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Commodities alimentares têm maior alta em dois anos

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(08/08/2025): Os preços globais das commodities alimentares registraram em julho a maior alta em mais de dois anos, impulsionados pela disparada nos preços dos óleos vegetais e da carne, segundo informou nesta quinta-feira (8) a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O Índice de Preços dos Alimentos da FAO – referência global para o valor das principais commodities alimentares – subiu 1,6% em relação a junho, alcançando 130,1 pontos. Trata-se do maior patamar desde fevereiro de 2023. Ainda assim, o índice permanece 18,8% abaixo do pico histórico registrado em março de 2022, logo após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Entre os destaques de alta, o subíndice de carnes atingiu um novo recorde histórico, marcando 127,3 pontos – alta de 1,2% sobre junho. O avanço foi puxado pela forte demanda de importação de carne bovina e ovina por parte da China e dos Estados Unidos. Nos EUA, a seca reduziu o tamanho do rebanho, abrindo espaço para mais compras externas. Já a China bateu recorde de importações em 2024, apesar da recente abertura de uma investigação oficial sobre a carne bovina importada, o que adiciona incerteza ao mercado.

A leve recuperação nas importações de frango brasileiro após a retomada do status sanitário livre de gripe aviária também contribuiu para o aumento dos preços das carnes de aves. Em sentido oposto, os preços da carne suína recuaram, diante da ampla oferta e da demanda mais fraca, sobretudo na União Europeia.

O maior avanço entre os grupos foi registrado no índice de óleos vegetais, que saltou 7,1% no mês, para 166,8 pontos – o maior nível em três anos. O avanço foi motivado pelas valorizações dos óleos de palma, soja e girassol, diante de uma combinação de demanda aquecida e menor oferta. O único recuo entre os óleos foi o do colza, pressionado pela chegada da nova safra europeia.

Na contramão, os preços de cereais, laticínios e açúcar apresentaram queda em julho. O subíndice de cereais da FAO recuou ao menor nível em quase cinco anos, influenciado pela pressão sazonal de oferta com a colheita de trigo no Hemisfério Norte.

O índice do açúcar caiu pelo quinto mês consecutivo, refletindo as expectativas de aumento da produção no Brasil e na Índia – os dois maiores produtores globais –, mesmo diante de sinais de recuperação da demanda internacional.

Com esses movimentos, o mercado global de alimentos mantém sinais de estabilidade parcial, mas com pressões relevantes em segmentos estratégicos, como proteínas e óleos vegetais.

 

(fao)

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