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Ibovespa reage e fecha em alta, mesmo com pressão do dólar e decisões do STF

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O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, mesmo diante do estresse observado no mercado de juros e câmbio após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino sobre leis estrangeiras. A medida gerou preocupação com uma possível escalada das tensões entre Brasil e Estados Unidos.

O índice subiu 0,72%, encerrando o pregão aos 137.321 pontos. O destaque do dia foram as ações da Raízen, que registraram a maior valorização desde o IPO, impulsionadas por notícias sobre um possível interesse da Petrobras em ativos da empresa. O volume de negócios totalizou R$ 14,9 bilhões, em linha com a média móvel das últimas 50 sessões.

Os juros futuros também tiveram alta, com alguns vencimentos subindo até 14 pontos-base, refletindo a apreensão provocada pela decisão de Dino. No câmbio, o dólar futuro avançava 0,73%, a R$ 5,454, enquanto o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, subia 0,29%, para 98,12 pontos. O real teve o segundo pior desempenho entre 23 divisas acompanhadas pela Mover.

A decisão de Flávio Dino estabelece que leis ou decisões judiciais de outros países só terão efeito no Brasil após validação da Justiça brasileira. Embora o ministro não tenha citado diretamente a Lei Magnitsky — sanção dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes —, ele afirmou que o Brasil tem sido alvo de “sanções e ameaças” e que a medida era necessária diante da “imposição de força de algumas nações sobre outras”.

A determinação ocorreu dentro de ação do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) no STF, que questionava a possibilidade de municípios brasileiros moverem processos judiciais no exterior. Na prática, Dino declarou ineficaz em território nacional uma medida cautelar concedida pela Justiça inglesa no caso de Mariana, que impedia o prosseguimento da ação no STF, e ampliou a decisão para todos os atos estrangeiros que possam afetar a soberania nacional. Alguns analistas interpretam a liminar como uma forma de “blindar” Moraes do efeito da Magnitsky.

No cenário econômico, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) recuou 0,10% em junho na comparação mensal, abaixo da expectativa de alta de 0,10%. Na base anual, o índice avançou 1,38%, superando a projeção de 1,20%. O indicador, considerado prévia do PIB, acumula alta de 0,3% em 2025, sinalizando desaceleração devido ao cenário de juros elevados. O diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, reforçou que essa desaceleração era esperada pelo BC e que a taxa de juros deve permanecer estável por um período prolongado, mantendo uma postura contracionista.

Guillen comentou ainda que não vê “anomalia” no câmbio, atribuindo a valorização do real a fatores globais, e explicou que parte do déficit do balanço de pagamentos está ligada à forte atividade econômica, que aumenta a demanda por importações.

No Boletim Focus, a mediana das projeções para a Selic recuou pela 12ª semana consecutiva, para 4,95% em 2025, e para 4,40% em 2026. Para 2027, as expectativas permaneceram em 4,00% pela 26ª semana consecutiva. Apesar da melhora de curto prazo, o mercado ainda projeta taxas acima do centro da meta de 3% para o horizonte relevante.

No noticiário corporativo, a ANP interditou o FPSO de Peregrino, operado pela Equinor e em processo de aquisição pela Prio, solicitando melhorias na gestão de risco e no sistema de dilúvio. A Prio estimou que as pendências serão resolvidas em três a seis semanas e que buscará compensação junto à Equinor.

Entre os destaques do Ibovespa, além da Raízen, ações da JBS se valorizaram após análise do Barron’s. As maiores contribuições positivas vieram das ON da Sabesp (+2,56%) e PN do Bradesco (+2,00%) e do Itaú (+0,72%). Já as maiores altas percentuais foram Raízen PN (+10,58%), Cosan ON (+5,29%) e Auren (+4,72%). Na ponta negativa, PRIO ON (-3,14%), Natura ON (-3,06%) e Cyrela ON (-1,59%) lideraram as perdas.

No mercado de commodities, o petróleo Brent subiu 1,02%, a US$ 66,52 por barril, com investidores atentos às negociações entre Trump e Zelensky e à possível trégua com o Hamas. O minério de ferro registrou queda de 0,64%, a US$ 107,48 por tonelada na bolsa de Dalian.

Data Variação Pontuação Volume Financeiro
01/08/2025 -0,48% 132.437,39  R$ 45,4 bilhões
02/08/2025 0,40% 132.971,20  R$ 15,2 bilhões
05/08/2025 0,14%  133.151,30 R$ 18,8 bilhões
06/08/2025 1,04% 134.537,62 R$ 21,0 bilhões
07/08/2025 1,48% 136.527,61  R$ 23,9 bilhões
08/08/2025 -0,45% 135.913,25 R$ 25,3 bilhões
11/08/2025 -0,21% 135.623,15 R$ 17,6 bilhões
12/08/2025 1,69% 137.913,68 R$ 23,9 bilhões
13/08/2025 -0,89% 136.687,32  R$ 22,6 bilhões
14/08/2025 -0,24% 136.355,78  R$ 22,6 bilhões
15/08/2025 -0,01%  136.340,77 R$ 24,5 bilhões
18/08/2025 0,72% 137.321,64 R$ 19,7 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Auren Energia (AURE3)

