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Direcional registra lucro de R$ 183,7 milhões no 2T25 e receita ultrapassa R$ 1 bilhão

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Construtora bate marca histórica de faturamento trimestral, com alta de 26% no lucro e receita; margem bruta atinge 41,7% e lançamentos somam R$ 1,9 bilhão em VGV.

A Direcional Engenharia (BOV:DIRR3) encerrou o segundo trimestre de 2025 com um resultado histórico. O lucro líquido atingiu R$ 183,7 milhões, avanço de 26% em relação ao mesmo período do ano passado, e a receita líquida superou pela primeira vez a marca de R$ 1 bilhão, totalizando R$ 1,07 bilhão. Embora o lucro tenha ficado ligeiramente abaixo das projeções de R$ 194,9 milhões compiladas pela LSEG, o desempenho reforça o momento positivo da companhia.

O resultado reflete a combinação de vendas robustas, expansão de lançamentos e margens mais elevadas. O trimestre também foi marcado pela entrada de um novo sócio na Riva, braço da construtora focado no segmento de média renda, que adquiriu 9,98% de participação e contribuiu com R$ 251 milhões para a geração de caixa.

A margem bruta, desconsiderando juros capitalizados, alcançou 41,7%, acima dos 37,8% registrados no mesmo período do ano passado.

As Vendas Líquidas do trimestre atingiram R$ 1,7 bilhão (R$ 1,3 bilhão % Companhia). Esse desempenho marcou um crescimento de 26% sobre o trimestre anterior e de 4% sobre o mesmo trimestre de 2024. No período, os produtos da marca Direcional representaram 59% do mix de vendas, enquanto os produtos Riva responderam por 41%.

No 2T25, foram entregues 10 empreendimentos/etapas, perfazendo um total de 3.186 unidades. Desse total, 82% correspondem a produtos lançados sob a marca Direcional, voltada ao segmento de habitação popular, enquanto os 18% restantes referem-se à marca Riva, focada no público de médio padrão.

No encerramento do 2T25, o banco de terrenos do Grupo Direcional totalizou um VGV de R$ 49,9 bilhões (R$ 44,9 bilhões % Companhia), representando um potencial de desenvolvimento de aproximadamente 218 mil unidades.

Ao longo do 2T25, foram adquiridos 24 terrenos, perfazendo um potencial de construção de cerca de 10,9 mil unidades e um VGV de R$ 3,2 bilhões (R$ 2,8 bilhões % Companhia). O custo médio de aquisição no trimestre foi de 11% do VGV, com 79% do pagamento a ocorrer por meio de permuta.

As Despesas Gerais e Administrativas (G&A) totalizaram R$ 61 milhões no 2T25, um incremento nominal de 10% em relação ao 1T25 e de 16% sobre o 2T24. No entanto, dado o maior crescimento da receita, a representatividade do G&A sobre a Receita Líquida apresentou diluição de 50 bps em relação ao 1T25 e ao 2T24.

O Resultado de Equivalência Patrimonial foi de R$ 15 milhões no 2T25, refletindo um aumento de 21% na comparação com o 1T25 e uma redução de 23% sobre o 2T24. No 1S25, o Resultado de Equivalência Patrimonial somou R$ 27 milhões, 41% a menos que no mesmo período de 2024.

O Resultado Financeiro apurado no trimestre foi positivo em R$ 18 milhões. O desempenho da linha foi influenciado, principalmente, pelos seguintes fatores: resultado líquido positivo de R$ 24 milhões em função da receita proveniente de aplicações financeiras, das despesas com juros e tarifas bancárias e das despesas ligadas à correção do passivo do cessão; resultado recorrente positivo de R$ 17 milhões advindo de atualizações monetárias e juros contratuais, majoritariamente atrelados a contas a receber de clientes; resultado negativo de R$ 6 milhões relacionado aos instrumentos derivativos mantidos para proteção de flutuações de taxas de juros; e despesas com venda de carteira no montante aproximado de R$ 4 milhões.

A geração de caixa foi de R$ 395 milhões no trimestre, fortalecida pela entrada de R$ 251 milhões referentes à venda de participação de 9,98% na Riva, e a alavancagem permaneceu controlada, com índice dívida líquida sobre patrimônio líquido negativo em 5,6%.

