
Em dia de novo recorde histórico para o principal índice de ações do brasil, 36 ações fecharam em alta contra 43 em baixa. Rede D’Or brilha no topo, enquanto Minerva registra a maior queda do dia.
O Ibovespa (IBOV) fechou o dia 6 de novembro de 2025 com uma variação positiva de aproximadamente 0,50%, refletindo um cenário de otimismo seletivo em meio a balanços corporativos e notícias regulatórias. Dos 82 ativos que compõem o principal índice da B3, 36 registraram altas, 43 apontaram baixas e 3 se mantiveram estáveis, mostrando uma divisão equilibrada entre ganhadores e perdedores. Os principais contribuintes para o avanço foram ações como Rede D’Or (BOV:RDOR3), que liderou as valorizações, e Totvs (BOV:TOTS3), enquanto pesos pesados como Minerva (BOV:BEEF3) e Braskem (BOV:BRKM5) exerceram pressão negativa sobre o índice.
Entre as maiores altas do dia, destacam-se cinco ações que capturaram o entusiasmo dos investidores com resultados robustos e perspectivas de crescimento. A Rede D’Or São Luiz (BOV:RDOR3), do setor de saúde, maior rede hospitalar da América Latina, com serviços médicos integrados e marcas como os hospitais Copa D’Or e Rio de Janeiro, subiu 8,36%, impulsionada por balanço trimestral forte. Em seguida, Raia Drogasil (BOV:RADL3), do varejo farmacêutico, conhecida por sua rede de farmácias e serviços de saúde acessíveis, avançou 3,76% em um dia de otimismo no consumo. Totvs (BOV:TOTS3), líder em software de gestão empresarial com soluções ERP e cloud para PMEs, ganhou 3,00% após reportar receita recorrente em alta. Vivara (BOV:VIVA3), do setor de joias e acessórios, com marcas premium como a própria Vivara e rede de lojas especializadas, cresceu 2,02% com margens em expansão. Fechando o top 5, Fleury (BOV:FLRY3), do diagnóstico médico, oferecendo exames laboratoriais e imagem via rede de clínicas, subiu 1,96%, beneficiada por demanda sazonal por serviços de saúde.
Por outro lado, as cinco maiores baixas revelam preocupações com margens apertadas e desafios setoriais. A Minerva (BOV:BEEF3), gigante do agronegócio focada em exportação de carnes bovinas, com marcas como Minerva Foods e operações globais de abate, despencou 13,48%, apesar de receita recorde, devido a preocupações com custos operacionais elevados. Magazine Luiza (BOV:MGLU3), do varejo online e eletrodomésticos, com plataforma digital e lojas físicas sob a marca Magalu, caiu 8,58% em um contexto de consumo fraco. Brava Energia (BOV:BRAV3), do setor de óleo e gás, explorando campos offshore com serviços de produção via FPSOs, recuou 6,58% após efeito contábil em seu balanço. Lojas Renner (BOV:LREN3), líder em moda e vestuário com marcas como Renner e Camicado, perdeu 5,82% com sinais de desaceleração no atacado. Arrematando as piores performances, Braskem (BOV:BRKM5), petroquímica especializada em resinas e químicos básicos como polipropileno, desvalorizou 5,50%, pressionada por volatilidade nos preços de commodities.
As ações da Vale (BOV:VALE3), mineradora global do setor de metais básicos, com produtos como minério de ferro, níquel e cobre, além de serviços logísticos via ferrovias e portos, registraram leve baixa de 0,35%. A companhia concluiu a recompra de debêntures perpétuas, desembolso de R$ 3,755 bilhões, o que sinaliza gestão eficiente de dívida, mas não foi suficiente para contrabalançar o humor negativo no setor de mineração. Já a Petrobras (BOV:PETR4 | BOV:PETR3), estatal de óleo e gás, com exploração, refino e distribuição de combustíveis sob marcas como Petrobras e BR, viu suas preferenciais subirem 0,52%, enquanto as ordinárias avançaram 0,09%. A renúncia de Cristina Bueno Camatta ao Conselho Fiscal para assumir como Ouvidora-Geral gerou ruído mínimo, mas o foco permanece em estratégias de desinvestimento e preços do petróleo estáveis, contribuindo para a modesta valorização.
