O primeiro-ministro da França, François Bayrou, reforçou nesta quinta-feira (28/08) sua proposta de reduzir 44 bilhões de euros em despesas no orçamento de 2026, como forma de conter a escalada da dívida pública francesa. Durante uma conferência organizada pela Medef, a maior associação patronal do país, Bayrou destacou a necessidade de equilíbrio nas contas públicas. Segundo ele: “Se optarmos pela recuperação, devemos, como povo, fazer esforços significativos, mas administráveis, para conter nossos gastos. Isso não é austeridade, ao contrário do que as pessoas dizem”.
O líder francês também abordou o impacto social da dívida ao mencionar a pressão sobre as gerações mais novas. Em tom crítico, afirmou: “Estamos aceitando que os mais jovens sejam reduzidos à escravidão, forçando-os durante décadas a pagar os empréstimos das gerações anteriores”.
Bayrou ressaltou ainda a intenção de tornar o esforço fiscal mais equitativo, afirmando que busca “garantir que os franceses mais privilegiados participarão do esforço nacional”.
No mercado financeiro, propostas de cortes orçamentários dessa magnitude costumam gerar expectativa quanto ao desempenho dos títulos públicos franceses e ao risco fiscal do país. A medida pode contribuir para reduzir a pressão sobre os juros futuros e trazer mais confiança ao euro (FX:EURUSD), mas também pode gerar receios sobre o impacto no crescimento econômico.
Embora não haja uma cotação específica atrelada diretamente à fala de Bayrou, o anúncio reforça a relevância do debate fiscal na Europa. O movimento é observado de perto por investidores que avaliam a sustentabilidade da dívida francesa e seus reflexos nos mercados de câmbio, títulos e ações.
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