Setor educacional e energia puxam queda do Ibovespa. Investidores observam cenário internacional e notícias corporativas do dia.
O pregão desta terça-feira (14/10) registrou volatilidade para o índice Ibovespa (BOV:IBOV), com destaque para as maiores baixas lideradas pela COGNA (BOV:COGN3), que encerrou em queda de 3,97%. A empresa atua no setor educacional, oferecendo cursos de graduação, pós-graduação e educação básica por meio de marcas como Kroton e Pitágoras. O desempenho negativo reflete, em parte, o alerta de mercado sobre a desaceleração no setor e ajustes recentes na estratégia de expansão da companhia.
Logo atrás na lista das maiores baixas do dia, ENGIE BRASIL (BOV:EGIE3) caiu 3,49%. Atuando no setor de energia elétrica, a empresa é responsável pela geração e distribuição de eletricidade, com destaque para usinas hidrelétricas e projetos de energia renovável. Brava Energia (BOV:BRAV3) e HAPVIDA (BOV:HAPV3) também figuraram entre as cinco maiores quedas, recuando 2,96% e 2,84%, respectivamente. Brava Energia concentra-se em produção e distribuição de energia elétrica, enquanto Hapvida é uma operadora de planos de saúde e serviços hospitalares.
NATURA COSMÉTICOS (BOV:NATU3), no setor de produtos de consumo, completou o top 5 com queda de 2,72%. A empresa é conhecida por suas marcas de cosméticos e cuidados pessoais, incluindo Natura, Aesop e Avon no portfólio, e sofreu pressão devido a notícias recentes sobre o consumo mais fraco no segmento de beleza e cuidados pessoais.
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Apesar das quedas, Vale (BOV:VALE3) encerrou praticamente estável, com leve recuo de 0,02%. A mineradora, que atua no setor de mineração e metais, produz ferro, níquel e cobre, e possui grande presença internacional. Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3), no setor de petróleo e gás, registrou baixa de 0,53%, acompanhando a retração dos preços do petróleo no mercado internacional, impactando seus contratos de exploração e refino.
No setor financeiro, BTG Pactual (BOV:BPAC11) apresentou queda de 1,80%, enquanto Banco do Brasil (BOV:BBAS3) recuou 0,81% e Santander Brasil (BOV:SANB11) perdeu 1,15%. As instituições financeiras sentiram pressão em meio a ajustes no cenário econômico e aumento da volatilidade nos mercados de crédito e câmbio, refletindo na rentabilidade e perspectivas de curto prazo.
A análise técnica da COGNA (BOV:COGN3) indica que a ação se encontra próxima de suportes importantes, com indicadores de momentum mostrando fraqueza e volume de negociação acima da média, sugerindo que o movimento de baixa pode se estender caso não haja notícias positivas para o setor educacional. A retração também coincide com a realização de lucros por investidores após recentes altas no ativo.
Além das cinco maiores baixas, empresas como NATURA (BOV:NATU3) e PÃO DE AÇÚCAR (BOV:PCAR3) também registraram recuos, impactadas por notícias de consumo mais fraco no varejo e ajustes em margens operacionais. A Pão de Açúcar atua no setor de varejo, com operações em supermercados e atacarejos sob marcas como Pão de Açúcar, Assaí e Extra.
Investidores atentos acompanharam também a Direcional (BOV:DIRR3), que fechou estável após quedas pontuais durante o pregão. A construtora e incorporadora de imóveis residenciais e comerciais mantém presença em diversas regiões do país, e suas ações refletem movimentos do setor de construção civil e lançamentos imobiliários.
Outras companhias que registraram baixa incluem Auren Energia (BOV:AURE3), PetroRio (BOV:PRIO3) e Ultrapar (BOV:UGPA3), com recuos de 1,96%, 2,64% e 1,45%, respectivamente. A Auren atua no setor energético com geração de energia elétrica; a PetroRio no segmento de exploração e produção de petróleo e gás; e a Ultrapar no setor de distribuição de combustíveis e produtos químicos, com marcas como Ipiranga e Ultragaz.
O dia desta terça-feira (14/10) reforça a importância de acompanhar de perto o comportamento das ações na bolsa de valores e dos principais indicadores do mercado. Para informações detalhadas e atualizadas, os investidores podem consultar diariamente o Ranking ADVFN e o Monitor Performance ADVFN, ferramentas que ajudam a tomar decisões mais informadas.
Análise Técnica – COGN3 (14/10/25)
No pregão desta terça-feira (14/10), a ação COGN3 registrou forte movimento de baixa, mas a análise técnica indica que há pontos estratégicos de atenção para investidores atentos ao comportamento do papel. Observando o histórico recente de candlesticks, a ação apresenta sinais mistos: no último pregão (09/10/2025) formou um Engolfo de Baixa (Bearish Engulfing), reforçando a pressão vendedora, enquanto em dias anteriores registrou padrões de reversão de alta, como Harami de Alta e Alicate de Fundo (Bullish Tweezer Bottom), mostrando que o ativo ainda mantém potencial de recuperação.
Quanto aos níveis de suporte e resistência, COGN3 encontra resistência imediata em R$ 3,37. Caso consiga romper esse patamar, o próximo alvo está em R$ 3,39, seguido por resistências em R$ 3,42, R$ 3,52 e R$ 3,56. No cenário positivo mais ousado, o papel pode mirar seu maior preço histórico de R$ 12,80, representando um potencial de alta expressivo de 332,43%. Por outro lado, no lado defensivo, o suporte crucial está em R$ 2,91; caso seja rompido, os próximos suportes ficam em R$ 2,83, R$ 2,69 e R$ 2,65, reforçando a importância de stops estratégicos para proteger posições.
A leitura de indicadores técnicos também mostra um cenário misto. O Parabólico SAR e o HILO sinalizam tendência de venda, enquanto estocástico e CCI indicam possibilidade de reversão de alta. As médias móveis de curto e médio prazo estão em baixa, e outros indicadores como MACD, ADX/DMI e IFR mostram neutralidade. No total, 4 de 13 indicadores apontam alta (30,77%), 5 de 13 apontam baixa (38,46%) e 4 de 13 permanecem neutros (30,77%), evidenciando que o ativo se encontra em um momento de indecisão, com sinais alternados entre pressão vendedora e potenciais pontos de compra.
⚠️ Importante: As informações aqui apresentadas têm caráter meramente informativo e não constituem recomendação de compra ou venda. Investidores devem considerar riscos e suas próprias estratégias antes de qualquer operação.
Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.
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