PETR4 e PETR3 na B3 recuam, ADRs na NYSE seguem mesma tendência; mercado acompanha ajustes solicitados pelo Ibama e volatilidade do Brent e WTI.
As ações da Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR) fecharam em queda nesta quinta-feira (25/09), refletindo cautela do mercado após a aprovação parcial pelo Ibama de seu teste de respostas e emergências na Bacia da Foz do Amazonas, bloco FZA-M-59. O papel PETR4 encerrou cotado a R$32,36, recuo de 0,80%, enquanto PETR3 caiu 1,76%, fechando a R$35,20.
Nos Estados Unidos, os ADRs da companhia (NYSE:PBR) e (NYSE:PBR.A) também registraram queda, com o PBR recuando 2,60% a US$13,10 e PBR.A caindo 1,47% a US$12,08, acompanhando o sentimento de aversão ao risco diante das exigências adicionais do órgão ambiental.
A volatilidade das ações da Petrobras contrastou com a alta do petróleo no mercado internacional. O Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) fechou em US$68,795 o barril, alta de 0,64%, enquanto o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) avançou 0,62%, a US$65,085. O movimento positivo da commodity não foi suficiente para sustentar os papéis da petroleira brasileira, pressionados por expectativas de ajustes no plano ambiental.
O mercado acompanha atentamente os próximos passos da Petrobras na obtenção da licença final de perfuração. O Ibama solicitou melhorias no plano de proteção à fauna local, consideradas essenciais para garantir conformidade ambiental. A empresa informou que fará todas as adequações até sexta-feira (26/09), mantendo o cronograma de licenciamento do projeto.
Comparando com empresas internacionais do setor de petróleo e gás, a Petrobras apresentou desempenho inferior à Chevron (NYSE:CVX), que subiu 0,97%, ExxonMobil (NYSE:XOM), com valorização de 0,87%, e BP (LSE:BP), com alta de 0,14% no fechamento. Enquanto isso, a Shell (LSE:SHEL) também avançou 0,97%, mostrando resiliência frente à volatilidade do mercado de energia.
O recuo das ações da Petrobras ocorre em meio a expectativas de oferta mais equilibrada no mercado global. Analistas destacam que o retorno do fornecimento curdo de petróleo e o aumento da produção iraquiana devem exercer pressão sobre os preços no curto prazo, embora a oferta limitada da Rússia e a demanda ainda sólida em algumas regiões sustentem os preços do Brent e do WTI.
Internamente, a Petrobras mantém seu foco em disciplina operacional e investimentos estratégicos, que podem impactar positivamente a geração de caixa no médio prazo. Projetos de perfuração e exploração no pré-sal, alinhados com políticas de sustentabilidade, reforçam o posicionamento da companhia frente aos concorrentes e são monitorados de perto por investidores institucionais e de varejo.
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Motivos que influenciaram os preços da Petrobras hoje:
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Aprovação parcial do teste de respostas e emergências pelo Ibama, com ajustes solicitados.
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Expectativas de oferta global de petróleo mais equilibrada, com retorno de produção curda e aumento da produção iraquiana.
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Alta do Brent (CCOM:OILBRENT) e WTI (CCOM:OILCRUDE), ainda que insuficiente para sustentar PETR3 e PETR4.
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Comparativo desfavorável frente a concorrentes internacionais, como Chevron (NYSE:CVX) e Shell (LSE:SHEL).
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