A Abercrombie & Fitch Co. (NYSE:ANF) viu suas ações subirem após divulgar resultados do segundo trimestre mais fortes do que o esperado na terça-feira. A receita atingiu o recorde de US$ 1,2 bilhão, levando a varejista a elevar sua projeção de vendas para o ano inteiro, apesar dos constantes desafios tarifários.

A empresa registrou lucro ajustado de US$ 2,32 por ação, superando as estimativas dos analistas de US$ 2,27. A receita anual aumentou 7%, superando a previsão de consenso de US$ 1,19 bilhão. Após o anúncio, as ações subiram 4,7%, marcando o décimo primeiro trimestre consecutivo de crescimento da varejista.

A Hollister liderou com o segundo trimestre mais forte de sua história, registrando um crescimento de 19% nas vendas, enquanto as marcas Abercrombie caíram 5%, impactadas por comparações difíceis com o crescimento de 26% do ano passado. Regionalmente, as vendas nas Américas subiram 8%, a Ásia-Pacífico cresceu 12% e a Europa, Oriente Médio e África registraram uma modesta queda de 1%.

“Registramos vendas líquidas recordes no segundo trimestre, superando nossas expectativas, com crescimento de 7% em relação ao ano passado”, disse o CEO Fran Horowitz. “Continuamos a impulsionar um engajamento significativo com nossos clientes adolescentes nas marcas Hollister, crescendo 19% devido à forte demanda de verão e volta às aulas.”

A empresa elevou sua previsão de crescimento de vendas para o ano inteiro para 5% a 7%, acima da faixa anterior de 3% a 6%. Para o terceiro trimestre, a Abercrombie espera lucros entre US$ 2,05 e US$ 2,25 por ação, abaixo das expectativas dos analistas de US$ 2,57, considerando aproximadamente US$ 90 milhões em custos tarifários para o ano inteiro.

A margem operacional do trimestre foi de 13,9% em base ajustada, em comparação com 15,5% no ano anterior. A empresa deu continuidade ao seu programa de recompra de ações, recomprando 0,6 milhão de ações por cerca de US$ 50 milhões durante o trimestre.

A Abercrombie reafirmou sua previsão de lucros para o ano inteiro de US$ 10,00 a US$ 10,50 por ação, em linha com o consenso dos analistas de US$ 10,30.

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