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Confiança do comércio recua em agosto e expõe cautela

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A confiança do comércio brasileiro perdeu força em agosto, interrompendo uma sequência de quatro meses consecutivos de avanços. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 3,1% em relação a julho, já descontados os efeitos sazonais. O indicador ficou em 102,9 pontos, permanecendo acima da linha dos 100 pontos, que sinaliza otimismo, mas ainda assim 6% abaixo do patamar registrado em agosto de 2024.

De acordo com a CNC, a conjuntura econômica segue como a maior preocupação dos empresários, tanto no curto quanto no longo prazo.
“A confiança do comércio é um reflexo da economia. Juros altos e um cenário de incertezas mantêm os empresários cautelosos. É preciso sinalizar reformas estruturais e uma agenda econômica consistente para estimular novos aportes e empregos”, declarou o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, em nota oficial.

A abertura dos dados mostra queda generalizada. Na comparação de julho para agosto, o componente de avaliação das condições atuais caiu 3,5%, com destaque para as retrações em economia (-5%), empresa (-2,2%) e setor (-3,9%). As expectativas diminuíram 3,9%, influenciadas por economia (-6%), setor (-3,7%) e empresa (-2,4%). Já as intenções de investimentos recuaram 1,7%, puxadas por reduções em estoques (-0,3%), investimentos na empresa (-1,7%) e contratação de funcionários (-2,9%).

Entre os segmentos do varejo, o recuo foi mais intenso no comércio de bens não duráveis – como supermercados, farmácias e lojas de cosméticos –, que registrou queda de 4,6% na confiança em agosto ante julho. O varejo de bens de consumo duráveis mostrou retração de 1,9% e o de bens semiduráveis caiu 2,2%. Na comparação anual, o movimento também foi negativo: bens não duráveis (-5,4%), bens duráveis (-8,8%) e semiduráveis (-2,8%).

“A queda mais acentuada entre os bens duráveis reforça a sensibilidade desse segmento aos juros altos. O recuo observado em supermercados, farmácias e cosméticos mostra, por outro lado, que até os ramos ligados a bens essenciais começam a sentir o enfraquecimento da demanda. Esse quadro indica que a perda de confiança está se espalhando”, avaliou o economista João Marcelo Costa, da CNC, em nota.

O resultado reflete diretamente sobre o mercado financeiro. A perda de confiança do empresariado do comércio pode indicar desaceleração no consumo, afetando expectativas de crescimento econômico e, consequentemente, influenciando a precificação de ativos na bolsa de valores. Setores de varejo listados na B3, como Magazine Luiza (BOV:MGLU3) e Grupo Pão de Açúcar (BOV:PCAR3), tendem a ser mais sensíveis a movimentos de confiança, especialmente em um ambiente de juros elevados.

No contexto atual, a notícia reforça a importância do cenário macroeconômico para o desempenho do mercado. Embora o índice ainda permaneça em zona de satisfação, o recuo em segmentos ligados até a bens essenciais sinaliza um enfraquecimento da demanda que pode pesar sobre os resultados das empresas do varejo no curto prazo.

(cnc)

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