O mercado de previdência privada aberta segue enfrentando desafios e registrando queda na arrecadação. Entre janeiro e agosto de 2025, os aportes nos planos totalizaram R$ 111,2 bilhões, queda de 15,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo relatório da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), divulgado na terça-feira (07).
No mesmo intervalo, os resgates somaram R$ 101,2 bilhões, alta de 14,3%, levando a uma captação líquida de apenas R$ 10,0 bilhões, retração de 76,5% frente a 2024.
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Considerando apenas o mês de agosto, o setor apresentou saída de recursos de R$ 1,6 bilhão, registrando o segundo resultado negativo de captação líquida do ano. Os resgates totalizaram R$ 12,3 bilhões, enquanto os aportes foram de R$ 10,7 bilhões. Atualmente, o setor administra ativos equivalentes a 13,8% do PIB brasileiro, cerca de R$ 1,7 trilhão.
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VGBL lidera arrecadação do ano
De acordo com o relatório, a modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) concentra 91,5% da arrecadação nos oito primeiros meses de 2025, somando R$ 101,7 bilhões. Os planos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) representam 6,9% do total aportado, ou R$ 7,7 bilhões, enquanto os planos tradicionais correspondem a 1,6%, totalizando R$ 1,8 bilhão.
PGBL e VGBL diferem principalmente na forma de incidência do Imposto de Renda. O PGBL é mais indicado para quem declara o IR completo, permitindo deduzir até 12% da renda bruta tributável. Já o VGBL foi criado para contribuintes isentos ou que usam a declaração simplificada, cobrando imposto apenas sobre os rendimentos no resgate, e não sobre o total acumulado.
Atualmente, o Brasil conta com cerca de 11,2 milhões de pessoas com planos de previdência privada aberta, das quais 8,9 milhões têm planos individuais. Ao todo, existem mais de 13,6 milhões de planos ativos, sendo 8,5 milhões do tipo VGBL, 3,1 milhões PGBL e 2 milhões tradicionais.
Impacto no mercado
A desaceleração da arrecadação e a forte redução da captação líquida indicam maior cautela dos investidores e podem influenciar o mercado de ações, câmbio e títulos de renda fixa no Brasil. O movimento reforça a importância de diversificação de investimentos e atenção aos planos de previdência com maior liquidez e rentabilidade.
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