI4), incluindo o presidente da instituição, Paulo Henrique Bezerra Costa, todos os diretores executivos e os membros do conselho de administração. De acordo com informações da coluna Capital, do jornal O Globo, o processo, que já está na fase de acusação formal e será levado a julgamento, investiga possíveis irregularidades relacionadas à governança do banco, especificamente na convocação da assembleia de acionistas e no envio das demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2024. Embora os detalhes ainda não tenham sido divulgados oficialmente pela CVM, a abertura de um processo sancionador indica que a autarquia encontrou indícios relevantes de infração à legislação do mercado de capitais.
✔️ BRF: O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil não quis esperar para ver o que vai dar na fusão de BRF e Marfrig. A Previ zerou a posição histórica de sua carteira na sexta-feira. O fundo era acionista desde a década de 90, ainda quando Perdigão, e seguiu após a fusão com Sadia em 2009. A Previ detinha 4,93% do capital da produtora de alimentos. O fundo sempre se posicionou de forma crítica em relação à fusão, principalmente da maneira como ela foi desenhada.
A BRF ficou quase uma década sem pagar dividendos, enquanto lidava com endividamento elevado e resultados fracos. Só no fim de 2024 retomou a prática, ao distribuir R$ 1,1 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas, após registrar lucro líquido recorde de R$ 3,7 bilhões. Agora, analistas e investidores questionam se a nova companhia terá fôlego financeiro e uma política definida para manter a remuneração regular aos acionistas, ou se a prioridade será a captura de sinergias e a gestão da dívida — adiando novamente a expectativa por um fluxo previsível de dividendos.
✔️ Consórcio vira aposta de crescimento do Pátria. Setor de consórcios se tornou uma das principais teses de high-growth do fundo Pátria. Com crédito restrito e juros altos, modalidade ganha força como alternativa de financiamento.
✔️ Selic: O Itaú prevê que o Banco Central só deve iniciar o corte da Selic no primeiro trimestre de 2026, com a taxa encerrando o ano em 12,75%. Para o banco, a combinação de inflação acima da meta, incertezas globais e os efeitos defasados da política monetária justificam a manutenção dos juros elevados por mais tempo. Apesar disso, o Itaú vê como improvável uma nova alta, considerando o atual cenário econômico.
A instituição destaca que o próprio BC pode ter subestimado o ritmo de desaceleração da economia, o que pode levar a revisões nas projeções de inflação. Dois fatores, no entanto, poderiam antecipar o início dos cortes ainda em 2025: uma valorização expressiva do real ou uma desaceleração mais forte da atividade econômica.
O Itaú revisou para baixo a projeção de inflação de 2025, de 5,3% para 5,2%, com queda nos preços de alimentos e impacto da redução de IPI sobre automóveis. Para 2026, a estimativa foi mantida em 4,4%, com destaque para a pressão do mercado de trabalho sobre os preços.
✔️ IOF: O governo federal e o Congresso discutem hoje, no STF, uma solução para o impasse sobre o aumento do IOF, em audiência de conciliação.
Agenda Econômica:
06h00 – Zona do euro: Produção industrial de maio
06h00 – Alemanha: Índice Zew de expectativas econômicas de julho
09h30 – EUA: CPI de junho
09h30 – EUA: Índice de atividade industrial Empire State de julho
️ Áustria: Relatório mensal da Opep
Eventos ⚠️
10h15 – EUA/Fed: Michelle Bowman faz discurso em evento institucional
13h45 – EUA/Fed: Michael Barr discursa
14h00 – EUA: Thomas Barkin (Fed/Richmond) discursa em evento
15h45 – EUA: Susan Collins (Fed/Boston) discursa em evento
17h00 – Reino Unido/BoE: Andrew Bailey discursa em jantar
20h45 – EUA: Lorie Logan (Fed/Dallas) discursa em evento
Balanços ⚠️
EUA/antes da abertura: BlackRock, JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,65%, aos 135.298 pontos, registrando o sexto pregão consecutivo de queda. O volume de negociação foi de R$ 18,7 bilhões, abaixo da média.
Maiores altas do Ibovespa
PETZ3 |
+3.84%
|
R$ 3,79
|
HAPV3 |
+3.03%
|
R$ 33,30
|
MRVE3 |
+2.96%
|
R$ 6,27
|
KLBN11 |
+2.37%
|
R$ 19,00
|
EGIE3 |
+2.21%
|
R$ 42,50
|
Maiores baixas do Ibovespa
BRFS3 |
-4.55%
|
R$ 21,00
|
VIVT3 |
-3.08%
|
R$ 31,11
|
LREN3 |
-2.83%
|
R$ 18,17
|
UGPA3 |
-2.69%
|
R$ 16,64
|
BEEF3 |
-2.42%
|
R$ 5,25
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 0,66%, a R$ 5,5842.
IFIX:
O índice fechou em leve alta de 0,02%, aos 3.483,85 pontos. A mínima foi de 3.482,99 pontos e a máxima de 3.489,27 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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