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IPC-S: inflação recua em agosto

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou queda de 0,44% em agosto, após ter recuado 0,13% na terceira quadrissemana do mês e avançado 0,37% em julho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (01/09) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A deflação foi mais intensa do que todas as estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de -0,35% a -0,27%, com mediana em -0,30%.

Com esse desempenho, o IPC-S acumula alta de 3,76% nos 12 meses encerrados em agosto e avanço de 2,62% no acumulado de 2024.

De acordo com a FGV, sete dos oito grupos de despesa que compõem o índice apresentaram retração em suas taxas de variação. O destaque foi o grupo Habitação, que ampliou a queda de 0,34% na terceira quadrissemana de agosto para recuo de 0,80% na leitura final do mês. Em julho, esse grupo havia registrado alta de 0,88%.

Também contribuíram para o alívio da inflação os preços de Educação, Leitura e Recreação, que aceleraram a deflação de -0,94% para -1,79%, após avanço de 0,66% no fechamento de julho. Houve ainda reduções nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para 0,24%), Comunicação (1,03% para 0,04%), Despesas Diversas (0,65% para 0,23%), Alimentação (-0,42% para -0,50%) e Vestuário (0,38% para 0,23%).

Apenas o grupo Transportes mostrou uma queda menos intensa, passando de -0,30% para -0,24% na última leitura de agosto, depois de já ter caído 0,18% em julho.

Principais influências sobre o índice

Segundo a FGV, os maiores fatores de baixa foram a tarifa de eletricidade residencial, que passou de -2,51% para -4,76%, e a passagem aérea, que ampliou a queda de -9,39% para -14,72%. Também pressionaram para baixo o índice a gasolina (-0,90% para -0,61%) e o mamão papaia (-14,85% para -17,06%).

Na direção contrária, ajudaram a sustentar o índice os gastos com plano de saúde e seguro (0,44% para 0,46%), jogo lotérico (8,83% para 4,11%), refeições em bares e restaurantes (0,58% para 0,44%), além da variação no custo de empregado(a) doméstico(a), que passou de 0,47% para 0,51%. A alta de 0,42% em licenciamento (IPVA) também se repetiu na última leitura.

Impactos no mercado financeiro

O resultado do IPC-S reforça a percepção de que a inflação segue sob controle, abrindo espaço para a manutenção de expectativas positivas em relação à política monetária. A deflação acima do esperado pode aliviar a curva de juros futuros (BMF:DI1FUT) e dar suporte a ativos de renda variável, com investidores projetando menor pressão inflacionária nos próximos meses. No câmbio, a notícia tende a reduzir a volatilidade da Paridade Dólar Americano e Real Brasileiro (FX:USDBRL), já que diminui a necessidade de movimentos mais agressivos do Banco Central.

Relevância no contexto atual

Ainda que o IPC-S seja um índice de menor abrangência em relação ao IPCA, ele serve como um termômetro importante para medir pressões de curto prazo. No atual cenário de cautela nos mercados globais e monitoramento constante da trajetória de juros, o resultado reforça a narrativa de desinflação no Brasil, o que pode influenciar tanto o humor dos investidores quanto o desempenho da bolsa de valores (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT).

(fgv)

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