Esse é o Bom dia ADVFN, 13 de outubro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em alta, com os investidores reagindo positivamente ao recuo de Donald Trump em relação à ameaça de impor tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses e à sinalização de que uma nova escalada nas tensões comerciais com a China não é inevitável.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta. Na agenda: Citigroup, Goldman Sachs, Wells Fargo, JPMorgan, Bank of America e Morgan Stanley devem divulgar seus resultados na terça e quarta-feira. Uma série de bancos regionais também devem divulgar seus resultados trimestrais.
Os mercados indicam uma probabilidade de 96% de corte nos juros do Federal Reserve ainda este mês, e praticamente o mesmo para dezembro. O presidente do Fed, Powell, tem a oportunidade de oferecer sua orientação ao falar sobre as perspectivas econômicas na reunião anual da NABE, na terça-feira. Vários outros membros do Fed estarão presentes esta semana, juntamente com alguns dos principais banqueiros centrais presentes na reunião do FMI e do Banco Mundial em Washington.
Donald Trump recuou em relação à ameaça de impor tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses e à sinalização de que uma nova escalada nas tensões comerciais com a China não é inevitável. “Não se preocupem com a China, tudo ficará bem! O altamente respeitado presidente Xi apenas teve um momento ruim. Ele não quer uma depressão em seu país, e eu também não”, disse Trump, em publicação. “Os EUA querem ajudar a China, não prejudicá-la”.
Na sexta-feira (10), o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou elevar tarifas à China, em resposta ao endurecimento por Pequim de regras para exportação de terras raras. Horas depois, Trump disse que iria tarifar os produtos chineses em 100%.
Na Europa, as bolsas operam em alta, impulsionadas por ações dos setores de mineração e tecnologia, em meio a um alívio em preocupações sobre uma renovada disputa tarifária entre EUA e China que derrubou os mercados da região no fim da semana passada.
Os subíndices europeus de mineração e tecnologia se destacavam positivamente, com altas de 1,9% e 1,5%, respectivamente. No âmbito político, investidores seguem atentos à situação da França. Na sexta, o presidente Emmanuel Macron renomeou Sébastien Lecornu como primeiro-ministro, apenas quatro dias depois de ele renunciar ao cargo por divergências sobre planos orçamentários. Ontem, Lecornu anunciou um novo gabinete, na tentativa de conter a turbulência política.
Petróleo: Os preços sobem, após uma queda de 4% na sexta-feira, depois que o presidente Donald Trump ameaçou impor tarifas mais altas à China.
Na Ásia, os mercados fecharam em baixa, com os investidores atentos a quaisquer consequências das novas tensões comerciais entre a China e os EUA. A China disse no domingo que “não tem medo” de uma guerra comercial com os EUA depois que o presidente Donald Trump prometeu impor novas tarifas retaliatórias punitivas sobre as importações chinesas.
China: o comércio exterior da China cresceu em setembro a um ritmo mais acelerado do que o previsto, em meio aos temores de escalada em uma guerra tarifária entre Pequim e Washington, segundo dados divulgados nesta segunda-feira. As exportações chinesas subiram 8,3% na comparação com o mês de setembro do ano passado, informou a Administração Geral de Alfândegas, superando a previsão da agência Bloomberg de 6,6%. As importações subiram 7,4%, segundo os dados, muito acima da previsão da Bloomberg de 1,9%. Os dados são um sinal promissor para a economia chinesa, que nos últimos anos enfrentou uma queda persistente nos gastos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 59,69 (+1,34%).
O Brent é negociado a US$ 63,55 (+1,31%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 115.403,12 (+0,92%).
Ouro:
Negociado a US$ 4.078,48 a onça-troy (+1,53%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,13%, a 804,50 iuanes (US$ 113,08).
Brasil:
Consumo: Estudo da Neogrid, empresa de tecnologia para cadeias produtivas, aponta que a inflação de 5,17% registrada nos últimos 12 meses pesou no bolso dos brasileiros: 95% dos consumidores notaram um aumento nos preços. Ao mesmo tempo, mais da metade deles (75%) continua comprando mais em datas comemorativas. O comportamento nestas datas mudou para a maior parte dos ouvidos na pesquisa. Enquanto 24% dizem que gastam mais em datas comemorativas sem mudanças em relação ao tempo anterior, 51% gastam mais nestas datas, porém reduziram os gastos em relação a épocas anteriores.
Economia:.
