Jefferies sinaliza potencial pressão sobre os preços do iPhone da Apple, apesar da forte demanda

Jefferies levantou preocupações de que a mais recente linha de iPhones da Apple (NASDAQ:AAPL) pode enfrentar pressões sobre os preços médios de venda (ASP), mesmo que as tendências gerais de demanda pareçam mais fortes em comparação ao ano passado.

Analistas da empresa observaram que seu “rastreamento do prazo de entrega global e dos preços de revenda de Hong Kong indica uma demanda crescente pelo iPhone 17, embora os EUA sejam provavelmente os mais fracos”.

Os prazos de entrega aumentaram em todos os seis mercados monitorados desde que as pré-encomendas começaram em 12 de setembro, com os modelos básico, Pro e Pro Max apresentando prazos de entrega mais altos em relação ao ano anterior, exceto nos Estados Unidos.

Jefferies enfatizou que “os EUA ainda são os mais fracos e, tenha em mente, os EUA são o maior mercado de iPhone (33% do volume global de unidades)”. A China está emergindo como particularmente forte, com o modelo básico do iPhone 17 apresentando prazos de entrega superiores a 35 dias, apoiados pelos “preços agressivos da Apple (redução de 11-14% em relação ao 16) e os 256 GB sendo qualificados para subsídios governamentais”.

O Pro Max também enfrentou esperas mais longas na China, em grande parte devido à indisponibilidade do modelo Air lá.

No mercado de revenda, a Jefferies não encontrou “nenhuma oferta para o modelo básico do iPhone 17” e “nenhuma oferta para o modelo Air 17”, enquanto o Pro registrou apenas um pequeno prêmio. Por outro lado, o Pro Max obteve um prêmio de 5% a 28% em todas as 12 variantes, em comparação com nove variantes negociadas com prêmio no ano passado.

Apesar desses sinais positivos para certos modelos, Jefferies alertou que o “risco de queda para a AAPL no ASP” persiste, já que a força no modelo base “não seria capaz de compensar as fraquezas no 17 Air e no Pro”.

A Apple também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:AAPL34).

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