Governo indica Marcelo Pogliese para o conselho da Petrobras e ações reagem na B3

Indicação do Secretário Especial da Casa Civil para vaga deixada por Pietro Mendes movimenta investidores; PETR4 opera em leve alta nesta quinta-feira (28/08).

A Petrobras (BOV:PETR4) anunciou nesta quinta-feira (28/08) que recebeu do Ministério de Minas e Energia a indicação de Marcelo Weick Pogliese para compor o conselho de administração da estatal. O movimento ocorre após a saída de Pietro Mendes, que deixou o colegiado em 20 de agosto para assumir posição de destaque na Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A nomeação de Pogliese, atual Secretário Especial de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República, será submetida aos procedimentos internos de governança corporativa da companhia antes de uma eventual aprovação formal.

A mudança acontece em um momento em que a Petrobras busca manter equilíbrio entre a governança corporativa e a influência política, um tema que costuma gerar forte repercussão no mercado de capitais. A estatal, listada na bolsa de valores B3, é constantemente monitorada por investidores devido ao seu peso no Ibovespa (BOV:IBOV) e ao histórico de oscilações relacionadas a decisões governamentais.

No pregão desta quinta-feira (28/08), as ações PETR4 operavam em leve alta. Às 10h08, os papéis eram cotados a R$30,82, em valorização de 0,52% em relação ao fechamento anterior de R$30,66. Na mínima do dia, os ativos chegaram a R$30,75, enquanto a máxima até o momento foi de R$30,85. O preço de abertura foi de R$30,78.

A Petrobras (PETR4) é uma das maiores companhias de energia da América Latina, com atuação em exploração e produção de petróleo e gás, refino, comercialização, geração de energia e biocombustíveis. Seus principais concorrentes no setor incluem players globais como Shell (NYSE:SHEL) e Chevron (NYSE:CVX), além de empresas independentes de energia no Brasil.

Para investidores, a troca de conselheiros pode sinalizar ajustes na estratégia e na política de investimentos da estatal, o que tende a refletir nos preços das ações e na percepção de risco.