Ações da Jumia saltam após atualização do RBC sobre melhorias na cadeia de suprimentos

A Jumia Technologies AG (NYSE:JMIA) , frequentemente chamada de “Amazon da África”, viu suas ações figurarem entre as maiores altas do pré-mercado de terça-feira, 16 de setembro de 2025, depois que a RBC Capital Markets atualizou a classificação da empresa africana de comércio eletrônico, citando operações mais fortes na cadeia de suprimentos e pressões cambiais mais brandas como principais impulsionadores do crescimento.

O analista Brad Erickson elevou sua classificação de Desempenho do Setor para Desempenho Superior e elevou o preço-alvo de US$ 6,50 para US$ 15,00, sinalizando um potencial de alta de mais de 50% em relação aos níveis atuais.

A atualização ocorreu após reuniões com o CEO e o CFO da Jumia, durante as quais a administração expressou confiança na criação de impulso com fornecedores chineses em meio à estabilização das moedas africanas e alternativas às pressões tarifárias dos EUA.

“Subestimamos a magnitude dos obstáculos que a empresa enfrentou no ano passado devido à volatilidade da moeda e, portanto, qualquer coisa que se aproxime da estabilidade a partir de agora pode permitir maior expansão da oferta, aceleração do crescimento dos pedidos e valorização das ações”, disse Erickson.

A Jumia fortaleceu sua presença na China, contratando funcionários adicionais para apoiar parcerias com fornecedores, e seu escritório em Shenzhen atingiu recentemente sua capacidade máxima devido ao rápido crescimento. A administração espera uma forte previsão de aceleração contínua até o final do ano, potencialmente estendendo-se até o início de 2026, com planos de aumentar os gastos com marketing após vários anos de racionalização de custos.

O RBC projeta que a Jumia pode aumentar sua taxa de aquisição em 50–100 pontos-base anualmente nos próximos três a quatro anos, à medida que ganha alavancagem com vendedores chineses, embora esses ganhos ainda não estejam refletidos nas estimativas atuais.

Operando em 11 países africanos, a Jumia vê suas maiores oportunidades na Nigéria, Quênia, Egito e Gana, e prevê que os custos de atendimento cairão cerca de 10% ao ano por meio de melhorias de eficiência.

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