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Arena Barueri ganha naming rights e se transforma em Arena Crefisa Barueri. Novo contrato reforça avanço das parcerias comerciais

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A Arena Barueri inicia uma nova fase nesta semana e passa a se chamar Arena Crefisa Barueri, após a oficialização do contrato de naming rights. Esse é o 11º acordo do tipo firmado no futebol brasileiro e reforça um movimento que já movimenta mais de R$ 2 bilhões em investimentos relacionados ao direito de nomeação de estádios no país.

O estádio se consolidou em 2023 como a segunda casa do Palmeiras depois que a Crefipar, empresa ligada à presidente do clube, Leila Pereira, venceu a licitação que lhe garante a administração do espaço por 30 anos. Desde então, cerca de R$ 500 milhões foram destinados ao projeto, dos quais R$ 70 milhões já aplicados em reformas estruturais, incluindo a instalação do gramado sintético.

Assim como ocorre com a Allianz Parque e a Neo Química Arena, os valores do contrato são reajustados anualmente. Em outros clubes, como o Santos, a Vila Belmiro chegou a negociar naming rights com a Viva Sorte, mas o acordo foi desfeito após o início das obras do novo estádio pela WTorre. Já o Corinthians enfrenta uma transição: em 2020 firmou acordo com a Hypera Pharma (BOV:HYPE3), mas após a eleição de Osmar Stábile, a diretoria confirmou a busca por um novo parceiro para substituir a Neo Química. A rescisão atual pode custar cerca de R$ 50 milhões.

Apesar de tardio no Brasil, o modelo ganhou força a partir de 2005, quando a japonesa Kyocera adquiriu o naming rights do estádio do Athletico-PR, posteriormente repassado à Ligga Telecom. Desde então, contratos com empresas como Allianz, MRV e Banco BRB ajudaram a consolidar a prática.

“É necessário que os clubes e empresas compreendam os benefícios que as parcerias podem render. Os estádios são patrimônios do esporte e a comercialização dos naming rights representa uma boa parte da receita explorada pelos clubes. O investimento no esporte potencializa o desenvolvimento das experiências, tal como é feito nos Estados Unidos”, comenta Ivan Martinho, professor de marketing da ESPM.

Hoje, apenas duas arenas levam nomes de empresas ligadas ao setor de apostas: a Casa de Apostas Arena das Dunas e a Arena Fonte Nova, ambas com o mesmo patrocinador. Apesar disso, as casas de apostas continuam liderando os aportes no futebol brasileiro, com estimativa de R$ 1,3 bilhão em patrocínios máster apenas em 2024.

“As possibilidades de exploração comercial a partir de contratos firmados com parceiros são enormes. Hoje, já há um movimento um pouco mais consolidado, por parte de alguns clubes, que conseguem aproveitar muitas dessas oportunidades. O fato de as equipes deixarem de relutar em mudar o nome dos estádios em nome da tradição também é um fator que expressa uma nova mentalidade comercial”, explica Joaquim Lo Prete, country manager da Absolut Sport no Brasil.

Outro aspecto relevante é a modernização das arenas, que vai além do futebol. O MorumBis, por exemplo, é o único estádio fora do formato de arena a contar com naming rights. Para Sergio Schildt, presidente da Recoma e vice-presidente da Abriesp, a transformação amplia o público interessado em frequentar os espaços.

“Com a modernização, ir ao estádio deixou de ser apenas para assistir a uma partida de futebol, mas passou a ser também um programa mais amplo e que pode atender toda a família. Hoje as arenas modernas nos oferecem restaurantes, camarotes modernos e confortáveis, lojas para cuidados estéticos e também costumam receber bastante shows, o que valoriza ainda mais a marca detentora dos direitos daquele espaço”, destaca Schildt.

No mercado financeiro, acordos como o da Arena Crefisa Barueri tendem a fortalecer a visibilidade de empresas como a Crefisa e a Crefipar, o que pode impactar de forma indireta ativos do setor financeiro listados na B3. Já no cenário esportivo, a profissionalização das receitas com naming rights consolida uma fonte importante de caixa para os clubes, que pode influenciar na saúde financeira e até no desempenho esportivo das equipes.

Embora não haja cotação direta para ativos ligados ao estádio, a relevância do novo contrato deve ser observada dentro de um movimento crescente de comercialização e valorização de arenas esportivas no Brasil, o que sinaliza maturidade e novas oportunidades no mercado de esportes e entretenimento.

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