O governador do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, reforçou na quarta-feira (03/09) sua visão de que a autoridade monetária deve reduzir as taxas de juros na próxima reunião de política monetária, marcada para acontecer dentro de duas semanas. Ainda assim, ele destacou que o banco central não precisa adotar cortes sucessivos “em todas as reuniões”, preferindo ajustar a estratégia conforme a evolução dos indicadores econômicos.
Em entrevista à CNBC, Waller afirmou que as tarifas devem provocar um “aumento da inflação”, mas considerou esse efeito passageiro. Ele reconheceu que tarifas “normalmente não são boas para o crescimento” e podem desacelerar a economia norte-americana, embora tenha descartado a possibilidade de uma recessão no curto prazo.
O dirigente também destacou a importância da independência da política monetária, ressaltando sua confiança de que o Fed manterá essa autonomia, mesmo diante da pressão constante exercida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Para os mercados, as falas de Waller sugerem uma atuação mais cautelosa do Fed, evitando cortes agressivos em série. Essa postura tende a influenciar diretamente os contratos futuros de juros e de dólar negociados no mercado BMF (BMF:DI1FUT | BMF:DOLFUT | BMF:WDOFUT), além de repercutir sobre os índices norte-americanos como o S&P 500 Futuro (CCOM:US500) e o Dow Jones Futuro (CCOM:US30).
No contexto atual, a sinalização de cortes graduais de juros reforça a expectativa de volatilidade nos ativos de renda variável e cambial. A trajetória de decisão do Fed deve seguir como principal bússola para investidores na bolsa de valores global, impactando desde ações até títulos públicos.
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