Amer Sports supera expectativas do segundo trimestre e eleva previsão apesar dos obstáculos tarifários

A Amer Sports, Inc. (NYSE:AS) divulgou na terça-feira (19) seus resultados do segundo trimestre, que superaram as expectativas dos analistas, registrando um lucro ajustado por ação de US$ 0,06, bem acima da previsão de US$ 0,02.

A receita subiu 23%, para US$ 1,24 bilhão, impulsionada pelas fortes vendas de suas marcas premium de esportes e atividades ao ar livre.

As ações caíram 3,7% nas negociações de pré-mercado após o anúncio.

A receita de Vestuário Técnico aumentou 23%, para US$ 509 milhões, enquanto a de Performance Outdoor saltou 35%, para US$ 414 milhões, impulsionada pela aceleração das vendas de calçados Salomon.

A receita de Esportes com Bola e Raquete aumentou 11%, para US$ 314 milhões, e a margem bruta aumentou 270 pontos-base, para 58,5%.

“O forte impulso da Amer Sports continuou no segundo trimestre, à medida que nosso portfólio exclusivo de marcas técnicas premium continua a criar espaço e ganhar participação nos mercados de esportes e atividades ao ar livre ao redor do mundo”, disse o CEO James Zheng.

Apesar de enfrentar tarifas mais altas dos EUA sobre importações da China, a empresa elevou sua projeção para o ano inteiro, agora prevendo crescimento de receita de 20-21% e lucro por ação ajustado de US$ 0,77-0,82, ligeiramente acima do consenso dos analistas de US$ 0,78.

Para o terceiro trimestre, a Amer Sports espera um crescimento de receita de aproximadamente 20% e lucro por ação ajustado de US$ 0,20 a US$ 0,22, em linha com as previsões dos analistas de US$ 0,21.

O CFO Andrew Page, recentemente nomeado CEO interino da Wilson após a saída de Joe Dudy, comentou: “A entrada dos calçados Salomon acrescenta uma forte segunda etapa de crescimento à trajetória já excepcional de vendas e margem da Arc’teryx, elevando significativamente o potencial de criação de valor de longo prazo do nosso portfólio.”

A perspectiva atualizada da empresa pressupõe que a tarifa adicional atual de 30% dos EUA sobre produtos da China permanecerá em vigor pelo resto de 2025, embora a administração tenha expressado confiança em suas estratégias de mitigação.

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