Confiança do consumidor dos EUA cai ligeiramente em outubro

O sentimento do consumidor norte-americano apresentou leve queda em outubro, segundo dados divulgados na terça-feira (28/10) pelo The Conference Board. O Índice de Confiança do Consumidor recuou um ponto, para 94,6, refletindo percepções estáveis sobre as condições atuais, mas expectativas mais fracas para os próximos meses.

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O Índice da Situação Atual avançou para 129,3, enquanto o Índice de Expectativas caiu para 71,5 — seu nível mais baixo desde fevereiro e ainda abaixo do limiar de alerta de recessão de 80. A queda na confiança foi mais acentuada entre consumidores com menos de 35 anos e renda inferior a US$ 75.000 por ano, ao passo que melhorou entre os que ganham mais e aqueles na faixa etária entre 35 e 54 anos.

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“A confiança do consumidor oscilou em outubro, recuando apenas ligeiramente em relação ao nível revisado para cima de setembro”, disse Stephanie Guichard, economista sênior de Indicadores Globais do The Conference Board. “Os consumidores estavam um pouco mais pessimistas quanto à disponibilidade futura de empregos e às condições futuras dos negócios, enquanto o otimismo em relação à renda futura recuou ligeiramente.”

A leve retração no índice indica um mercado de consumo ainda cauteloso, o que pode afetar o ritmo de crescimento da economia norte-americana nos próximos meses. Menor confiança tende a reduzir o gasto das famílias — um dos pilares da atividade econômica — e pode pressionar o desempenho de ações de varejistas, empresas de bens de consumo e o setor de serviços listados nas bolsas de valores dos Estados Unidos.

O mercado financeiro deve acompanhar de perto esses sinais, uma vez que o consumo interno é um componente essencial do PIB dos Estados Unidos. A leitura mais fraca da confiança do consumidor pode influenciar as expectativas sobre as próximas decisões de juros do Federal Reserve (Fed) e impactar os principais índices, como o Dow Jones (DOWI:DJI), S&P 500 (SPI:SP500) e Nasdaq Composite (NASDAQI:COMPX).

No cenário atual, a notícia reforça o clima de incerteza nos mercados globais, que seguem atentos à trajetória da economia norte-americana em meio ao desafio de equilibrar crescimento e inflação. O dado de outubro sinaliza que, mesmo com um mercado de trabalho ainda sólido, a confiança do consumidor permanece vulnerável a fatores como crédito mais caro e inflação persistente.

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