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Sabesp reduz pressão da água na região metropolitana de São Paulo por escassez hídrica

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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SBSP3), a Sabesp, inicia nesta quarta-feira (27) a redução da pressão da água durante a madrugada em bairros da região metropolitana de São Paulo. A medida, segundo a companhia e o governo estadual, é temporária, mas não há prazo definido para o fim da ação.

De acordo com o governo de São Paulo, a decisão foi autorizada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp) e se faz necessária diante da escassez hídrica que atinge o estado. O objetivo é preservar os níveis dos reservatórios, que atualmente estão em 38,2%, o menor volume desde 2015, quando a crise hídrica levou os índices a apenas 9,5%. No mesmo período do ano passado, os reservatórios registravam 56,7%.

A situação, segundo a Agência de Águas de São Paulo (SP Águas), ainda está em nível de atenção, mas pode se agravar se os índices recuarem para a faixa entre 30% e 20%, considerada crítica. Caso caiam abaixo de 20%, será decretada situação de emergência. A agência destaca que os reservatórios sofrem com anos consecutivos de chuvas abaixo da média.

“É muito importante que consigamos estabilizar os reservatórios até que tenhamos novas chuvas, e para isso a adoção de medidas de contingência é importante, assim como é fundamental a cooperação da população na redução do consumo”, afirmou a presidente da SP Águas, Camila Viana.

O governo estadual explicou que a redução da pressão ocorrerá por oito horas diárias, sempre durante a madrugada, em horários definidos pela operadora. “Isso significa que, pelo período de oito horas durante a madrugada, com horário de início e fim a ser definido pela operadora, fica autorizada excepcionalmente a promover redução de pressão, o que, pela previsão da Sabesp, garantiria uma economia de 4m³ [4 mil litros] por segundo. A medida é válida até que sejam recuperados os níveis dos reservatórios que abastecem a região metropolitana”, informou o comunicado oficial.

Em nota, a Sabesp declarou que “em cumprimento à deliberação da Arsesp, agência reguladora de serviços públicos de São Paulo, adotará medidas preventivas e de contingência temporárias com a finalidade de preservar os níveis de água dos reservatórios e mananciais que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo, coberta pelo Sistema Integrado Metropolitano (SIM)”.

A companhia reforçou que a redução será feita de madrugada por ser um período de menor consumo e destacou que a iniciativa busca evitar perdas de água por vazamentos e rompimentos de tubulações. “Diante dos eventos climáticos, cenário de chuvas abaixo do esperado e da variação no nível dos mananciais, a Sabesp adotará as manobras operacionais temporariamente, evitando perdas de água por vazamentos e rompimento de tubulações. A iniciativa terá início após 48 horas da deliberação da Arsesp [que foi anunciada ontem]. A companhia reitera que os imóveis residenciais que possuem caixa d’água não devem sentir os efeitos desta ação”, comunicou a empresa.

Segundo a Sabesp, os clientes serão informados pelas plataformas de atendimento. “Por isso, é de vital importância que os clientes mantenham seu cadastro atualizado. Para atualizar o cadastro, a Nova Agência Virtual da Sabesp está disponível 24 horas por dia, no endereço novaagenciavirtual.sabesp.com.br.”

Possíveis efeitos no mercado

A medida pode gerar preocupações entre investidores sobre o desempenho financeiro da Sabesp (SBSP3), especialmente em relação ao consumo e à percepção de risco hídrico. Historicamente, períodos de escassez de água aumentam a pressão regulatória e podem limitar a expansão da receita. Além disso, podem elevar os custos operacionais com manutenção e medidas emergenciais, impactando diretamente a rentabilidade da companhia.

O anúncio ocorre em um momento de maior sensibilidade dos mercados de ações no Brasil, com atenção redobrada a companhias de serviços públicos que dependem de fatores climáticos. A notícia reforça a necessidade de monitorar a cotação da Sabesp (SBSP3) nos próximos pregões, já que a percepção de risco pode gerar volatilidade nos papéis em curto prazo.

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