Ações da Perpetua Resources sobem após investimento de capital de US$ 255 milhões

As ações da Perpetua Resources Corp (NASDAQ:PPTA) subiram 4,3% durante o pré-mercado de segunda-feira (27), depois que a empresa anunciou que havia garantido US$ 255 milhões em novos investimentos de capital da Agnico Eagle Mines Limited e do JPMorgan Chase & Co.

O investimento ocorre logo após a Perpetua iniciar a construção do seu Projeto de Ouro Stibnite, no centro de Idaho. Pelo acordo, a Agnico Eagle — a segunda maior produtora de ouro do mundo — investirá US$ 180 milhões por uma participação de 6,5% na empresa, enquanto o JPMorgan Chase contribuirá com US$ 75 milhões por uma participação de 2,7%. Ambas as partes também receberão garantias que lhes permitirão comprar ações adicionais a preços premium nos próximos três anos.

A colocação privada foi precificada em US$ 23,30 por ação, igualando o preço de fechamento da Perpetua na Nasdaq na sexta-feira passada. A empresa afirmou que planeja usar os recursos — juntamente com o caixa existente e o financiamento previsto de uma solicitação previamente anunciada de até US$ 2 bilhões em financiamento de projeto do Export–Import Bank of the United States — para impulsionar o Projeto de Ouro Stibnite.

“Os investimentos da Agnico Eagle e do JPMorganChase são um voto de confiança no Projeto de Ouro Stibnite e na estratégia mineral crítica dos Estados Unidos”, disse Jon Cherry, presidente e CEO da Perpetua Resources.

O Projeto Stibnite Gold está prestes a se tornar a única fonte nacional de antimônio, um mineral essencial, ao mesmo tempo em que se posiciona entre os produtores de ouro de mais alta qualidade nos EUA. A iniciativa também inclui a restauração ambiental de uma mina abandonada há muito tempo.

Como parte do investimento, a Agnico Eagle e a Perpetua formarão um comitê consultivo técnico e de exploração conjunto. A participação do JPMorgan Chase marca o primeiro investimento em sua Iniciativa de Segurança e Resiliência de US$ 1,5 trilhão — um esforço de uma década para apoiar setores vitais para a segurança econômica nacional.

A colocação privada deverá ser concluída por volta de 28 de outubro de 2025, sujeita às condições habituais de fechamento.

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