As vendas no varejo da China registraram alta de 3,4% em agosto na comparação anual, segundo o relatório mais recente do Departamento Nacional de Estatísticas, divulgado nesta segunda-feira. O resultado ficou abaixo da previsão dos analistas e também mostrou desaceleração em relação ao avanço de 3,7% observado no mês anterior.
Nas cidades, as vendas de bens de consumo tiveram crescimento de 3,2% no período, enquanto nas áreas rurais a expansão foi mais robusta, de 4,6%. O dado reforça a percepção de que a recuperação do consumo no país segue desigual entre regiões e setores.
Esse desempenho pode impactar diretamente as bolsas de valores globais, já que a China é um dos principais motores da demanda mundial. A leitura abaixo das expectativas pode pressionar os preços de commodities e influenciar o comportamento de moedas ligadas ao ciclo econômico, como o real brasileiro (FX:USDBRL), além de trazer reflexos para os contratos futuros de índices norte-americanos, como o S&P 500 Futuro (CCOM:US500) e o Nasdaq Futuro (CCOM:US100).
No contexto atual, em que investidores buscam sinais mais claros sobre a retomada da economia chinesa, o dado reforça a necessidade de cautela nos mercados financeiros. A performance do varejo é um termômetro importante para medir o ritmo de recuperação interna e pode direcionar as próximas expectativas em torno do crescimento do PIB do país.
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