Após disparar mais de 2% na sessão anterior, o dólar passou por ajustes nesta segunda-feira (13/10) e encerrou o dia em baixa de 0,79%, cotado a R$ 5,4603 no mercado à vista (FX:USDBRL). O alívio veio após o presidente norte-americano Donald Trump adotar um tom mais conciliador em relação à China, dizendo que as tensões comerciais “ficarão bem”. O movimento trouxe fôlego para moedas de países emergentes, incluindo o real. Na B3 (BMF:DOLFUT), o contrato de dólar para novembro — o mais negociado — caiu 1,28%, a R$ 5,4880, reforçando o clima de correção após dias turbulentos.
O pregão foi marcado por uma trégua nos receios geopolíticos e algum alívio doméstico. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, confirmou comunicações substanciais entre norte-americanos e chineses, reforçando a percepção de que as novas tarifas de 100% sobre produtos chineses podem ser reavaliadas. Por aqui, o Boletim Focus trouxe boas notícias: a inflação segue em queda pela terceira semana consecutiva, o que sustenta o otimismo do mercado. Ainda assim, o cenário político em Brasília — especialmente a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) marcada para quinta-feira — segue no radar dos investidores. Qualquer sinal de risco fiscal pode reverter o apetite por risco e pressionar o câmbio novamente.
Lá fora, a menor liquidez devido ao feriado do Dia de Colombo nos Estados Unidos reduziu o volume de negócios, mas não impediu oscilações. O índice do dólar (CCOM:DXY) subia 0,22%, a 99,270, refletindo a leve fraqueza do euro e o movimento de correção global após as declarações de Trump. Com a trégua na retórica comercial, investidores migraram para ativos de maior risco, impulsionando moedas de países emergentes como Brasil, México, Chile e África do Sul. A expectativa de uma possível reunião entre Trump e Xi Jinping também ajudou a suavizar o humor global, favorecendo o dólar mais contido frente às principais divisas.
No mercado futuro da B3 (BMF:DOLFUT | BMF:WDOFUT), os contratos seguiram o ritmo de correção visto no câmbio à vista, mas com quedas um pouco mais intensas nos vencimentos curtos. O contrato de novembro — o mais líquido — recuou 1,28%, cotado a R$ 5,4880, enquanto os vencimentos de dezembro e janeiro mostraram leve perda adicional, refletindo um ajuste técnico após o rali de alta da semana passada. A diferença entre o dólar futuro e o à vista manteve-se estreita, indicando menor prêmio de risco e expectativa de estabilidade no curto prazo.
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Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
1/10/2025 | 5,3279 | 5,3285 | 0,11% | 0,006 |
2/10/2025 | 5,3388 | 5,3394 | 0,2% | 0,0109 |
3/10/2025 | 5,3353 | 5,3359 | -0,07% | -0,0035 |
6/10/2025 | 5,3101 | 5,3107 | -0,47% | -0,0252 |
7/10/2025 | 5,3495 | 5,3506 | 0,75% | 0,0399 |
8/10/2025 | 5,3435 | 5,3441 | -0,12% | -0,0065 |
9/10/2025 | 5,3745 | 5,3751 | 0,58% | 0,031 |
10/10/2025 | 5,5025 | 5,5031 | 2,38% | 0,128 |
13/10/2025 | 5,4611 | 5,4617 | -0,75% | -0,0414 |
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