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Pfizer supera expectativas no 2T25, mas desafios regulatórios e patentes preocupam investidores

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A Pfizer (NYSE:PFE) divulgou resultados do segundo trimestre de 2025 que superaram amplamente as expectativas de Wall Street, com lucro ajustado por ação de US$ 0,78, acima dos US$ 0,58 esperados pela LSEG, e receita de US$ 14,65 bilhões, superando as estimativas de US$ 13,56 bilhões.

A forte performance foi impulsionada pelo aumento nas vendas de medicamentos como Vyndaqel/Vyndamax (US$ 1,62 bilhão), Eliquis (US$ 2 bilhões), Paxlovid (US$ 427 milhões) e a vacina Comirnaty contra a Covid-19 (US$ 381 milhões).

Com os bons resultados, a Pfizer elevou sua projeção de lucro ajustado anual para uma faixa entre US$ 2,90 e US$ 3,10 por ação, acima da faixa anterior de US$ 2,80 a US$ 3. A estimativa considera uma despesa de US$ 1,35 bilhão relacionada a um acordo de licenciamento com a chinesa 3SBio.

Apesar do desempenho financeiro, a empresa enfrenta grandes incertezas regulatórias. O presidente norte-americano Donald Trump exigiu cortes nos preços dos medicamentos até setembro, ameaçando tarifas que podem chegar a 250% sobre produtos farmacêuticos importados. A Pfizer confirmou que está dialogando com o governo.

O CFO David Denton afirmou que, sem a despesa extraordinária da 3SBio, a Pfizer teria elevado a previsão de lucro em até 30 centavos. A empresa também reforçou que suas 10 unidades nos EUA têm capacidade para mitigar impactos tarifários e, se necessário, transferir produção internacional.

A farmacêutica continua pressionada pela iminente expiração de patentes de seus principais medicamentos, como Eliquis, Xtandi e Ibrance, previstas entre 2026 e 2028. A falta de sucessores de grande potencial preocupa analistas e investidores quanto à sustentabilidade do crescimento no médio prazo.

Em resposta à perda de receitas com Covid e à pressão competitiva, a Pfizer anunciou um programa de redução de custos. A meta é economizar US$ 7,7 bilhões até 2027, sendo US$ 4,5 bilhões até o fim de 2025, o que ajudaria a preservar margens diante da pressão nos preços.

Apesar do lucro de US$ 2,91 bilhões no trimestre, e da superação das previsões de receita em mais de US$ 1 bilhão, analistas continuam céticos. A queda de mais de 11% nas ações da Pfizer em 2025 e de 20% nos últimos 12 meses mostra essa cautela de longo prazo.

A Pfizer tem tentado reacender o interesse do mercado em seu pipeline, destacando projetos como o SSGJ-707 (oncologia), o Sigvotatug Vedotin e uma vacina para C. difficile. No entanto, segundo alguns analistas, as iniciativas ainda não oferecem visibilidade suficiente para compensar os riscos estruturais.

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Após o anúncio de resultados, as ações negociadas em Nova York subiam 3,4% em verificação realizada na tarde de terça-feira (5). A Pfizer também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:PFIZ34).

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