Ações da Dycom caem apesar dos lucros recordes do segundo trimestre, com projeções decepcionantes

A Dycom Industries, Inc. (NYSE:DY) divulgou resultados recordes do segundo trimestre na quarta-feira (20), superando as previsões de Wall Street, mas sua decisão de manter a projeção anual inalterada pesou sobre o sentimento dos investidores. As ações caíram 11% durante o pré-mercado após a divulgação.

A empresa de serviços de contratação especializada reportou lucro ajustado por ação de US$ 3,33, muito acima das expectativas dos analistas de US$ 2,67. A receita também atingiu um novo recorde trimestral de US$ 1,38 bilhão, superando o consenso de US$ 1,37 bilhão e aumentando 14,5% em relação ao ano anterior. Em termos orgânicos, excluindo aquisições, a receita cresceu 3,4% em relação ao ano anterior.

Mesmo com o forte desempenho, a Dycom reafirmou sua previsão de receita anual de US$ 5,29 bilhões a US$ 5,43 bilhões, uma medida que pareceu decepcionar os investidores que esperavam uma atualização.

“Neste trimestre, registramos receita recorde dentro da nossa expectativa e lucros recordes que superaram nossas expectativas. Melhoramos significativamente as margens por meio da eficiência operacional e da alavancagem operacional”, disse Dan Peyovich, Presidente e CEO da Dycom.

As margens melhoraram significativamente, com o EBITDA ajustado aumentando 29,8%, para US$ 205,5 milhões, ou 14,9% da receita contratual, contra 13,2% no ano anterior. O lucro líquido aumentou 42,5%, para US$ 97,5 milhões.

Olhando para o futuro, a Dycom projetou uma receita para o terceiro trimestre entre US$ 1,38 bilhão e US$ 1,43 bilhão, com EBITDA ajustado previsto entre US$ 198 milhões e US$ 213 milhões. O lucro por ação diluído é projetado entre US$ 3,03 e US$ 3,36.

A empresa também destacou uma forte carteira de pedidos de US$ 8 bilhões em 26 de julho de 2025, destacando as oportunidades de crescimento vinculadas à expansão contínua da infraestrutura digital. Durante o primeiro semestre do ano fiscal de 2025, a Dycom recomprou 200.000 ações por US$ 30,2 milhões, pagando uma média de US$ 150,93 por ação.

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