Fundada em 1981, a Direcional Engenharia é uma das maiores construtoras do Brasil, com foco nos segmentos de baixa e média renda, atuando em empreendimentos residenciais de grande escala. Sua principal concorrente é a MRV (BOV:MRVE3), e a empresa se destaca por sua forte presença em programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida.

Para acompanhar a cotação em tempo real, gráficos e notícias relacionadas à Direcional (DIRR3), acesse a página de cotação, o gráfico, o fórum, os indicadores e as notícias na ADVFN.

VISÃO DO MERCADO

As ações da Direcional avançam 3,60%, cotadas a R$ 14,13, às 12h25 desta terça-feira (12), após a divulgação do balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25). O otimismo dos investidores reflete a avaliação de analistas de que a empresa mantém um ritmo sólido de crescimento e margens robustas no segmento de habitação popular.

A XP Investimentos destacou que, apesar dos resultados terem ficado dentro das expectativas, o aumento da margem bruta ajustada para 41,7% e da margem a apropriar para 44,9% indica que os novos projetos da Direcional estão apresentando rentabilidade melhor do que o previsto. Para a corretora, essa combinação deve garantir um fluxo positivo de lucros no segundo semestre, sustentado pelo forte reconhecimento da receita da carteira e pela geração de caixa significativa de R$ 395 milhões. “Com o sólido reconhecimento da receita e potencial de crescimento nos lançamentos, o momentum de lucros para o segundo semestre de 2025 e 2026 deve continuar atraente”, avalia a XP.

O Bradesco BBI avaliou que a Direcional fechou o trimestre com resultados em linha com as expectativas, mantendo uma operação eficiente tanto no aspecto financeiro quanto operacional. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado ajustado alcançou 34%, um aumento de nove pontos percentuais na comparação anual, sustentado por margem líquida de 17,2% e velocidade de vendas de 26%. A margem bruta atingiu um recorde de 38,9%, enquanto a margem de backlog subiu para 44,9%.

No final do trimestre, a companhia apresentou uma relação dívida líquida sobre patrimônio líquido negativa em 5,6%, resultado impulsionado pela geração de caixa de R$ 395 milhões, que contou com contribuição importante da venda de participação minoritária na Riva. Contudo, o período também registrou um aumento no índice de cancelamentos, que atingiu 12% das vendas brutas.

Para o Bradesco BBI, a possibilidade de distribuição de dividendos entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão — sendo que R$ 577 milhões já foram pagos, representando retorno de 8% — está cada vez mais próxima, embora parte desse valor já esteja precificada nas ações. A valorização futura dependerá de revisões positivas nas projeções de lucro por ação, o que exigirá maior volume de lançamentos e vendas, podendo ser impulsionada pelas recentes mudanças no programa Minha Casa Minha Vida, especialmente com a criação da faixa 4, que deve acelerar as vendas.

Apesar da forte geração de caixa, o banco ressalta que parte dos recursos veio de eventos pontuais, como a venda da participação na Riva e de recebíveis, e que será necessário acompanhar a capacidade da Direcional de manter esse ritmo nos próximos trimestres.

O Itaú BBA também apontou a margem bruta ajustada como destaque do trimestre, classificando o índice de 41,7% como o maior já registrado pela empresa. Para a instituição, isso evidencia a qualidade da execução e do controle de custos, reforçando a confiança na meta de R$ 1 bilhão de lucro líquido para 2026. O lucro líquido ficou 16% acima das projeções do banco, resultado de receitas maiores, margens mais robustas e resultados financeiros positivos.

O BTG Pactual considerou o trimestre da Direcional positivo e alinhado às expectativas, com ROE anualizado de 33% e boa performance no segmento popular do programa Minha Casa Minha Vida. Já o Safra destacou o recorde na margem de backlog, também em 44,9%, interpretando o dado como sinal de que as margens brutas devem se manter elevadas nos próximos períodos, ressaltando ainda a boa execução operacional e o potencial para dividendos atrativos.

Com base nessas análises, as instituições financeiras mantiveram recomendação de compra para as ações da Direcional. O preço-alvo do BBI para as ações DIRR3 é de R$ 49.

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