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Claro assume serviços da Oi no CINDACTA e garante continuidade do controle do espaço aéreo

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Decisão judicial determina transição imediata dos serviços da Oi (OIBR3) para a Claro, prorrogando suspensão de obrigações financeiras e mantendo a operação do controle do tráfego aéreo brasileiro. Ação da Oi cai 3,33% no pregão desta quinta-feira (30).

A Justiça da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decidiu nesta quinta-feira (30) que a Claro passará a assumir a prestação de serviços de controle do espaço aéreo brasileiro (CINDACTA), atualmente executados pela Oi (BOV:OIBR3), que se encontra em recuperação judicial. A decisão homologou o instrumento de transição após manifestações favoráveis da União Federal, da Claro e da administração judicial da Oi.

A medida visa assegurar a continuidade de serviços essenciais de navegação aérea, evitando impactos operacionais que poderiam afetar o tráfego aéreo nacional. A transição ocorre em um momento delicado para a Oi, que enfrenta um processo de reestruturação financeira e administrativa.

Além da transferência de serviços, a Justiça prorrogou por 10 dias a suspensão da exigibilidade das obrigações financeiras da Oi, impedindo qualquer cobrança nesse período. Os administradores judiciais Bruno Rezende e Tatiana Binato permanecerão à frente da gestão da companhia. O prazo para manifestações sobre a situação falimentar do Grupo Oi, incluindo possíveis convolações para falência, foi aberto até 7 de novembro.

No pregão desta quinta-feira (30), as ações da Oi (OIBR3) recuaram 3,33%, cotadas a R$ 0,29, após abrirem a R$ 0,30, registrando mínima de R$ 0,28 e máxima de R$ 0,31. O movimento reflete a cautela dos investidores frente à reestruturação e à transferência dos serviços críticos para a Claro, enquanto o mercado avalia os próximos passos da empresa.

A Oi (BOV:OIBR3) atua no setor de telecomunicações no Brasil, oferecendo serviços de telefonia fixa, móvel, banda larga e TV por assinatura. A empresa enfrenta atualmente um processo de recuperação judicial, buscando reestruturar suas dívidas e garantir a continuidade de suas operações. Entre seus principais concorrentes estão Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro.

O movimento reforça a importância de acompanhar a evolução da Oi e do setor de telecomunicações brasileiro.

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