A Gilead Sciences (NASDAQ:GILD) viu suas ações caírem nas negociações de quinta-feira (21), após a notícia de que a CVS Health (NYSE:CVS) não adicionará imediatamente o novo medicamento de prevenção ao HIV da empresa, o Yeztugo, aos seus planos comerciais.
A CVS, a maior gestora de benefícios farmacêuticos dos EUA, citou considerações clínicas, financeiras e regulatórias para a decisão. O medicamento também não será incluído nos formulários da Lei de Assistência Médica Acessível da CVS, já que o programa preventivo da ACA segue as diretrizes do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.
A medida contrasta com as projeções anteriores da Gilead, que previam atingir 75% de acesso de pacientes em seis meses e 90% em um ano.
A Gilead Sciences e a CVS Health também são negociadas na B3 por meio das BDRs (BOV:GILD34) e (BOV:CVSH34), respectivamente.
O analista da BMO Capital, Evan David Seigerman, descreveu o desenvolvimento como um “incremento negativo” para a Gilead, mas observou que “os atrasos na cobertura da CVS ainda não são preocupantes para as metas de acesso mais amplas da Yeztugo”. Ele acrescentou que as discussões com a CVS estão em andamento e que a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA (USPSTF) ainda não decidiu sobre adicionar a Yeztugo à sua lista de cobertura recomendada.
Analistas da Mizuho sugeriram que as decisões da UnitedHealth (NYSE:UNH) e da Cigna (NYSE:CI) agora podem ter maior impacto na adoção do medicamento, observando que a CVS parece estar recuando nos preços, seja para as injeções diretamente ou em comparação com os comprimidos orais diários.
O Yeztugo, administrado semestralmente, demonstrou forte eficácia em ensaios clínicos para prevenção do HIV.
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