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Eletrobras, Sabesp e Eneva brilham no 2T25, enquanto Copasa perde espaço no setor elétrico

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O segundo trimestre de 2025 (2T25) apresentou um panorama misto para as empresas de energia listadas na América Latina. Enquanto algumas companhias surpreenderam positivamente, outras ficaram aquém das expectativas do mercado. De acordo com análise do Bank of America (BofA), os destaques positivos do período foram Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET6), Sabesp (BOV:SBSP3) e Eneva (BOV:ENEV3), enquanto a Copasa (BOV:CSMG3) registrou desempenho abaixo do esperado.

A Eletrobras quebrou uma sequência de quatro trimestres com resultados inferiores ao consenso, registrando um Ebitda 11% acima do projetado pelo mercado. Embora o desempenho tenha se alinhado às projeções do BofA, a empresa superou o consenso graças ao bom desempenho na comercialização de energia e ao dividend yield de 4,5%, fato que, segundo analistas, pode alterar a percepção do mercado sobre a capacidade da companhia de capturar preços mais altos de energia.

A Sabesp, recentemente privatizada, apresentou um Ebitda 10% acima das estimativas do consenso. O desempenho foi impulsionado por uma recuperação operacional mais rápida do que o esperado, tanto no controle de custos quanto na expansão da receita. Para o BofA, essa transformação é o principal fator que sustenta a visão positiva sobre a empresa.

A Eneva também se destacou, entregando um Ebitda 8% acima das projeções da Bloomberg, impulsionado pela monetização de gás alternativo superior ao previsto. Os analistas destacam que esse movimento pode gerar criação de valor presente líquido, ampliando o potencial de geração de caixa da companhia.

Por outro lado, a Copasa apresentou resultados abaixo do esperado, com um Ebitda 19% inferior às projeções do BofA e 10% abaixo do consenso da Bloomberg. A combinação de volumes mais baixos, piora no mix de serviços e aumento de custos impactou negativamente o trimestre da empresa.

Distribuição e geração de energia

No segmento de distribuição, as empresas conseguiram controlar despesas administráveis e avançaram em parâmetros de qualidade, como interrupções no fornecimento. O aumento médio das despesas foi de apenas 1% em relação ao ano anterior, abaixo da inflação acumulada de 12 meses no Brasil, de 5,5%.

Mesmo assim, os volumes regulados continuaram em queda, com retração média de 8%, influenciada por temperaturas mais amenas. A Equatorial Energia (EQTL3) se destacou dentro do grupo, apresentando avanços significativos na redução de perdas, inadimplência e frequência de apagões.

Entre as geradoras, os resultados foram heterogêneos. Companhias com maior participação em fontes renováveis, como Engie Brasil e Auren, tiveram Ebitda cerca de 10% abaixo das projeções, enquanto empresas com exposição a fontes hídricas e térmicas, como Eletrobras e Eneva, superaram as estimativas em magnitude semelhante. O BofA alerta que restrições no despacho de energia renovável continuam sendo um desafio, com a CPFL Energia reportando 24% da geração limitada. Para os analistas, Engie e Auren seguem como as mais vulneráveis a essas restrições.

Revisão de recomendações

O Goldman Sachs revisou recentemente os preços-alvo das companhias, após resultados positivos e atualizações trimestrais nas projeções: ajustes de cerca de 7% para Equatorial e Cemig, 5% para Energisa e 2% para CPFL Energia. A Equatorial segue como destaque, junto com Eletrobras, Sabesp e Copel, sendo considerada eficiente na alocação de capital e negociando com valuation atrativo, com TIR real de 11,9%.

A Energisa mantém recomendação de compra, com TIR real de 13%, custos controlados e desempenho acima das metas regulatórias. A CPFL Energia recebe avaliação neutra, vista como defensiva e de alta qualidade, com TIR real de 9,6%. Já a Cemig permanece com recomendação de venda, uma vez que, apesar de iniciativas de eficiência, sua gestão estatal limita avanços, resultando em TIR real de 8,8%. Os preços-alvo das empresas analisadas variam de R$ 9,50 da Cemig a R$ 142 da Sabesp, com retornos totais projetados entre -11,8% e 32%.

O levantamento setorial indica uma média de TIR real de 10,9%, P/L de 11,9 vezes, EV/Ebitda de 6,8 vezes e dívida líquida/Ebitda de 2,9 vezes, evidenciando que, mesmo com diferenças individuais, o setor mantém um valuation atraente frente às perspectivas de crescimento regulatório e operacional.

Argentina

Na Argentina, o BofA aponta que as empresas listadas tiveram resultados abaixo do esperado, com Ebitda ajustado cerca de 20% inferior às projeções. A Edenor (EDN) registrou perda de US$ 30 milhões devido a margem bruta mais fraca, possivelmente relacionada ao mix de clientes. A Central Puerto (CEPU) também apresentou queda de US$ 30 milhões, impactada por custos mais altos. Já a Pampa (PAM) ficou próxima das estimativas, mas seu Ebitda ajustado caiu 16% em relação ao ano anterior, refletindo menor demanda durante um inverno menos rigoroso.

Apesar dos números abaixo do esperado, o BofA mantém uma visão positiva para o setor argentino, apoiada na exposição das companhias ao desenvolvimento da formação de gás e petróleo de Vaca Muerta e às oportunidades trazidas pela liberalização do setor elétrico.

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