Motiva tem contrato da Linha 4 do Metrô prorrogado pela ARTESP, e garante novos investimentos

Conselho Diretor da ARTESP aprovou a prorrogação antecipada da concessão da Linha 4-Amarela, reconhecendo desequilíbrio econômico-financeiro de R$ 136,8 milhões e liberando a Motiva (MOTV3) para expandir a linha até Taboão da Serra.

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Na quinta-feira (25/09), a Motiva Infraestrutura de Mobilidade S.A. (BOV:MOTV3) comunicou ao mercado que o Conselho Diretor da ARTESP aprovou a prorrogação antecipada do contrato de concessão da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, operada pela sua controlada ViaQuatro. A decisão abre espaço para novos investimentos e equaciona um desequilíbrio financeiro relevante na concessão.

Segundo a agência reguladora, foi reconhecido um desequilíbrio econômico-financeiro de R$ 136,8 milhões (em valores de fevereiro/05), com taxa interna de retorno de 11,07615%. O ajuste permitirá que a Motiva avance com obras de expansão da Linha 4 até Taboão da Serra, incluindo construção civil, sistemas e aquisição de trens adicionais.

Esse movimento reforça o papel estratégico da Motiva na mobilidade urbana de São Paulo, ampliando sua presença em um setor que atrai crescente atenção de investidores da bolsa de valores. A extensão da linha deve gerar impactos positivos na demanda de passageiros e no fluxo de caixa futuro da companhia.

No pregão de quarta-feira (24/09), as ações da Motiva (MOTV3) encerraram estáveis a R$14,80, sem variação percentual. O papel oscilou dentro da faixa das últimas 52 semanas, que vai de R$12,07 a R$15,24. A expectativa do mercado é que o anúncio da ARTESP dê suporte à ação nos próximos pregões, já que fortalece a previsibilidade financeira da concessão e aumenta a capacidade de investimento da empresa.

A Motiva Infraestrutura de Mobilidade atua no setor de concessões de transporte, com foco em projetos de metrô e mobilidade urbana, competindo em um mercado disputado que envolve players nacionais e internacionais de infraestrutura.

Com a prorrogação do contrato, investidores devem acompanhar de perto os próximos passos da companhia, que pode ganhar relevância no setor e se tornar um ativo ainda mais estratégico para quem investe em mobilidade na B3.