✔️ Investimentos: apesar de ter registrado uma captação líquida positiva de R$ 110,9 bilhões nos primeiros nove meses de 2025, a indústria de fundos de investimentos ainda enfrenta um cenário de retiradas significativas de recursos em algumas categorias – a exemplo dos fundos de ações e os multimercados (que aportam recursos em diferentes tipos de ativos, como moedas, commodities e empresas listadas em bolsa de valores).
A dinâmica é um reflexo do comportamento dos investidores, ainda ressabiados em um ambiente de incertezas econômicas. Por outro lado, vão bem os fundos de renda fixa e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e os Fundos de Investimento em Participações (FIPs) – os dois últimos destinados a empresas.
A saída de recursos nesse tipo de fundos ocorreu porque a renda fixa – uma classe de investimentos já preferência do brasileiro – ganhou ainda mais destaque à medida que a taxa de juros básica subiu a 15% ao ano.
✔️ Ambipar: Justiça do Rio de Janeiro manteve a tutela judicial que garante a continuidade da reestruturação financeira da Ambipar, congelando pagamentos de dívidas e execuções pelos credores. A decisão, proferida pelo desembargador Mauro Pereira Martins, da 21ª Câmara de Direito Privado, rejeitou o pedido do Banco BTG Pactual Chile para suspender os efeitos da tutela concedida pela 3ª Vara Empresarial do Rio no final de setembro, que suspende os pagamentos de dívidas. O BTG Chile questionou ainda a sede da empresa, que é localizada em São Paulo, mas a companhia recorreu à Justiça do Rio.
Na avaliação do magistrado, os documentos apresentados até o momento indicam, de forma preliminar, que o principal estabelecimento do grupo está localizado no Rio de Janeiro – o que confirma a competência do juízo fluminense para conduzir o processo, de acordo com a decisão. O desembargador também destacou que a suspensão da tutela poderia gerar “prejuízo irreversível à saúde financeira da companhia”, comprometendo a estabilidade de suas atividades e o princípio da preservação da empresa, previsto na legislação brasileira.
✔️ Petrobras: a estabilização do preço do petróleo na casa dos U$ 60 o barril do tipo Brent, com possibilidade de uma queda maior, trouxe um dilema para Petrobras na elaboração do seu Plano de Negócios 2026-2030. O último orçamento foi formulado para os próximos anos tomando como base um petróleo bem mais elevado, em torno de US$ 80 o barril. Diante desse cenário, especialistas acreditam que a estatal terá que optar entre se endividar ou reduzir investimentos em pleno ano eleitoral.
Se não quiser se endividar ou cortar projetos, a companhia teria que, no mínimo, adiar alguns investimentos diante de uma drástica queda de receita. Na cúpula da empresa, a disposição é manter o portfólio, mas, ao mesmo tempo, reduzir um pouco o valor de US$ 111 bilhões previstos no plano anterior, para um patamar mais próximo dos US$ 100 bilhões. A decisão ainda não foi tomada.
Agenda Econômica:
06h00 – Zona do euro: Vendas no varejo em agosto
08h25 – BC: Relatório Focus
10h00 – BC realiza dois leilões de linha de até US$ 1 bi no total para rolagem
15h00 – Secex: Balança comercial mensal
️ Opep divulga relatório mensal de petróleo
Eventos
EUA: Feriado do Dia de Colombo fecha os Treasuries
Washington: Reuniões anuais do Banco Mundial e FMI
13h55 – EUA: Anna Paulson (Fed) discursa em evento
️ ️
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,73%, aos 140.682 pontos, em uma sessão marcada por volume acima da média: R$22,4 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa
EGIE3 |
+1.45%
|
R$ 40,45
|
BEEF3 |
+1.08%
|
R$ 6,53
|
SUZB3 |
+1.05%
|
R$ 48,19
|
LREN3 |
+1.01%
|
R$ 13,98
|
HYPE3 |
+0.86%
|
R$ 21,05
|
Maiores baixas do Ibovespa
CSNA3 |
-6.06%
|
R$ 7,91
|
HAPV3 |
-6.02%
|
R$ 33,71
|
BRKM5 |
-3.83%
|
R$ 6,27
|
CMIN3 |
-3.67%
|
R$ 5,51
|
PRIO3 |
-3.38%
|
R$ 36,02
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 2,38% aos R$ 5,503.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,11%, aos 3.577,38 pontos. Na semana o índice caiu 0,21%.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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