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Minério de ferro encerra sexta-feira (12/12) em queda nas bolsas asiáticas e pressiona ações do setor

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Commodity recua em Dalian e Singapura. Vale tem desempenho misto na B3 e queda expressiva na NYSE nesta sexta-feira (12/12).

O mercado de minério de ferro encerrou esta sexta-feira (12/12) em tom negativo, refletindo um ambiente de cautela entre os investidores diante da demanda mais fraca na China e do aumento dos estoques nos principais portos do país. A combinação desses fatores manteve os preços pressionados nas bolsas asiáticas, ampliando a sequência recente de perdas da commodity e influenciando diretamente o desempenho das ações de empresas ligadas ao setor de mineração ao redor do mundo.

Na bolsa de Dalian, o contrato mais negociado de minério de ferro fechou o dia em 759,50 iuanes por tonelada, com leve recuo em relação à sessão anterior. Em Singapura, o contrato futuro também terminou em baixa, negociado próximo de US$ 101,85 por tonelada, acompanhando o sentimento mais defensivo do mercado internacional. Ao longo do pregão, o minério oscilou dentro de uma faixa estreita, sem força para sustentar movimentos de recuperação.

Do ponto de vista técnico do dia, o minério de ferro apresentou abertura próxima aos níveis de equilíbrio, chegou a testar máximas pontuais durante o pregão, mas perdeu tração ao longo da sessão, renovando mínimas intradiárias antes do fechamento. O resultado foi uma variação absoluta negativa, com queda percentual moderada, reforçando o cenário de consolidação em viés baixista no curto prazo.

Esse movimento teve reflexos diretos sobre a Vale (BOV:VALE3), principal representante do setor no mercado brasileiro. As ações da companhia oscilaram ao longo do pregão, mas conseguiram encerrar praticamente estáveis na B3, cotadas a R$ 68,61, após atingirem máxima de R$ 68,98 e mínima de R$ 67,72. Apesar da resiliência no mercado doméstico, os papéis da mineradora sofreram uma queda mais intensa no exterior, com os ADRs da Vale (NYSE:VALE) recuando 4,12%, refletindo de forma mais direta a pressão dos preços internacionais da commodity.

Entre as demais mineradoras globais, o desempenho foi majoritariamente negativo. Na Austrália, a BHP (ASX:BHP) encerrou o dia em baixa, acompanhando o enfraquecimento do minério de ferro e o movimento defensivo dos investidores. Também em território australiano, a Rio Tinto apresentou perdas relevantes. No Reino Unido, os papéis da Rio Tinto (LSE:RIO) seguiram a mesma tendência, pressionados pela leitura de demanda mais fraca no principal mercado consumidor da commodity.

Nos Estados Unidos, o setor de mineração e siderurgia também teve um pregão difícil. A Cleveland-Cliffs (NYSE:CLF) registrou forte queda, refletindo preocupações com margens e com o ritmo de consumo de aço no cenário global. Em contrapartida, a ArcelorMittal (NYSE:MT) conseguiu encerrar em alta, sustentada por movimentos técnicos e expectativa de ajustes operacionais que podem mitigar os efeitos da pressão sobre os preços das matérias-primas.

No Brasil, além da Vale, a CSN Mineração (BOV:CMIN3) apresentou leve alta, destoando do tom negativo da commodity no mercado internacional, em um movimento pontual de ajuste após sessões recentes de maior volatilidade.

Os preços do minério de ferro foram influenciados principalmente por:

  • Demanda sazonal mais fraca na China, com a desaceleração das atividades de construção durante o inverno;

  • Elevação dos estoques nos portos chineses, que atingiram os níveis mais altos desde o início do ano;

  • Expectativas em torno de possíveis estímulos econômicos por parte do governo chinês, que ajudaram a limitar quedas mais acentuadas.

No balanço geral, o desempenho do minério de ferro nesta sexta-feira reforça a importância das commodities para o mercado financeiro brasileiro, especialmente para empresas exportadoras e para o comportamento do Ibovespa. Diante de um cenário ainda sensível a dados de demanda e política econômica na China, investidores seguem atentos às oscilações do setor. Para acompanhar em tempo real os preços do minério de ferro e de outras commodities globais, o investidor pode consultar a Central de Commodities da ADVFN.

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