Dólar Futuro (DOLV25) com mercado lateralizado, mas com viés de baixa e influência do Euro/Real

Dólar Futuro segue lateralizado entre 5.370 e 5.415. Abaixo de 5.370, pode testar 5.325. Euro/Real mostra leve repique técnico após sobrevenda.

O Dólar Futuro (BMF:DOLV25) | (BMF:WDOV25) encerrou a sexta-feira cotado a 5.395,5, mantendo tendência de baixa no longo prazo pela média de 200 dias, mas com sinais de indefinição no curto prazo. A lateralização domina os gráficos intradiários, com o ativo preso em um range estreito entre 5.370 e 5.415. Abaixo dos 5.370, o dólar tende a testar 5.325, região de fundo recente, e caso perca esse nível, pode buscar a projeção de 5.185 pela retração intermediária de Fibonacci.

Um repique altista somente seria confirmado com fechamento acima dos 5.415, projetando resistências em 5.480 e 5.560. O IFR mostra leve viés positivo, mas o MACD segue inclinado para baixo, evidenciando um cenário de indecisão técnica.

As médias móveis curtas (5 e 15 minutos) permanecem horizontais, caracterizando uma tendência lateralizada de curtíssimo prazo. O suporte imediato está em 5.390, nível que já funcionou como defesa na sexta-feira, e o rompimento dele poderia reforçar a renovação de mínimas.

O fluxo cambial também influencia o comportamento do contrato, especialmente diante da expectativa de novas atuações do Banco Central no mercado à vista e de swaps reversos. O dólar se mantém sensível aos movimentos dos juros futuros e à dinâmica dos fluxos externos.

Paridade Euro Real

O Euro/Real (FX:EURBRL) reforça o cenário de indefinição no câmbio. O par segue em tendência de baixa pelas médias de 21 e 200 dias, mas a proximidade com a média curta mantém uma configuração neutra no curto prazo. Abaixo de 6,23, o ativo pode buscar suportes em 6,17 e 5,93, enquanto a retomada de força compradora exigiria fechamento acima de 6,32, projetando 6,43 e 6,60. O IFR sugere repique técnico de sobrevenda, o que pode favorecer o euro em relação ao real no curtíssimo prazo.

A correlação negativa entre euro e dólar indica que eventual recuperação da moeda europeia poderia limitar a queda do dólar frente ao real nos próximos pregões.

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