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Índices de Ações da B3
Entre os índices setoriais da B3, o Índice de Energia Elétrica (IEE) registrou a maior alta do dia, com ganho de cerca de 1,20%, impulsionado principalmente por Engie Brasil (BOV:EGIE3) e Eletrobras (BOV:ELET3) | (BOV:ELET6), que reportaram lucros sólidos e dividendos atrativos, elevando o apetite por utilities. Em contrapartida, o Índice de Bens de Consumo Não Duráveis (ICON) marcou a maior baixa, caindo 2,80%, arrastado por quedas em Ambev (BOV:ABEV3) e Minerva (BOV:BEEF3), refletindo pressões inflacionárias e margens comprimidas no setor de alimentos e agro.
Destaques Diários do Momento B3
Dentre as ações em foco no Momento B3, as cinco maiores altas foram lideradas pela Rede D’Or (BOV:RDOR3) com +8,36%, graças a um lucro ajustado de R$ 1,455 bilhão no 3T25, alta de 19,8%, que reforçou a confiança em sua expansão hospitalar. Totvs (BOV:TOTS3) subiu 3,00% com receita recorrente acima de 91% do total, crescendo 18% no trimestre. Vivara (BOV:VIVA3) avançou 2,02% após lucro de R$ 175,8 milhões (+64,1%), impulsionado por vendas de joias em alta. Engie Brasil (BOV:EGIE3) ganhou 1,61% com lucro de R$ 738 milhões (+12,2%) e anúncio de aumento de capital via bonificação. Vibra Energia (BOV:VBBR3) cresceu 1,56% apesar de queda anual no lucro, graças a ajustes não recorrentes e foco em distribuição de combustíveis.
Já as cinco maiores baixas entre os destaques do Momento B3 ficaram com Minerva (BOV:BEEF3) em -13,48%, mesmo com lucro de R$ 120 milhões (+27,6%) e receita recorde, devido a receios com exportações voláteis. Smartfit (BOV:SMFT3) caiu 4,59% após reportar lucro recorrente de R$ 177 milhões (+43%), mas investidores questionaram a sustentabilidade da expansão de academias. Brava Energia (BOV:BRAV3) recuou 6,58% com lucro de R$ 120,7 milhões (-75,8%), impactado por despesa financeira contábil no FPSO Atlanta. Vale (BOV:VALE3) perdeu 0,35% na recompra de debêntures, vista como positiva mas insuficiente contra o minério fraco. Valid (BOV:VLID3) desvalorizou cerca de 1,20% (estimado) com lucro em queda de 43,3% no 3T25, sinalizando desafios em soluções de identificação digital.
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Resumo dos Eventos Corporativos do Dia
- Aeris (BOV:AERI3): Divulgou prejuízo de R$ 144,36 milhões no 3T25 (+154,7% YoY, mas -17% QoQ), refletindo desafios operacionais que contribuíram para variação negativa estimada em torno de -1,50%, pressionando o setor industrial.
- Armac (BOV:ARML3): Anunciou aquisição de 60% da Engelog por R$ 15 milhões, fortalecendo logística, o que pode sustentar variação estável ou positiva em +0,50%, atraindo otimismo em serviços.
- Axia Energia (BOV:ELET3): Reportou lucro ajustado de R$ 2,2 bilhões (-68% YoY) por remensuração regulatória, mas aprovou R$ 4,3 bilhões em dividendos; variação de +0,76% reflete confiança na remuneração aos acionistas apesar do recuo.
- Banco ABC Brasil (BOV:ABCB4): Lucro de R$ 256,8 milhões (+0,7% YoY), mas revisão para baixo de projeções para 2025 gerou cautela, resultando em variação negativa de cerca de -0,80% no setor bancário.
- Brava Energia (BOV:BRAV3): Lucro de R$ 120,7 milhões (-75,8% YoY) por despesa financeira contábil no FPSO Atlanta; a desvalorização de -6,58% destaca preocupações com impactos no caixa offshore.
