A inflação na zona do euro caiu de 2,2% para 2,1%

Os europeus receberam um sinal de alívio nos preços nesta sexta-feira (31/10). A inflação anual na zona do euro mostrou uma ligeira desaceleração em outubro, ficando estimada em 2,1%, após ter atingido 2,2% em setembro. A estimativa preliminar foi divulgada pelo Eurostat, o serviço de estatísticas da Comissão Europeia. Na comparação com o mês anterior, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou uma modesta alta de 0,2%.

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O relatório detalhou que a pressão inflacionária continua sendo puxada principalmente pelos preços dos serviços, que devem crescer 3,4% ao ano. Na sequência, aparecem alimentos, bebidas alcoólicas e tabaco, com alta de 2,5%, e os bens industriais não energéticos, com um aumento mais suave de 0,6%. O cenário entre os países membros é diverso: a Estônia lidera com uma inflação projetada de 4,5%, enquanto Chipre apresenta o menor índice, de apenas 0,3%.

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A inflação subjacente, que é um indicador mais fiel da pressão de preços por excluir os itens voláteis de alimentos e energia, também foi estimada. A projeção é de uma alta de 0,2% em relação ao mês anterior e de 2,4% na comparação anual.

Para os mercados financeiros, uma inflação em desaceleração na zona do euro é um dado crucial. Ele pode influenciar as decisões futuras do Banco Central Europeu (BCE) sobre os juros. Se a trajetória de queda se confirmar, pode reduzir a pressão por novos aperto monetário, impactando positivamente os títulos de dívida da região e podendo enfraquecer o euro (FX:EURUSD) frente a outras moedas. Por outro lado, bolsas de valores locais, como o índice Euronext 100 (EU:N100), podem encarar a notícia com otimismo, já que juros estáveis ou menores são benéficos para a valorização das ações.

No contexto atual, onde o controle da inflação é uma prioridade global, a leve desaceleração no bloco europeu é um sopro de esperança. Embora os preços dos serviços ainda mostrem resistência, a direção apontada pelos dados preliminares sugestão que as políticas de combate à inflação podem estar surtindo efeito, um alento para investidores e consumidores.

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