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Raízen dispara mais de 13% na B3, com rumores de investimento da Petrobras

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Após renovar mínimas históricas na última semana, as ações da Raízen (RAIZ4) reagem com força na bolsa de valores nesta segunda-feira (18/08), impulsionadas por notícias de possível aporte estratégico da Petrobras.

As ações da Raízen (BOV:RAIZ4) registram forte alta nesta segunda-feira (18/08), após reportagem do jornal O Globo apontar que a Petrobras estaria avaliando diferentes formas de investimento na companhia, maior produtora global de açúcar e etanol de cana. Às 13h49, os papéis preferenciais da Raízen disparavam 13,46%, cotados a R$1,18, com mais de R$ 45 milhões em volume financeiro.

O movimento acontece após uma semana difícil para os investidores da Raízen, joint venture entre Cosan (BOV:CSAN3) e Shell (NYSE:SHEL), que viram as ações despencarem mais de 16% depois da divulgação do balanço trimestral. O resultado mostrou prejuízo bilionário e elevação da dívida, renovando mínimas históricas desde o IPO em 2021.

Na sexta-feira (15/08), Marcelo Martins, CEO da Cosan, reforçou que a entrada de um sócio estratégico é uma alternativa considerada para fortalecer a estrutura de capital da Raízen. Um dia antes, o jornal Valor Econômico já havia noticiado que a empresa buscava um novo parceiro para avançar no setor de energia renovável.

Nesta segunda-feira (18/08), o papel abriu a R$1,07 e chegou à máxima de R$1,21 (+16,35%), após ter registrado mínima intradia de R$1,06. No acumulado de 2025, porém, a ação ainda carrega uma forte desvalorização de quase 52%, com piso de R$1,02 nas últimas 52 semanas — contra R$3,35 na máxima do período.

Fundada em 2011, a Raízen atua nos setores de energia renovável, açúcar, etanol e distribuição de combustíveis, sendo considerada uma das líderes globais em bioenergia. Seus principais concorrentes no mercado incluem São Martinho (BOV:SMTO3), Petrobras (BOV:PETR4) e Vibra Energia (BOV:VBBR3).

Com o novo fluxo de notícias, investidores voltam a acompanhar a ação de perto, especialmente após a possibilidade de entrada da Petrobras no capital da companhia.

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