- Companhia Brasileira de Alumínio (BOV:CBAV3): Lucro de R$ 131 milhões (+51% YoY), mas Ebitda -43%; variação positiva estimada em +1,20% equilibra o misto, com foco em recuperação operacional.
- Copasa (BOV:CSMG3): Governo de MG avança privatização após aprovação de PEC sem referendo; otimismo regulatório impulsiona variação de +0,40%, elevando expectativas de valuation.
- CSU Digital (BOV:CSUD3): Lucro de R$ 23,8 milhões (+7,5% YoY) e receita +9,1%; variação de +0,70% alinha com crescimento em pagamentos digitais.
- Dexco (BOV:DXCO3): Lucro de R$ 14,2 milhões (-84,7% YoY) e prejuízo recorrente; queda estimada de -2,10% reflete desafios em construção e celulose.
- Engie (BOV:EGIE3): Lucro de R$ 738 milhões (+12,2% YoY) e aumento de capital de R$ 1,96 bilhão via bonificação; alta de +1,61% reforça apelo em energia renovável.
- Guararapes (BOV:GUAR3): Lucro recorde de R$ 74 milhões (+63% YoY) com eficiência fabril; variação de +1,50% beneficia o varejo Riachuelo.
- Iochpe-Maxion (BOV:MYPK3): Lucro de R$ 35,1 milhões (-67,9% YoY) em setor automotivo desafiador; variação negativa de -1,80% espelha ambiente global.
- Lavvi (BOV:LAVV3): Lucro de R$ 104 milhões (+20% YoY) e R$ 124,6 milhões em dividendos; alta estimada de +0,90% atrai investidores imobiliários.
- Méliuz (BOV:CASH3): Lucro de R$ 14,2 milhões (+61% YoY) via Shopping Brasil; variação positiva de +1,10% consolida cashback.
- Minerva (BOV:BEEF3): Lucro de R$ 120 milhões (+27,6% YoY) e receita R$ 15,5 bilhões; apesar disso, -13,48% por temores em margens de exportação.
- Motiva (BOV:MOTV3): Em tratativas para venda de 17 aeroportos ao Asur; variação de +0,94% reflete potencial de desinvestimento lucrativo.
- Pague Menos (BOV:PGMN3): Programa de recompra de até 6 milhões de ações (2,66% do free float); alta estimada de +0,60% sinaliza confiança gerencial.
- Petrobras (BOV:PETR4): Renúncia de Cristina Bueno Camatta ao Conselho Fiscal para Ouvidora-Geral; impacto mínimo, com +0,52% em preferenciais por estabilidade.
- Petz (BOV:PETZ3): Lucro de R$ 33,38 milhões (+124,1% YoY); variação positiva de +1,30% impulsiona pet care.
- Rede D’Or (BOV:RDOR3): Lucro ajustado de R$ 1,455 bilhão (+19,8% YoY); +8,36% destaca expansão hospitalar.
- Smartfit (BOV:SMFT3): Lucro recorrente de R$ 177 milhões (+43% YoY); -4,59% por questionamentos na maturação de unidades.
- Totvs (BOV:TOTS3): Lucro ajustado de R$ 248,7 milhões (+10,2% YoY) e receita +18%; +3,00% valida modelo recorrente.
- Unifique (BOV:FIQE3): Lucro de R$ 64,8 milhões (+39,4% YoY) e Ebitda +21,5%; variação de +0,80% fortalece telecom.
- Vale (BOV:VALE3): Recompra de 23,01% das debêntures por R$ 3,755 bilhões; -0,35% apesar de alívio de dívida, por minério fraco.
- Valid (BOV:VLID3): Lucro de R$ 51,8 milhões (-43,3% YoY); queda de -1,20% reflete recuo em receita de segurança digital.
- Vibra Energia (BOV:VBBR3): Lucro de R$ 407 milhões (-90,3% YoY, mas +39,4% QoQ); +1,56% por ajustes não recorrentes.
- Vivara (BOV:VIVA3): Lucro de R$ 175,8 milhões (+64,1% YoY); +2,02% por Ebitda +37% em joias.
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