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Vale lucra US$ 2,12 bilhões no 2T25 e reduz custos, com destaque para cobre e níquel

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A Vale registrou lucro líquido de US$ 2,12 bilhões no período, valor atribuído aos acionistas. Isso representa uma queda de 24% na comparação anual. Ainda assim, o resultado superou a estimativa da LSEG, que projetava um lucro bem mais modesto, de R$ 1,438 bilhão.

No trimestre anterior, os números da companhia ficaram abaixo das expectativas, o que levou o mercado a esperar um desempenho mais fraco neste balanço — expectativa que acabou sendo contrariada.

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A receita líquida da Vale somou US$ 8,8 bilhões, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, alinhada com as projeções da LSEG, que indicavam US$ 8,81 bilhões. Já o Ebitda ajustado proforma, indicador que mede o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ficou em US$ 3,4 bilhões — retração de 14% no comparativo anual, mas ainda assim acima da estimativa de US$ 3,32 bilhões.

A empresa utilizou o Ebitda proforma para eliminar efeitos não recorrentes, como pagamentos pontuais, embora o Ebitda ajustado continue sendo a base de cálculo para a distribuição de dividendos.

Segundo a companhia, o bom desempenho dos segmentos de cobre e níquel, aliado à redução do custo caixa C1 na produção de minério de ferro, ajudou a suavizar os impactos da queda nos preços das commodities.

O preço médio da tonelada de finos de minério de ferro ficou em US$ 85,1, valor 6% menor na comparação trimestral e 13% inferior ao registrado no mesmo período de 2024. A redução acompanha o movimento de queda nos preços de referência do setor.

Os custos totais (all-in) do minério de ferro, por sua vez, caíram 10%, para US$ 55,3 por tonelada, permanecendo dentro da faixa esperada pela Vale (US$ 53 a US$ 57/t). Para o cobre, o custo all-in teve forte recuo de 60% em um ano, chegando a US$ 1.450/t. No caso do níquel, a queda foi de 30%, para US$ 12.396/t.

Com esse cenário, a companhia revisou para baixo o guidance de custo all-in do cobre: de US$ 2.800–3.300/t para US$ 1.500–2.000/t. A mudança reflete uma combinação de bom desempenho operacional e preços do ouro mais elevados que o previsto.

De forma geral, a Vale afirma ter registrado melhora tanto na operação quanto nos custos em todos os seus segmentos de atuação. As vendas de cobre cresceram 17%, totalizando 12,9 mil toneladas, enquanto as de níquel subiram 21%, para 7 mil toneladas. Já os embarques de minério de ferro caíram 3%, como parte de uma estratégia de readequação do portfólio.

A dívida líquida expandida da companhia chegou a US$ 17,4 bilhões no fim de junho, uma redução de US$ 800 milhões em relação ao trimestre anterior. A mineradora trabalha com uma faixa de referência entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões para esse indicador. Quanto mais distante do limite superior, maiores as chances de distribuição de dividendos extraordinários.

Destaques do trimestre

Entre os marcos do período, a Vale destaca o primeiro embarque do projeto Capanema, concluído no segundo trimestre. Segundo a mineradora, essa expansão será importante para o cumprimento da meta de produção de 2025.

O relatório também menciona os avanços no programa de reparação da Samarco, que já consumiu R$ 60 bilhões até o final de junho.

Em relação à tragédia de Brumadinho, a empresa informa que cerca de 77% dos compromissos firmados no Acordo de Reparação Integral foram cumpridos até o segundo trimestre, mantendo-se dentro do cronograma. Desde 2019, aproximadamente R$ 3,9 bilhões foram pagos em indenizações individuais.

Os resultados da Vale (BOV:VALE3) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2025 foram divulgados no dia 31/07/2025.

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