    A Auren Energia anunciou a conclusão de uma robusta captação no mercado de dívida, somando R$ 3,25 bilhões em debêntures emitidas por suas controladas Auren Participações e CESP. O movimento, que amplia a flexibilidade financeira do grupo, foi bem recebido pelos investidores, refletindo em forte valorização das ações nesta segunda-feira (18/08). Saiba mais…

    Azul (AZUL4) 

    A Azul informou nesta segunda-feira (18/08) que vai avaliar e adotar as medidas necessárias para reenquadrar suas ações preferenciais acima de R$ 1, após notificação da B3. A exigência ocorre porque os papéis permanecem abaixo desse valor desde 20 de junho de 2025. A companhia aérea tem até 4 de fevereiro de 2026 para apresentar um cronograma de ajuste. Saiba mais…

    Copel (CPLE6)

    A Cia Paranaense de Energia – Copel anunciou nesta segunda-feira (18/08) que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorizou a retomada da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), originalmente marcada para 4 de agosto. A nova data, em primeira chamada, será 22 de agosto, às 14h, e seguirá os procedimentos estabelecidos pela administração da companhia. Saiba mais…

    Eletrobras (ELET3/ELET6)

    A Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina, anunciou a expansão do uso da plataforma C3 AI Grid Intelligence em toda a sua rede de transmissão. A tecnologia, que já vinha sendo aplicada em dez subestações desde o ano passado, passará a monitorar em tempo real os 74 mil km de linhas de transmissão sob gestão da companhia — equivalentes a 37% do Sistema Interligado Nacional (SIN). Saiba mais…

    Embraer (EMBR3)

    O Conselho de Administração da Embraer SA aprovou nesta quinta-feira (18/08) a nova rodada de capitalização de sua controlada Eve, com investimento total de até US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,619 bilhão), incluindo aporte de diversos investidores, entre eles o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Embraer aportará US$ 20 milhões, ao preço de US$ 4,85 por ação, reforçando seu compromisso com o crescimento da mobilidade aérea elétrica. Saiba mais…

    GPA (PCAR3) 

    O Grupo Pão de Açúcar, conhecido no mercado como GPA, comunicou neste domingo (17/08) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a renúncia de dois integrantes de seu Conselho Fiscal: André Francez Nassar, que ocupava a vaga de membro efetivo, e Diego Xavier Mendes, suplente. A companhia afirmou que tomará as medidas necessárias para viabilizar a eleição dos novos representantes em momento oportuno. Saiba mais…

    Petrobras (PETR3/PETR4)

    A Petrobras avalia ampliar a capacidade de produção de sua maior unidade em operação, o FPSO Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. Atualmente, a plataforma produz 225 mil barris por dia de petróleo — marca atingida três meses antes do cronograma previsto — e pode ter sua capacidade aumentada para até 250 mil barris/dia, segundo declarou a diretora executiva de Exploração e Produção, Sylvia dos Anjos. Saiba mais…

    A Petrobras assinou contrato de R$3,2 bilhões com a OceanPact para o afretamento de quatro embarcações do tipo RSV (Remotely Operated Vehicle Support Vessel), por um período de quatro anos. O acordo, divulgado nesta segunda-feira (18/08), contempla as unidades Parcel do Bandolim, Parcel das Timbebas, Parcel das Paredes e Parcel dos Reis. Saiba mais…

    Petrorecôncavo (RECV3)

    A PetroReconcavo S.A. anunciou nesta segunda-feira (18/08) a assinatura de um contrato com a Terminais Marítimos do Brasil, companhia do Grupo Dislub Equador, para utilização de espaço de armazenagem e serviços de movimentação de petróleo bruto no Porto do Pecém, no Ceará. A medida cria uma rota logística exclusiva, com a construção de tanques dedicados à empresa e infraestrutura de escoamento prevista em duas fases. Saiba mais…

    PRIO (PRIO3)

    As ações da PRIO S.A registraram forte queda nesta segunda-feira (18/08), caindo até 6,44% e sendo negociadas a R$36,41 às 10h35, após a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) anunciar a interdição da plataforma flutuante FPSO Peregrino, atualmente operada pela Equinor. O recuo reflete preocupações do mercado quanto à continuidade da produção no ativo. Saiba mais…

    Raízen (RAIZ4)

    As ações da Raízen registram forte alta nesta segunda-feira (18/08), após reportagem do jornal O Globo apontar que a Petrobras estaria avaliando diferentes formas de investimento na companhia, maior produtora global de açúcar e etanol de cana. Às 13h49, os papéis preferenciais da Raízen disparavam 13,46%, cotados a R$1,18, com mais de R$ 45 milhões em volume financeiro. Saiba mais…

    Sabesp (SBSP3) 

    A Sabesp informou ao mercado que avançou em julho no chamado “Fator U”, indicador utilizado para o cálculo de reajuste tarifário e que mede o progresso da universalização dos serviços de água e esgoto no estado de São Paulo. Segundo comunicado, a companhia alcançou 118% da meta anual para novas economias de água, com 513.176 ligações no acumulado de 2024 e 2025. Saiba mais…

    Vibra Energia (VBBR3)

    A Vibra Energia esclareceu nesta segunda-feira (18/08) que não existem quaisquer negociações em andamento para a venda da Comerc Energia, companhia que atua no setor de geração e comercialização de energia. A manifestação veio após o jornal Valor Econômico ter noticiado que a Vibra teria colocado a subsidiária à venda.  Saiba mais…

    (Com informações da TCMover e Momento B3)

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