Índice de indicadores antecedentes caiu 0,5% e estoque de gás natural subiu 90B nos Estados Unidos. Futuros de Wall Street fecharam em alta nesta quinta-feira (18/09)

Na quinta-feira (18/09), os Estados Unidos divulgaram às 11h00 o Índice de Indicadores Antecedentes referente a agosto e às 11h30 os Estoques de Gás Natural. O primeiro resultado veio pior do que a projeção do mercado, enquanto os estoques de gás superaram expectativas. Os Futuros de Wall Street reagiram positivamente, com Dow Jones Futuro (CCOM:US30), S&P 500 Futuro (CCOM:US500) e Nasdaq Futuro (CCOM:US100) encerrando o dia em alta, impulsionados pelo alívio nos custos de energia e pela leitura do mercado de trabalho de dias anteriores.

Índice de Indicadores Antecedentes
O Índice de Indicadores Antecedentes recuou 0,5% em agosto, frente à projeção de queda de apenas 0,2% e leitura anterior de alta de 0,1%. O dado sinaliza que a atividade econômica norte-americana pode estar perdendo ritmo à frente, refletindo menor tração em setores ligados ao consumo e à indústria. Em geral, quedas nesse índice pressionam o dólar e reforçam apostas em cortes de juros, o que tende a favorecer a bolsa de valores no curto prazo.

Estoque de Gás Natural
Os Estoques de Gás Natural avançaram 90 bilhões de pés cúbicos, superando a projeção de 80B e a leitura anterior de 71B. O aumento mais forte que o esperado indica reservas elevadas para o outono, reduzindo riscos de escassez energética. No mercado, este resultado geralmente ajuda a conter pressões inflacionárias ligadas à energia, podendo aliviar custos industriais e dar suporte às ações de setores sensíveis a preços de commodities.

Leilões de Títulos de Curto e Longo Prazo
Os leilões do Tesouro dos EUA mostraram queda nas taxas. O Bill a 4 semanas foi negociado a 4,040%, abaixo da leitura anterior de 4,060%, enquanto o Bill a 8 semanas saiu a 3,965%, também abaixo do nível de 4,000%. Já o TIPS a 10 anos foi emitido a 1,734%, bem inferior ao resultado anterior de 1,985%. A demanda consistente por títulos reforça a busca de investidores por segurança em meio a sinais de desaceleração econômica.

Fluxos de Capital e T-bonds
Em julho, as compras líquidas estrangeiras de T-bonds atingiram 58,20 bilhões de dólares, revertendo a saída de -5,10 bilhões do mês anterior. O fluxo líquido de capital, porém, desacelerou para apenas 2,10 bilhões, contra 92,10 bilhões aferido anteriormente. Já as transações líquidas de longo prazo registraram 49,2 bilhões, bem abaixo dos 151 bilhões da leitura anterior. Esses dados indicam menor apetite externo por ativos norte-americanos de longo prazo, o que pode trazer volatilidade para o câmbio.

Reação do Mercado
Às 17h04 desta quinta-feira (18/09), os Futuros de Wall Street fecharam em alta: Dow Jones Futuro (CCOM:US30) a 46.166 pontos (+0,05%), S&P 500 Futuro (CCOM:US500) a 6.634 pontos (+0,16%) e Nasdaq Futuro (CCOM:US100) a 24.453 pontos (+0,47%). O índice do dólar norte-americano (CCOM:DXY) também subiu, cotado a 97,00 pontos (+0,39%), refletindo equilíbrio entre expectativas de cortes de juros e fluxo de capital estrangeiro mais fraco.

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