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Dólar fecha em queda frente ao real, com expectativa de corte de juros nos EUA e Selic estável

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O dólar à vista encerrou a sessão desta sexta-feira em forte baixa frente ao real, seguindo a queda significativa da moeda americana diante de outros pares no mercado internacional.

O recuo foi impulsionado pelas declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, durante o simpósio de Jackson Hole, que reforçaram a expectativa de que o banco central dos Estados Unidos poderá reduzir os juros na próxima reunião, em setembro. Esse cenário contribuiu para o enfraquecimento global do dólar e fortaleceu moedas de mercados emergentes.

No Brasil, a estabilidade prolongada da Selic também ajudou a pressionar o câmbio para baixo, com investidores estrangeiros aproveitando o atrativo do “carry trade”.

O dólar à vista terminou o dia em queda de 0,97%, a R$ 5,4258, após oscilar entre R$ 5,4124 e R$ 5,4767. Na semana, a moeda registrou alta de 0,52%.

No mercado futuro, o dólar para setembro recuava 0,91%, cotado a R$ 5,4355 às 17h09. No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, caiu 0,89%, para 97,738 pontos. O euro avançou 0,97%, a US$ 1,1719, e a libra esterlina subiu 0,81%, para US$ 1,3520.

O que influenciou o dólar hoje?

No simpósio promovido pelo Federal Reserve, o presidente do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, sinalizou a possibilidade de cortes de juros, embora sem firmar compromisso. Em seu discurso, ele reconheceu os riscos crescentes para o mercado de trabalho, mas também destacou que pressões inflacionárias ainda persistem, navegando em uma linha delicada entre cautela e otimismo.

Após a fala de Powell, operadores reforçaram suas apostas de que o Fed poderá reduzir os juros em 0,25 ponto percentual já na reunião de setembro, elevando a probabilidade para 84%, segundo dados da LSEG. Antes do discurso, essa expectativa girava em torno de 65%.

O mercado aguardava os comentários de Powell durante toda a semana. Nos últimos dias, o dólar norte-americano apresentou baixa volatilidade no exterior, refletindo a cautela dos investidores diante do cenário global.

A economia dos EUA segue mostrando sinais mistos. Enquanto o mercado de trabalho desacelera, indicadores como os preços ao produtor registram pressões inflacionárias. Powell, contudo, não detalhou o momento exato nem a velocidade de eventuais cortes de juros, ressaltando que os dados que serão divulgados antes da reunião de 16 e 17 de setembro terão papel decisivo na definição da política monetária.

O discurso tende a aumentar a pressão do presidente Donald Trump sobre Powell, que vem cobrando cortes de juros e até a renúncia do chair do Fed, argumentando que não há risco inflacionário relevante.

Impacto para o Brasil e investidores

No cenário doméstico, fatores locais ficaram em segundo plano diante do foco nas decisões do Fed. Ao longo da semana, a atenção se concentrou no impasse entre Brasil e EUA, com o governo brasileiro tentando negociar a tarifa de 50% imposta por Washington sobre produtos nacionais.

Segundo Fernando Fenolio, economista-chefe da WHG, a postura de Powell foi mais favorável a cortes de juros, ao reconhecer a deterioração do mercado de trabalho após dados fracos de emprego, reforçando que a decisão final continuará dependendo dos indicadores econômicos, destacando a importância das expectativas do mercado.

Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad, acrescenta que o discurso trouxe um novo grau de otimismo, especialmente para um mercado atento à retomada do ciclo de cortes de juros. Apesar do ambiente macroeconômico desafiador — marcado por mudanças em imigração e políticas comerciais que afetam oferta e demanda — Powell deixou claro que a política monetária segue restritiva, mas sinalizou ajustes próximos, provocando reação imediata nos ativos.

Para o Brasil, o cenário externo é positivo. Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, observa que a taxa de juros doméstica ainda elevada aumenta a atratividade do país para investidores internacionais. “No curto prazo, seguimos acompanhando o cenário político local, mas a política monetária americana continua sendo um dos principais vetores para o fluxo de capital estrangeiro”, afirma.

Enquanto isso, o foco local permanece no impasse comercial com os EUA. Desde a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, que impactou o andamento de avaliações econômicas impostas pelos norte-americanos, o mercado doméstico percebe mais desafios nas negociações. Há expectativa de que qualquer resposta dos EUA possa afetar operações de bancos brasileiros, reforçando a atenção dos investidores para o cenário político-econômico do país.
 

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Data Compra Venda Variação Variação
1/8/2025 5,5444 5,5445 -1,01% -0,0563
4/8/2025  5,5057 5,5063 -0,69% -0,0382
5/8/2025 5,5049 5,506 -0,01% -0,0003
6/8/2025 5,4625 5,4631 -0,78% -0,0429
7/8/2025 5,422 5,4226 -0,74% -0,0405
8/8/2025 5,4345 5,4356 0,24% 0,013
11/8/2025 5,4428 5,4434 0,14% 0,0078
12/8/2025 5,3854 5,3855 -1,06% -0,0579
13/8/2025 5,3986 5,4002 0,27% 0,0147
14/8/2025 5,4169 5,4175 0,32% 0,0173
15/8/2025 5,3977 5,3983 -0,35% -0,0192
18/8/2025 5,4342 5,4348 0,68% 0,0365
19/8/2025 5,4992 5,4993 1,19% 0,0645
20/8/2025 5,4723 5,4729 -0,48% -0,0264
21/8/2025 5,4775 5,4776 0,09% 0,0047
22/8/2025 5,4252 5,4258 -0,95% -0,0518

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