O UBS (NYSE:UBS) aconselhou os investidores a ignorar os desafios de curto prazo nas ações de tecnologia, enfatizando que a inteligência artificial (IA) continua sendo um fator-chave para o crescimento do portfólio a longo prazo.

Em nota, o banco destacou que as ações dos EUA recuaram na segunda-feira, após uma recente recuperação impulsionada pela indicação do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de que cortes nas taxas de juros podem estar próximos. O UBS também observou que a atenção agora se volta para o relatório de lucros da NVIDIA (NASDAQ:NVDA), na quarta-feira.

As ações de tecnologia têm enfrentado pressão recentemente, com o UBS observando que “preocupações sobre a sustentabilidade do rali da inteligência artificial” e a fraqueza sazonal típica estão pesando no sentimento.

O banco alertou que os investidores devem permanecer “conscientes do risco de um período de ‘indigestão de investimentos em capital’ após vários anos de gastos robustos de grandes empresas de tecnologia”.

Apesar disso, o UBS acrescentou: “Continuamos acreditando que a exposição à IA será fundamental para o crescimento do portfólio no médio e longo prazo”.

O banco destacou evidências crescentes de que os provedores de IA estão convertendo o uso em receita com sucesso. “Gigantes da tecnologia estão cobrando por ferramentas de personalização com tecnologia de IA usadas por varejistas… e cobrando taxas de assinatura para acesso a ferramentas aprimoradas por IA”, afirmou o UBS, observando que as plataformas em nuvem relataram um crescimento médio anual da receita superior a 25%.

Olhando para o futuro, o UBS estimou uma oportunidade potencial de receita anual de IA de aproximadamente US$ 1,5 trilhão, com base em suposições sobre automação de tarefas, participação de mão de obra e captura de fornecedores dentro da economia global de US$ 100 trilhões.

Nesse contexto, o banco afirmou que o gasto global de capital em IA de US$ 780 bilhões entre 2022 e 2025, e aproximadamente US$ 500 bilhões em 2026, “não parece absurdo”.

Embora reconheça preocupações sobre uma potencial bolha, o UBS observou que as avaliações continuam apoiadas pelo crescimento dos lucros e que “uma das causas típicas do estouro de bolhas históricas — taxas de juros mais altas — parece improvável de se materializar no curto a médio prazo”.

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